Diocese de Santo André

Campanha da Fraternidade propõe compaixão para vencer egocentrismo

[vc_row][vc_column][vc_column_text]Após grande mobilização da Diocese de Santo André, cerca de 180 pessoas lotaram o auditório Dom Jorge Marcos de Oliveira do Edifício Santo André Apóstolo, no Centro da cidade andreense, para participar da apresentação da Campanha da Fraternidade 2020, realizada na noite de terça-feira (04/02), que reuniu membros de pastorais, leigos e leigas, padres e diáconos de diversas paróquias das dez regiões pastorais.O educador e filósofo Jerry Adriano Villanova Chacon, que também é integrante da Comissão Diocesana da Campanha da Fraternidade, proferiu a palestra sobre o tema da CF 2020 “Fraternidade e vida: dom e compromisso” com o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34).

Em sua exposição, Jerry relembrou a origem da Campanha da Fraternidade, em 1961, quando três padres, responsáveis pela Cáritas no Brasil, idealizaram uma campanha com o objetivo de levantar fundos para assistir aos pobres. A CF seria realidade pela primeira vez na Quaresma de 1962, em Natal, capital do Rio Grande do Norte. Diante do êxito da iniciativa, um ano depois, a Campanha da Fraternidade seria realizada em 16 dioceses do Nordeste e, em 1964, pela primeira vez em nível nacional, sendo organizada pela CNBB com o tema: “Igreja em Renovação”, que nasce no contexto do Concílio Vaticano II.

Prática da campanha
Sobre o tema, Jerry reafirmou a importância da vivência da campanha no período quaresmal, em sintonia com o texto-base, que é uma síntese daquilo que o Papa Francisco propõe, que é a superação de uma globalização da indiferença pela lógica da revolução do cuidado. “Esse é o grande mote, a chave de leitura do texto-base é aquilo que podemos viver nas comunidades e fazer a experiência de superar a lógica da indiferença, da negação do outro e, ao mesmo tempo, se colocar no lugar daquele que está caído, até porque em nossa existência, muitas vezes estamos caídos pelo caminho. Enfim, uma reflexão de como podemos nos posicionar como cristãos nessa sociedade marcada pelo individualismo”, avalia. Jerry complementa dizendo que “somos convidados a olhar a realidade como Jesus olha, sentir como Ele sente e agir como Ele age, ao vivenciar as questões práticas da campanha em encontros organizados nas comunidades, levantar os problemas, propor soluções, pensar nas condições de vulnerabilidade e assim enfrentar o desafio que é colocado em nossa sociedade atual”, finaliza.

Sintonia com o Sínodo
Após a apresentação do encontro, o assessor diocesano da Campanha da Fraternidade, Pe. Frei Geraldo Santos, comemorou a grande presença de público, elogiou a interatividade com a plateia e correlacionou as prioridades elencadas pelo Sínodo Diocesano, por uma Igreja acolhedora e missionária, com os objetivos da CF 2020. “A nossa diocese não é feita de um lugar concreto. O povo da diocese é assim, temos muitas realidades, como no Brasil. Existem várias formas de viver o evangelho e nesse ano o tema é tão bonito, tocante. Cuidar, porque nós muitas vezes estamos caídos e precisamos do abraço. E nada como ser igreja, para dentro da igreja, termos pessoas que nos abracem e nos acolhem”, analisa.

Acolhida e compaixão
Da Paróquia São João Batista, na Região São Bernardo – Rudge Ramos, a dona de casa Maria Benita Rodrigues Yamanaka, 59 anos, acredita que o aprendizado adquirido nesta noite contribuíra para os debates nas comunidades. “Estamos no meio de um turbilhão de pouca luz, cercados pela violência na sociedade. Por isso, precisamos nos reerguer para ajudar o outro, sob a luz do Espírito Santo e seguir os passos de Jesus”, destaca. Já a dona de casa Marilene Maria Santana Borges, 55 anos, da Paróquia São José Operário, em Mauá, compreende que a acolhida é essencial num mundo marcado pelo egoísmo e sem preocupação com o próximo. “O individualismo deixa muitas pessoas insensíveis. Olha o outro e não o enxerga. Não consegue dimensão de perceber o que está sentindo. Por isso, em nossas comunidades, a questão da acolhida, de saber o que outro passa e ter compaixão, isso está ficando para trás, nas próprias famílias, e isso precisa ser retomado”, comenta.

A vez da juventude
O estudante Rafael Messias Damasceno, 17 anos, da Paróquia Nossa Senhora da Prosperidade, em São Caetano, aplaudiu a iniciativa da Diocese, pois entendeu o sentido da campanha nesse ano. “Que precisamos ter esse olhar de caridade, olhar para o irmão, não só para si mesmo”. Segundo ele, os jovens necessitam de incentivo para participarem ativamente da campanha. “Conversei com padres e deram dicas de alguns livros para os jovens. Precisamos pensar com mais carinho nesta questão”, opina.

Abertura oficial
A abertura oficial da Campanha da Fraternidade 2019 ocorre na Quarta-Feira de Cinzas (26/02), com a celebração eucarística presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, às 19h30, na Catedral Nossa Senhora Do Carmo.

 

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