Diocese de Santo André

Ano Vocacional: por mais operários para trabalhar na messe do Senhor

“A palavra de hoje nos fala dessa escolha de Deus por nós. Em Jesus, Deus faz uma Nova Aliança. Todo aquele que crê em Jesus faz parte dessa Nova Aliança. Quem ouve o que Jesus fala e coloca em prática se torna membro do novo povo de Deus. Recebe o batismo e uma missão: pregar o evangelho do reino e ser missionário.”

As palavras do bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, ressoam como gotas de inspiração para jovens e adultos atenderem ao chamado de Cristo neste Ano Vocacional Diocesano. Na celebração matutina do 11º Domingo do Tempo Comum (14/06), o pastor da Igreja Católica no Grande ABC prosseguiu a reflexão, ao reforçar a necessidade de novas vocações se colocarem a serviço da Igreja e do povo de Deus.

“A messe a ser trabalhada é grande, os operários são poucos, mas o poder de Deus é maior. Como diz o ditado, o pouco com Deus é muito, o muito sem Deus é nada. Neste Ano Vocacional lembramos o ano inteiro o pedido de mais operários para trabalhar na messe do Senhor”, conclama.

O Ano Vocacional na Diocese de Santo André surgiu pela questão da ausência das vocações e o objetivo principal é conscientizar as pessoas sobre a importância de uma cultura vocacional, bem como principalmente incentivar e despertar as vocações sacerdotais, sem deixar de valorizar os trabalhos dos religiosos e leigos em nossa diocese.

Com a tema “Acolho o teu Chamado”, a abertura ocorreu no dia 1º de dezembro de 2019, com a missa presidida por Dom Pedro, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, e tem seu encerramento previsto na Festa de Cristo Rei, no dia 22 de novembro de 2020.

 

Comprometimento com Cristo

Na meditação do Evangelho segundo Mateus (9,36-10,8), Dom Pedro disse que a missão de Jesus é movida pela compaixão e misericórdia, na pregação da palavra e de ações, engajando os apóstolos, assim como todos bispos, presbíteros e cristãos batizados a anunciar a vinda do Reino de Deus e mostrando que a fé no amor de Deus pode transformar as pessoas.

“É um testemunho missionário não apenas por palavras, mas por gestos que curam e expulsam os males, não só das pessoas, mas também da sociedade, dos relacionamentos”, frisa.

Em tempos de pandemia, o bispo sinaliza que Jesus não quer apenas a cura do corpo físico, mas também do coração do ser humano que não escuta e pratica a palavra de Deus.

“É fruto do modo que vivemos, tratamos a natureza e articulamos a sociedade. No Brasil temos uma pobreza estrutural, desigualdade social e sem ela seria mais fácil de vencer a Covid-19, assim como países europeus conseguiram enfrentar melhor as dificuldades impostas pela doença diante de uma justa distribuição de renda na Europa”, destaca.

“Então, Jesus quer curar as causas dos males, a saúde espiritual, mental e corporal, uma cura integral de cada pessoa”, complementa Dom Pedro, que tem presidido missas todas as quartas e domingos desde a segunda quinzena de março, em virtude da realização de celebrações sem a presença de fiéis, sendo transmitidas pelo Facebook da Diocese, diretamente da residência episcopal.

 

Santificação do Clero

O bispo diocesano também anunciou que presidirá a Missa pelo Dia de Oração pela Santificação do Clero, celebrado no mesmo Dia do Sagrado Coração de Jesus, acontecerá na próxima sexta-feira (19/06), às 9h, na Catedral Nossa Senhora do Carmo.

Sem a presença de fiéis, a celebração contará apenas com sacerdotes que não pertencem ao grupo de risco, seguindo todas as recomendações sanitárias, com utilização do uso de máscaras, álcool gel e distanciamento de 2 a 3 metros.

Leia a homilia na íntegra aqui

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