Cerca de 600 pessoas prestigiaram a Solenidade Oficial de Santo André Apóstolo ocorrida no sábado (30/11), na Igreja Matriz de Santo André, na Vila Assunção, cidade andreense. Durante a celebração presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro – que também contou com a presença especial de seu irmão, Dom Luiz Antônio Cipollini (bispo da Diocese de Marília), além do Superior Regional da Região Sul-americana Nossa Senhora Mães dos migrantes, Pe.Algacir Munhak, sacerdotes, diáconos e seminaristas – destaques para o legado do padroeiro diocesano, o decreto da criação do Vicariato Pastoral para a Caridade Social e o projeto de lei, de autoria do presidente da Câmara dos Vereadores, Pedrinho Botaro, e aprovado pelo Executivo Municipal, que tornou Santo André padroeiro oficial do município. Em sua homilia, Dom Pedro exaltou André como um exemplo para nossa ação diária de evangelização, missionário e fundador de comunidade de fé e vida. “Santo André não é somente um santo, um apóstolo, mas um modelo para nós como Igreja”, frisa.
Sintonia com o Sínodo
O bispo diocesano também mencionou a trajetória do apóstolo, ao citar as prioridades do Sínodo Diocesano em sintonia com os episódios da vida de André. “Nosso sínodo colocou como meta justamente ser uma igreja de acolhida, como André acolheu aqueles que queriam ver Jesus. Queremos ser uma igreja que acolhe todos que querem ver Jesus. Uma igreja capaz de mostrar Jesus”, salienta. “Santo André, um homem da Igreja. Isso é bonito de considerar numa época em que nós somos tentados a sermos cristãos sem igreja, sem comunidade. Porque o individualismo é tão grande. Mas Deus tratou de chamar e salvar em comunidade. Ele chama você, como chamou os apóstolos. Mas depois você tem que segui-lo, fazendo parte de uma comunidade”, complementa, sobre o comprometimento como cristão católicos na sociedade atual.
Palavra do irmão
A convite de Dom Pedro, Dom Luiz Antônio participou da celebração do padroeiro e agradeceu a receptividade do povo diocesano. “Estar aqui hoje é uma experiência importantíssima, até porque encontrei pessoas que tem parentes na Diocese de Marília, nas cidades de Oswaldo Cruz, Dracena, Adamantina”, revela.
Para ele, a experiência de integrar a celebração com o irmão e presenciar a criação do Vicariato para Caridade Social foi muito especial.
“Papa Francisco tem feito vários apelos, inclusive, instituindo o Dia do Pobre. E o Vicariato para Caridade numa diocese é este braço da Igreja que vai atuar em favor dos excluídos, dos que estão precisando ser incluídos na sociedade, na igreja, nas nossas famílias. Rezo pela intercessão de Santo André, que é o primeiro ser chamado por Jesus Cristo, para que nós sejamos os primeiros a amar, a perdoar e a partilhar o nosso pão”, sintetiza.