Diocese de Santo André

Conheça a origem e o significado do Brasão da Diocese de Santo André

“A representação do brasão é para mostrar que a Diocese está presente no Grande ABC, tem na sua raiz a história com Nossa Senhora do Carmo e simultaneamente também todo esse histórico de pessoas que estiveram envolvidas no processo de industrialização e que compuseram desde o início, a formação da nossa Diocese (em 1954)”, explica o coordenador da Região Santo André – Centro, Pe. Fernando Rocha Sapaterro, responsável pelo processo criativo no início da segunda metade dos anos 2000.

A ideia da criação do brasão da Diocese de Santo André surgiu após a chegada de Dom Nelson Westrupp – atualmente bispo emérito – ao Grande ABC, que solicitou o estudo para a elaboração de um símbolo que representasse as características diocesanas. Todo brasão diocesano tem elementos que na heráldica (arte ou ciência cujo objeto é o estudo da origem, evolução e significado dos emblemas blasônicos, assim como a descrição e a criação de brasões) são composições formadas por um escudo e mais alguns elementos.

“O diferencial é que olhando para o brasão, parece que ele se abre ao meio como uma capa. Isso sempre lembra na heráldica, como uma representação da nobreza e da realeza”, destaca Pe. Fernando, que também é pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Santo André.

O brasão da Diocese de Santo André é composto por três campos, cuja divisão se faz pela representação de uma montanha em marrom. No campo em destaque, que se abre ao centro, encontram-se os cinco pães e dois peixes; no campo superior esquerdo, a “Estrela da Manhã”, e no campo superior direito, a representação de uma engrenagem, ambos sobre o metal dourado, que é a representação da dignidade, da virtude e da grandeza da Igreja Particular.

A Diocese apresenta-se pela Mitra ornada com a Cruz de Santo André, encimada ao escudo, sinal deste bispado, juntamente com as insígnias da Diocese: a Cruz e o Pastoral. Sob o escudo vai o listel branco com o nome: Diocese de Santo André.

Conheça o significado de cada parte do brasão:

Escudo – concebido, segundo a forma “chapé ployé” (manto dobrado) que é a representação de um manto ou da capa utilizada pelos clérigos nos ofícios e nas procissões. Isso sinaliza que o povo é um povo sacerdotal que se oferece a Deus no culto espiritual. No entanto, o culto espiritual adquire seu sentido de peregrinação – o labor e a faina diária, onde o cristão é chamado a ser testemunha de Cristo.

Sua forma é também a representação de uma montanha, local da manifestação de Deus – como em Moisés, em Elias e nas bem-aventuranças.

“A montanha lembra o escudo carmelita e que é uma menção direta à figura de Nossa Senhora do Carmo, cuja presença é referência da Igreja-Mãe da Diocese”, reflete Pe. Fernando.

Flanco superior esquerdo – brilha a “Estrela da Manhã”, sinal da Luz que ilumina os povos “uma luz que brilhará para os gentios e para a glória de Israel, o vosso povo” (Lc 2,32). Ao mesmo tempo, a estrela da manhã é aquela que anuncia o dia que se inicia, que não é qualquer dia, mas o dia sem ocaso, o Dia do Ressuscitado, o oitavo dia, o dia eterno.

A “Estrela da Manhã” é ainda uma das invocações marianas, pois é ela que traz o Cristo encarnado e Ressuscitado. Desse modo, a Igreja de Santo André é a porção do povo eleito e peregrino, que brilha no mundo, consciente de sua vocação à eternidade.

Flanco superior direito – aparece a figura de uma engrenagem que remete à origem e à memória de fundação da Diocese em meio ao povo operário, dentro da realidade industrial no Grande ABC.

“Tudo aquilo que está na história da composição da própria Diocese e o seu histórico de desenvolvimento e presença nos meios em que ela se faz presente”, salienta Pe. Fernando.

Essa realidade marca o rosto da Diocese, não só em relação ao operariado, mas sobretudo em relação ao trabalho – labor, cuja dignidade é consagrada por Deus e elevada por Jesus Cristo, quando diz: “o filho do carpinteiro” (Mt 13,55).

Ponta – o campo inferior central, que é iluminado e ilumina os dois campos superiores pelo formato do manto ou da montanha, traz a representação dos cinco pães e dois peixes.

“Primeiro, porque lembra justamente a figura de Santo André, padroeiro da Diocese, sendo o apóstolo que leva até Jesus, justamente o menino que tem os cinco pães e dois peixes (Jo 6,8-9). Simultaneamente, lembra também as sete cidades, pois são sete elementos, que recordam as sete cidades que compõem o Grande ABC, ou seja, a Diocese de Santo André”, explica Pe. Fernando.

O número sete é significativo em seu mais amplo aspecto: é o sinal divino da plenitude.

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