Diocese de Santo André

Comunicado à Diocese

 

 

 

 

COMUNICADO À DIOCESE

Sec.Ep.151/19

 

É com pesar que comunicamos à nossa Diocese o falecimento do Revmº Sr. PADRE BENJAMIN ROS IBÁÑEZ, sacerdote incardinado na Diocese de Santo André desde 17 de fevereiro de 1972 vindo a se tornar emérito em 31 de maio de 2006, ocasião em que retornou para sua pátria, Espanha, passando a residir na Residência Sacerdotal Esclavas do Amor na cidade de Navarra onde veio a falecer de parada cardíaca, dia 07 de fevereiro deste ano de 2019 com a idade de 91 anos e dez meses, sendo sepultado no mesmo dia. A notícia de seu falecimento chegou-nos somente hoje dia 13 de setembro.

Padre Benjamin nasceu em 12 de outubro de 1927 em Esteñoz/Navarra (Espanha), entrou no seminário dos padres Agostinianos Recoletos sendo ordenado sacerdote na catedral de Granada em 29 de junho de 1951. Veio como missionário para o Brasil em 09 de novembro de 1951, fixando-se na comunidade religiosa de sua ordem em Manaus-AM onde foi vigário cooperador na paróquia de Santa Rita (1952-1960). Em seguida foi cooperador da Paróquia São José em Belém-PA (1952-1960). Transferido para São Paulo exerceu o cargo de Vigário Cooperador da Paróquia Nossa Senhora da Saúde e Capelão do Hospital São Paulo (1962-1965). De 1966 a 1971 foi pároco da Paróquia São João Batista no bairro Jabaquara em São Paulo. Foi quando saiu da sua Ordem Religiosa e pediu a Dom Jorge Marcos de Oliveira para que após a devida exclaustração o incardinasse na Diocese de Santo André, o que foi feito em decreto de 17 de março de 1972. Na Diocese de Santo André Pe. Benjamim foi Capelão do Colégio Imaculada Conceição em Mauá e Pároco da Paróquia São Vicente de Paulo em Mauá de 14 de maio de 1972 até 31 de maio de 2006 quando de sua emeritude, 34 anos, portanto. Ocupou também o cargo de membro do Conselho de Presbíteros.

Ao Padre Benjamin Ros Ibañez a gratidão imorredoura da Diocese de Santo André, em especial a gratidão de seus ex-paroquianos, da Paróquia de São Vicente de Paulo em Mauá. Seu testemunho ficará marcado na mente e nos corações dos fiéis. Viveu o Evangelho do Bom Pastor na simplicidade e fidelidade. Morou em alguns cômodos ao fundo da igreja Matriz de S. Vicente, ensinou com seu bom exemplo a pobreza que aprendeu em sua época como religioso agostiniano. Desprendido de bens materiais e dos fiéis que pastoreou por trinta e quatro anos, voltou para sua pátria a fim de não ser pesado à Diocese. Viveu seus últimos anos no silêncio e na prece, conformando-se a Jesus nos seus anos de Nazaré, sem nada exigir ou pedir: “Também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos foi mandado, dizei: somos servos inúteis; fizemos o que deveríamos fazer” (Lc 17,10). Este homem de verdadeira espiritualidade sem propaganda, como Jesus, morreu e foi sepultado no mesmo dia, no silêncio das orações dos poucos parentes e amigos, inclusive os daqui, de sua antiga paróquia, que sempre o acompanhavam com o carinho de seus contatos e preces. “Vinde bendito de meu Pai! Receba por herança o Reino preparado para vós desde a fundação do mundo”(Mt 25,34). Santo André, 13 de setembro de 2019.

 

Dom Pedro Carlos Cipollini
Bispo da Diocese de Santo André

Compartilhe:

“A paz começa na justiça e na fraternidade”, afirma Dom Pedro na primeira missa do ano

nomeacoes

Nomeações – 01/01/2025

Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus: Esperança e Fé na Véspera de Ano Novo

Paróquia Santo Antônio é dedicada a Deus

Diocese de Santo André inicia Jubileu Ordinário com celebração e peregrinação

De onde vem a paz?

Missa do Dia de Natal reafirma o convite à alegria e fé em Jesus Cristo

Homilia da Noite de Natal

Na Noite de Natal, Dom Pedro destaca a pobreza e humildade do Menino que salva o mundo

Jubileu de Ouro: 50 anos da Paróquia Santo Antônio celebrados com gratidão