Diocese de Santo André

Ensaio do Novo Hinário Litúrgico agrega conhecimento para 400 cantores e músicos

Setor Música da Diocese de Santo André promoveu lançamento do Fascículo I que reuniu integrantes de paróquias das dez regiões pastorais

Com a participação de 400 músicos e cantores de paróquias das dez regiões pastorais, o Setor Música da Diocese de Santo André lançou no sábado (10/08), o Fascículo I do Hinário Litúrgico Diocesano, em evento realizado no salão da Igreja Matriz de São Bernardo – Basílica Menor da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem. O ensaio mistagógico foi conduzido pelo maestro do Coral Diocesano, Diego Muniz. O bispo Dom Pedro Carlos Cipollini também integrou o encontro.

Os trabalhos se iniciaram com o café da manhã e a oração inicial. Em seguida, o coordenador da Comissão Diocesana de Liturgia, Pe. Guilherme Franco Octaviano foi o responsável pela introdução da atividade. O sacerdote salientou que esse é o primeiro grande evento organizado pela comissão de representantes regionais eleita na Assembleia do Setor Música, realizada em julho do ano passado.

“É uma alegria muito grande para nós perceber que o nosso hinário está colocando em prática aquilo que são as prioridades de nossa diocese, principalmente acolher a todos. A adesão foi muito boa. A música, a evangelização, a catequese, toda essa experiencia litúrgica que o canto favorece tem chegado e atingido a todos”, comemora Pe. Guilherme.

Esse Fascículo contém as partes fixas da celebração: ato penitencial, hino de louvor, profissão de fé, Santo, aclamação memorial, doxologia, cordeiro de Deus, além do Pai Nosso, saudação inicial e orações eucarísticas. As letras são disponibilizadas em partitura e em cifra, para a melhor recepção e execução de todos.

“É muito flexível, variado e pode ser explorado com liberdade e diálogo. Quem quiser colocar em prática, pode dialogar com o padre e ser aplicado desde já, com toda a criatividade nas comunidades”, enfatiza.

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Ensaio mistagógico

Segundo o maestro do Coral Diocesano de Santo André, Diego Muniz, o encontro também teve o objetivo de resgatar a tradição das formações que une músicos e cantores de todas as paróquias do Grande ABC.

“É uma forma muito prática de ensinar as músicas para as pessoas e as mesmas já assimilarem e levarem o conhecimento para as suas paróquias”, atesta.

De acordo com o regente, outro ponto a se destacar é a renovação do repertorio ordinário das missas na diocese. “Por muito tempo ficamos com as mesmas músicas. Essa atualização partia das próprias pessoas e uma vez que não tinham uma formação específica, colocavam nas missas músicas não alinhadas com a liturgia. E o hinário vem com essa proposta de um novo suporte, um material para cantar de acordo com o que se propõe no missal”, explica.

O grande desafio é promover a unidade e padrão nas celebrações em uma diocese com enorme densidade demográfica e diferentes realidades.

“E o hinário contempla tudo isso. É volumoso e dialoga com as diversas características da diocese. É muito plural e vai agradar a todos”, garante.

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Instrumento de evangelização

Antes do almoço, o bispo diocesano Dom Pedro compareceu ao encontro para uma explanação sobre a importância da música nas celebrações como uma ferramenta evangelizadora. Sua fala motivou as equipes de músicos e cantores das paróquias a celebrarem de acordo com as orientações do hinário.

“A música é para evangelizar, louvar a Deus, em sintonia com as circunstâncias que o povo está vivendo, o mistério que está sendo celebrado. Aliás, a música na liturgia deve ter tudo a ver com a palavra proclamada e com aquilo que está sendo celebrado”, ensina.

Ainda segundo Dom Pedro, o canto e a música devem ter funções que remetam a Igreja em saída, sempre mencionada pelo Papa Francisco, e de uma missão permanente que resgate pessoas distantes de Deus ou mesmo acolha aqueles que não conhecem Jesus Cristo.

“Temos um instrumento de evangelização e missão muito grande, que são as nossas celebrações litúrgicas. Tem pessoas que há muito tempo deixaram de vir a nossa igreja ou mesmo aquelas que não conhecem a nossa fé. E se a celebração é bem feita, inclusive com cantos que tocam a alma e o coração, resgata católicos ou mesmo aqueles que deixaram de ser, podem voltar”, analisa.

No período da tarde, o coordenador do Setor Música junto à comissão dos representantes regionais, realizou uma breve pregação sobre a relevância dos dons de cada participante.

“Se Deus te deu o dom para cantar, faça isso. Se Deus te deu o dom para tocar um instrumento, toque. Faz sentido. É um tesouro que Deus nos deu. Se nos entregarmos com insegurança, a nossa vida não vale a pena. Por isso que precisamos arriscar. E com Maria, mesmo em meio ao vale árido, atravessá-lo de cabeça erguida, com a certeza de que com a graça de Deus, Maria também nos guia nesse caminho de evangelização”, reflete.

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Momento ímpar

A coordenadora regional do Setor Música – Região Mauá, Elisângela da Silva de Oliveira Souza, 45 anos, destaca que o ensaio mistagógico foi um momento ímpar para a história da música litúrgica em todos os setores da Diocese de Santo André. De acordo com ela, todos estiveram empenhados em realizar a união litúrgica musical, dividindo conhecimento e observando o comprometimento dos participantes em realizar algo novo e transformador.

“Entender as partes fixas da missa nesse primeiro fascículo é primordial para a inclusão do novo músico no mistério pascal. Isso é ação mistagógica. Foi exatamente o que o ensaio proporcionou. O início de uma nova fase dos nossos ministérios de música nas missas e celebrações de forma assertiva dentro da liturgia proposta”, avalia a diretora consultora.

A cabeleireira Maria de Lourdes Melo Lopes, 69 anos, participa desde 1983 da comunidade da Paróquia Santo Antônio, no Bairro Batistini, em São Bernardo. Ela atua como catequista de adultos, zeladora do Movimento Mãe Rainha e fundou o coral na igreja, em 2011.

“É muito bom a convivência em comunidade, pois partilhamos conhecimento, ajudando na necessidade de um para o outro. Esse hinário contribuíra muito para o nosso crescimento, enquanto igreja”, comenta.

Salmista há 15 anos na Paróquia Jesus de Nazaré, na Vila São José, também na cidade são-bernardense, a diarista Sandra Santos Vilela, 55 anos, considera um evento único com formação importante para todos os músicos e cantores das paróquias da diocese.

“Adoro cantar. Vivenciar nossa fé com as pessoas é bom para o espírito e para a alma”, frisa.

Não perca as próximas visitas regionais do Setor Música!

24 de agosto (São Bernardo – Centro)

14 de setembro (São Caetano do Sul)

19 de outubro (Diadema)

30 de novembro (Mauá)

Mais informações pelo e-mail: setormusica@diocesesa.org.br e pelo site da Diocese de Santo André.

Confira as fotos aqui

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