Desde o início da quarentena na segunda quinzena de março, em decorrência da pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, a Diocese de Santo André já realizou uma série de matérias e reportagens com mais de 40 pastorais, movimentos e grupos diocesanos (dados contabilizados até o dia 16 de junho).

Essa iniciativa enfatiza que, mesmo com a ausência de atividades com presença de público, a Igreja Católica no Grande ABC tem procurado incentivar a realização de transmissões online, telefonemas e bate-papos por videoconferências como forma de adaptar as ações e demonstrar unidade diocesana.

O convidado desta terça-feira (16/06) é o coordenador diocesano das Novas Comunidades, Reginaldo Rodrigues. Acompanhe o bate-papo:

1 – Quais atividades das Novas Comunidades têm ocorrido durante o isolamento social?

Em meio a esse tempo de pandemia, vejo que todas as comunidades estão realizando as suas atividades, de forma online, sejam formações geral ou pessoal dos membros, bem como encontros que estavam agendados e sendo realizados da mesma forma, logicamente sem a presença das pessoas. Mas observando as orientações da Diocese, essas atividades tem acontecido naquilo que tenho acompanhado em todas as Novas Comunidades.

2 – Quais adaptações ocorreram durante esse período de quarentena, em razão da ausência de eventos presenciais? 

Em meio a esse tempo, o que nós temos percebido das comunidades é que passou a ter uma necessidade maior dos meios de comunicação, seja videoconferência, seja lives no Facebook ou no Instagram. Então, as atividades, os acompanhamentos, os momentos fraternos têm acontecido dessa maneira. Sabemos que não é a melhor forma, mas precisamos seguir dessa maneira. Então, a quarentena tem sido vivida naquilo que percebo dos carismas das Novas Comunidades.

3 – Como avalia os desafios das Novas Comunidades pós-pandemia?

Creio que o grande desafio da evangelização pós-pandemia para as Novas Comunidades, primeiro seja a adaptação dessa realidade inicial que vai ser as reuniões com distanciamento e assim sucessivamente. Mas de forma particular, vejo um grande desafio de alcançar as almas, que talvez por conta desse tempo de muitas lives, de muita evangelização à distância, que isso possa gerar nas pessoas uma certa acomodação.

Aqueles que já não tinham tanto desejo de ir até as igrejas, podem correr o risco de não ter nenhum desejo. Então, as Novas Comunidades, como qualquer atividade pastoral, devem ter aí essa “Igreja em saída” que o Papa Francisco pede, ou seja, a busca daqueles que estão afastados. Creio que esse seja o maior desafio neste momento.

4 – Deixe uma mensagem de fé e esperança aos membros das Novas Comunidades.

Uma mensagem que eu gostaria de deixar a todas as Novas Comunidades, estando agora como coordenador diocesano, é que nós devemos viver o nosso carisma, o carisma que o Senhor nos chama. Vivendo o nosso carisma com profundidade, com oração, com intimidade, vamos superando esse tempo que estamos vivendo e a pós-pandemia. Porque o que sustenta a nova comunidade é a fidelidade ao carisma, consequentemente a Jesus Cristo e a sua Igreja. Então que cada comunidade esteja com olhar fixo em Jesus Cristo, por meio do chamado que o Senhor fez, e tudo dará certo. E que a Virgem Maria, Mãe e Nossa Senhora, interceda por nós e que nos leve a cada dia, ao coração do seu Filho, Jesus.

A Diocese de Santo André conta atualmente com 19 grupos das Novas Comunidades: Aliança da Cruz, Anunciação, Árvore da Cruz, Fanuel, Fidelidade, Filhos de Israel, Famílias Bethânia, Mãe Santíssima, Missão Belém, Missão Seja Luz, Missão Oráculo Santo, Missão Santa Faustina, Novos Céus, Padre Pio, Peregrinos do Amor, Coração Chagado, Coração Sagrado, Divina Misericórdia e Divina Missão.

Para mais informações sobre como participar das Novas Comunidades basta entrar em contato com Reginaldo pelo WhatsApp: 97579-7210.