Diocese de Santo André

Propagar o amor de Cristo: o legado da missão dos seminaristas

“Guardem no coração, o perfume desses momentos nos quais vocês encontraram-se com os irmãos e irmãs que futuramente serão certamente o campo da missão de vocês. E através deles, Deus fala conosco.” A mensagem do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini dita na manhã de sábado (1º/02), durante a Santa Missa realizada na Paróquia São Vicente de Paulo, no Parque São Vicente, em Mauá, fez parte do encerramento da missão dos 29 seminaristas da Diocese de Santo André, que percorreram a cidade mauaense ao longo de uma semana.

Espírito missionário
Os candidatos ao sacerdócio foram acolhidos por famílias próximas às 13 paróquias do município e participaram de visitas à hospital, casa de repouso, ações pastorais nas ruas, bate-papo nas casas e momentos de espiritualidade com jovens e leigos nas igrejas. Também participaram da Santa Missa de encerramento, os reitores das três casas de formação: Pe. José Aparecido Cassiano (Seminário de Teologia), Pe. Hamilton Gomes do Nascimento (Seminário de Filosofia) e Pe. Vagner Franzini (Seminário Propedêutico); o pároco anfitrião Pe. William Mariotto Torres;  além de párocos e administradores paroquiais das demais paróquias de Mauá, bem como fiéis da região.

Antes da celebração, os seminaristas participaram de um diálogo com o pastor da Igreja Católica no Grande ABC, a fim de avaliarem a experiência adquirida no diálogo com as famílias e destacarem diversos pontos do aprendizado acumulado. A edição deste ano teve como tema “Ai de mim se eu não pregar o evangelho” (1Cor 9,16).

Presença de Cristo
“O amor de Cristo move os missionários. Jesus é aquele que nos fortalece, nos envia, mas também nos mantém em todos os momentos da missão.  “Eu estarei convosco todos os dias até o fim dos tempos”. É uma promessa que Ele cumpre. O verdadeiro missionário vai sentir sempre a força a presença de Cristo acalmando as tempestades e fazendo com que seja o seu porto seguro, onde o Senhor espera”, sintetiza Dom Pedro, ao referendar Jesus, o grande missionário do Pai, e Maria, como a profeta de Deus, como os exemplos para uma vida de missionariedade dos seminaristas. “A grande virtude de Maria, além da humildade, é a disponibilidade. Ela estava disponível a Deus e pronta para o que Deus queria dela”, complementa, ao dizer para os seminaristas estarem sempre atento aos sinais de Deus em suas vidas.

Legado e frutos da missão

Algumas famílias acolheram os seminaristas em diferentes bairros da cidade, muitos deles próximos as paróquias. Uma delas resumiu praticamente o sentimento de todas em uma palavra: felicidade. “Ficamos felizes em receber o Jhonatan. Rezo para que siga firme no caminho de Deus, assim como seus colegas seminaristas. Que ele seja o menino de ouro que vai acompanhar Jesus e fazer tudo de bom para a humanidade. As portas sempre estarão abertas. Vamos sentir saudades”, comenta a dona de casa, Maria Aparecida Ferreira Jofre, 76 anos.
Por sua vez, o marido Miguel Arcanjo Araújo, 82 anos, não escondeu a emoção por ter recebido, segundo suas palavras, um enviado em Deus em sua casa. “É muito gratificante. Espero que continuemos unidos para sempre. A hora que ele quiser estaremos à disposição dele. Que Deus abençoe sua caminhada, que não é fácil, mas ele vencerá com fé em Deus”, projeta.
A filha de Maria e enteada de Miguel, Sueli Jofre do Amaral, 57 anos, complementa com orações para que Jesus Cristo conduza os passos de cada seminarista. “Nós somos simples, mas nosso coração é grande. Que Deus cuide deles. O Jhonatan É como um filho para nós”, atesta.

Amizade e gratidão
Para o seminarista de Filosofia, Jhonatan Kauê Fernandez, 21 anos, o primeiro fruto desta missão é a amizade da família que o acolheu durante uma semana. “Sempre digo cada lugar que passamos, cada paróquia que visitamos, vamos dilatando nosso coração e vai ficando maior, porque entram novas pessoas em nossa vida. E na vida do padre é assim. Tem que ser um homem de coração grande para levar consigo todas as pessoas que fazem parte da sua vida. A palavra que fica é gratidão. A minha alegria é poder ser luz para eles e receber essa luz também que vem deles”, elucida.

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