Diocese de Santo André

Dom Pedro participa da 17ª Semana de Direito Canônico

No dia em que foram celebradas homenagens aos professores, 15/10, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, participou do segundo dia da 17ª edição da Semana de Direito Canônico, na Faculdade de Direito Canônico São Paulo Apóstolo, no bairro do Ipiranga, na capital paulista. Ele palestrou sobre as responsabilidades dos bispos para uma plateia formada por alunos de mestrado, doutorado, participantes leigos e padres de várias dioceses.

A programação baseada na Carta Apostólica sob forma de Motu Próprio do Papa Francisco “Vos estis Lux Mundi” contou com três dias: na segunda, a apresentação da aplicabilidade com o Cônego Martin Segú Girona; na terça, a palestra com Dom Pedro; e no encerramento desta quarta, com o vice-decano da Faculdade, Pe. Carlos Roberto Santana da Silva, abordando a implicação penal.
Na introdução, Dom Pedro recordou documentos da Igreja, para depois falar sobre o ministério do bispo na Igreja, numa abordagem teológica, e o bispo em exercício da justiça e do direito; o bispo defensor dos pobres e cuidado com os frágeis; a responsabilidade dos bispos e superiores gerais; e o empecilho de uma pseudo misericórdia e o clericalismo.

“A consciência é o primeiro de todos os vigários de Cristo, diz o cardeal Newman (canonizado no dia 13 de outubro, pelo Papa Francisco), numa carta ao Duque de Norfolk, e citada no Catecismo da Igreja Católica (nº1778). Então, respondendo a pergunta sobre a responsabilidade dos pastores no Motu Próprio “Vos estis Lux Mundi”, tudo que falei terminando por fidelidade a própria consciência”, enfatiza Dom Pedro.
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Olhar da Igreja
Na avaliação do vigário judicial e presidente do Tribunal Eclesiástico da Diocese de Santo André, Pe. Jean Rafael Eugênio Barros, o tema da semana esteve alinhado com a intencionalidade do sumo pontífice, acerca dos menores e das pessoas vulneráveis. “Como a Igreja cuida dessa realidade e como ela trabalha diante da norma, da lei para sua aplicabilidade”, frisa.
De acordo com Pe. Jean, o ponto alto da palestra de Dom Pedro foi justamente essa responsabilidade que o bispo como pastor próprio e pai da comunidade, tem para cuidar das suas ovelhas. “O modo pelo qual deve-se aplicar a justiça com dignidade. Uma justiça que não vai contemplar uma realidade de corporativismo, mas uma justiça que vai aplicar uma realidade do delito cometido com as suas consequências. Mas dando a oportunidade simplesmente de acudir aquele que foi lesado, dando direito a uma responsabilidade de ser ouvido dentro da própria igreja”, ressalta.
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Avaliações
Coordenadora da Pastoral Familiar no Regional Sul 1 da CNBB, Osmarina Pazin Baldon avaliou positivamente a palestra, ao destacar reflexão do bispo, ao dizer que a nossa igreja não está suspensa no céu, mas inserida no mundo com suas fragilidades. “E que a obra missionária é corrigir os que erram. Educar, na verdade. E que a igreja não pode proteger autores de delitos contra inocentes”, sintetiza. Aluno na Escola Diaconal, Robin Januário considerou excelente a explanação do bispo. “Dom Pedro pontuou que é dever de todos, sobretudo, dos que estão à frente da Igreja, sucessores dos apóstolos, os bispos, professarem os conselhos evangélicos, praticarem a justiça, o amor e a caridade para as pessoas que sofrem algum tipo de abuso”, comenta.

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