Diocese de Santo André

Café da Solidariedade: expressão da luta por direitos e dignidade

Organizado pela Pastoral da Operária da Diocese de Santo André e com apoio de movimentos da igreja, o Café da Solidariedade acontece há quase duas décadas e traz muitos frutos para aqueles que são os prediletos de Deus, muitos deles desempregados e precisam do alimento e de uma luz para reencontrar o caminho da dignidade e vencer na vida.

E para coroar os trabalhos de 2019, o encerramento das atividades aconteceu com as duas edições especiais de Natal, na Praça do Carmo, ao lado da Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Santo André (02/12), e na Praça da Matriz, em frente à Basílica Menor da Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, em São Bernardo (09/12). Ao longo de 2019 foram servidos uma média de 14,5 mil cafés, acompanhados de pães. São 45 voluntários trabalhando: 15 em São Bernardo e 30 em Santo André.

Em Santo André, o café foi criado em 2000. Portanto, completará duas décadas no próximo ano. Em São Bernardo, ação existe deste 2005.

8º Plano de Pastoral

“De acordo com o 8º Plano de Pastoral, nos colocamos nesta atividade, como uma ação solidária, mas que não sendo diária, mas mensal, visa não somente fornecer alimento para as pessoas, mas sim fornecer incentivo para que as pessoas despertem em si, o sentimento da solidariedade pelo próximo e também percebam a importância da gratuidade na vida”, comenta o coordenador diocesano da Pastoral Operária, Gilmar Ortiz.

Vicariato para Caridade

A ação também está em sintonia com o Vicariato Episcopal para Caridade Social – criado oficialmente na Solenidade de Santo André Apóstolo, no dia 30 de novembro – que tem como principal objetivo ser uma instância que reúna todas as diversas expressões da caridade, seja as paróquias, pastorais sociais, movimentos, leigos, congregações, instituições, como um instrumento de comunhão e rosto verdadeiramente eclesial para uma continua requalificação evangélica e técnica do trabalho a serviço da vida plena para todos, à luz da doutrina social da Igreja.

Como participar

Em Santo André, mensalmente na 1ª segunda, das 8h às 10h30, na Praça do Carmo. Em São Bernardo, mensalmente na 2ª segunda, das 8h às 10h30 da manhã, na Praça da Matriz. Para contribuir e ajudar na organização desta data e demais cafés que acontecerão ao longo do ano de 2020, entre em contato com o coordenador diocesano da Pastoral Operária, Gilmar Ortiz, no telefone: 97463-3174, ou com Toninha, no telefone: 98249-7086. E-mail: pastoraloperaria@diocesesa.org.br

As pessoas também podem fazer contato pessoalmente, nas reuniões da Pastoral Operária, toda segunda e na quarta terça-feira de cada mês, às 14h, no 5º andar do Edifício Santo André Apóstolo da Cúria Diocesana – Praça do Carmo, 36, Centro da cidade andreense.

Sobre o Café da Solidariedade

É um evento celebrativo e cultural: temos a mesa com café e pãozinho; apresentação de música; informações e a oração. O café é um ato, com a finalidade de denunciar o desemprego, anunciar novas formas de trabalho e reivindicar melhorias e direitos para os trabalhadores e as trabalhadoras.

Coloca-se a mesa com café, pão e manteiga, servidos para todas as pessoas que se aproximarem. A música dos violeiros da Pastoral Operária é tocada ao vivo no local. O evento é mensal e em todos esses anos, representa uma simbologia contra o capitalismo, pois demonstra e incentiva nas pessoas, o espírito da gratuidade, representado pela distribuição gratuita dos alimentos, ao contrário do sistema capitalista que valoriza o lucro, a concorrência e o mercado.

Durante os cafés, são distribuídos folhetos com informações úteis aos trabalhadores. Os cafés são importantes porque ajudam a denunciar (tribuna livre) e também, anunciar (aprender uns com os outros). A própria simbologia do café já desmonta características do sistema capitalista.

Nos cafés, dá-se o testemunho da “gratuidade”, mostrando a importância de outros valores, que não são dinheiro, nem bens materiais. Nesses cafés, as pessoas se sentem bem (tanto os que servem, como os que são servidos), porque ocupam espaços, têm voz. Com eles, conquistamos voluntários/as para o nosso grupo. Consideramos os cafés, como um verdadeiro “lava-pés”.

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