Diocese de Santo André

Quando eu cheguei aqui… Por Sheila Vale

Quando eu cheguei aqui… A diocese de Santo André já tinha 30 anos de vida! Era 08 de junho de 1984 em Ribeirão Pires. Como filha desta diocese fui marcada em 07/07/1984 dia do meu batismo na Capela Nossa Senhora Aparecida, Quarta Divisão, Paróquia Sant’Anna, com Padre José Raschele. Aqui começa a minha história, sem saber a grandiosidade desta diocese, sem saber ainda, que eu a pertencia. Nascida em uma família católica não praticante, eu me vi enraizada na igreja quando iniciei a “Catequese para a Primeira Eucaristia”, em 1994 na mesma capela em que fui batizada, celebrada em 1996 pelo Padre Wanderlei Ribeiro. E era assim que se dava a preparação para esse momento tão sublime e que na época eu nem entendia, o encontro com Jesus Eucarístico. Daquele dia, daquele encontro eu nunca mais me distanciei. Em 1996, com 12 anos eu queria estar lá, na Paróquia Sant’Anna, era onde eu passava as minhas manhãs, onde auxiliava na catequese, eu aprendi tanto… E não aprendi tudo… Estamos em constante aprendizado.
Em 1997 iniciei a “catequese para a Crisma” e os envolvimentos pastorais cresciam. Foram 16 anos a serviço do Reino neste lugar, neste período fui catequista, coordenadora da catequese paroquial e regional e aprendi mais e mais, foram nos encontros regionais e diocesanos que fui aprendendo e adquirindo  o sentido de pertença à diocese. Nossa igreja ultrapassava os portões, as vilas, os bairros, as cidades… É tudo tão grandioso…  Aprendi muito com os padres que por lá passaram: Pe. José Raschele, Pe. José Silva, Pe. Mateus e Pe. Alex , sou grata pelas marcas que deixaram em minha vida, me ensinaram  o que verdadeiramente é essencial em nossa vida, vivi muitas alegrias, fiz amizades para vida toda, perdi pessoas…Aprendi como ser Igreja e também como não ser!

Foram 16 anos muito intensos e felizes. Em 2012, encerrei a missão de catequista na paróquia Sant’Anna e parti para a Paróquia Santa Luzia que neste ano (2019) celebra seus 20 anos, aqui aprendo até hoje, novamente com padre José Silva, depois padre Everton Gonçalves e agora com Padre Clemilson. No ínício eu busquei desacelerar, aquele momento em que você quer apenas sentar no banco da igreja e ouvir, experimentar a proximidade do Cristo sem a agitação e as responsabilidades de uma coordenação, mas… As coisas não acontecem como a gente quer, quando se aceita viver o chamado do Senhor…Em 2012 entrei para a equipe de leitores da Paróquia Santa Luzia com a ideia de que seria só isso… Mais uma vez o Senhor me chamou… Em 2016 fui convidada para coordenar a Pastoral Litúrgica Paroquial com objetivo de integrar organicamente a ação pastoral da paróquia como um todo, uma vez que “é preciso considerar que as mudanças na Igreja, principalmente na sua forma de evangelizar, constituem a sua identidade de acolher o que o Espírito Santo dá a conhecer em diferentes momentos históricos” (CNBB, Doc 100. Comunidade de Comunidades: Uma nova paróquia, nº9)

As mudanças, deixar-se conduzir pelo Espírito Santo, mas uma vez me coloquei à serviço do Reino e desta diocese…O trabalho é árduo, é muitas vezes cansativo, mas o Espírito Santo nos conduz. Os encontros regionais e diocesanos de liturgia enriqueceram a minha vida pastoral.Em 2017, aconteceu na Capela Nossa Senhora do Pilar, a Romaria Diocesana que reuniu cerca de 5 mil pessoas e que alegria nossa Paróquia viveu em receber parte desta diocese em nossa capela mais antiga, foi uma experiência grandiosa, aqui recebi o convite para entrar na Equipe de Celebrações Diocesanas e não aceitei no mesmo ano, eu não me sentia preparada para assumir esta responsabilidade…um ano depois o convite veio novamente, insistente, sem opção de dizer não. Através do Pe. Guilherme Sanches entrei nesta equipe que auxilia e organiza as celebrações litúrgicas diocesanas, eu nem conhecia esse mundão de celebrações e ritos…Parecia tudo tão distante pra mim em 1996, da Capela Nossa Senhora Aparecida do bairro  para a Catedral Diocesana, cada uma com sua importância me fizeram crescer espiritualmente e em comunidade,  aumentaram a minha fé e se ao longo do caminho vieram as dificuldades, as desavenças da vida em comunidade, que não são fáceis, vieram também a força e a coragem, pois como diz o meu querido e primeiro pai espiritual,Padre José Raschele “ninguém perde o que não tem!”

Hoje, rendo graças pelos 65 anos da diocese e nos meus 20 e poucos anos de serviço pastoral, posso dizer que muito aprendi e continuo aprendendo, estejamos todos dispostos a servir pois…”A messe é grande e os trabalhadores  são poucos.” Mt 9, 37.

*Artigo por Sheila Vale – Paróquia Santa Luzia – Ribeirão Pires

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