Você sabia quantas congregações religiosas existem na Diocese de Santo André? Quais são elas? As mais antigas? A mais recente? Neste Ano Vocacional Diocesano vamos conhecer um pouco mais sobre esses grupos que praticam os ensinamentos de Jesus Cristo na Igreja e na sociedade.
De acordo com o Anuário Diocesano de 2020, a Diocese de Santo André conta com 33 Congregações Religiosas/Institutos/Ordens e Associações Públicas de fiéis, das quais 20 masculinas e 13 femininas. São elas:
Masculinas
– Congregação do Santíssimo Redentor
– Congregação dos Missionários de São Carlos
– Congregação dos Oblatos de Maria Imaculada
– Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion
– Congregação dos Sagrados Estigmas de Nosso Senhor Jesus Cristo
– Ordem de Santo Agostinho
– Ordem dos Clérigos Regulares Somascos
– Ordem dos Frades Menores Capuchinhos
– Ordem dos Frades Menores Conventuais
– Fraternidade Missionária O Caminho
– Associação Pública de Fiéis de Direito Diocesano dos Missionários da Imaculada Padre Kolbe
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Femininas
– Congregação das Irmãs Beneditinas da Divina Providência
– Congregação das Irmãs Franciscanas Missionárias de Assis
– Congregação das Irmãs Franciscanas de Cristo Rei
– Congregação das Irmãs da Providência
– Congregação das Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeu
– Congregação das Irmãs do Apostolado Católico
– Congregação das Irmãzinhas dos Anciãos Desamparados
– Congregação de São João Batista
– Congregação Maria Imaculada
– Congregação Pias Operárias de São José
– Congregação Servas do Sagrado Coração de Jesus Agonizante
– Instituto Filhas de São José
– Instituto das Pequenas Irmãs de Santa Teresinha do Menino Jesus
– Instituto das Irmãs Clarissas Franciscanas Missionárias o Santíssimo Sacramento
– Instituto das Missionárias da Imaculada Padre Kolbe
– Irmãs Filhas de São Francisco de Sales
– Irmãs de Maria de Banneux
– Irmãs Servas do Sagrado Coração de Jesus
– Irmãs Ursulinas de São Jerônimo de Somasca
– Leigas Consagradas – Ordens das Virgens e das Viúvas
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Caminhada centenária
Seguindo o carisma do seu fundador, o beato João Batista Scalabrini (1839 – 1905), a Congregação dos Missionários de São Carlos é considerada a mais antiga em atividade na Diocese. Chegou à região em 1898, quando os missionários scalabrinianos começaram a prestar atendimento aos núcleos populacionais localizados ao longo da ferrovia, em São Caetano, Santo André, Ribeirão Pires e Paranapiacaba. Em 1904, os padres carlistas assumem a Igreja Matriz de São Bernardo; sete anos depois, a congregação também passa a administrar as igrejas matrizes de Santo André e Ribeirão Pires, onde permanecem até hoje.
Em 2016, o Centro de Apoio ao Migrante é inaugurado na cidade andreense como um local que oferece nova documentação, aulas de língua portuguesa, computadores para conversar com familiares, doações de cestas básicas e ajuda para recolocação no mercado de trabalho. A missão dos missionários scalabrinianos é evangelizar, acolher e amar os migrantes, especialmente os mais pobres e necessitados.
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Contemporâneas na missão
Na década de 1930, duas das mais antigas congregações religiosas chegaram à Diocese de Santo André: as Irmãs da Providência e as Filhas de São José, que continuam em atividade.
Após cinco anos no Brasil, as Irmãs da Providência recebem uma missão educativa para atuar em São Caetano do Sul. Em 1931 é inaugurado o Externato Santo Antônio, naquela época com o nome de Colégio Santo Antônio. No início, era uma escola para os filhos dos operários, em grande parte imigrantes italianos. “Proporcionar uma educação integral às crianças, adolescentes e jovens, sensibilizando e envolvendo educadores e educandos com a promoção da vida dos menos favorecidos”. Esse é o lema do trabalho desenvolvido pelas Irmãs na instituição católica.
Em 1986, as Irmãs da Providência, impulsionadas pela ação do Espírito Santo na Igreja, por meio da Pastoral do Menor – “Quem acolhe o menor, a mim acolhe.” – e pelos apelos do contexto social, iniciou um programa de atendimento assistencial às crianças e adolescentes no Bairro Prosperidade, situado na periferia de São Caetano. Nascia a Casa Padre Luis Scrosoppi.
Já as Filhas de São José estão presentes em nossa região há 87 anos, desde 1933, na cidade de Ribeirão Pires, onde tinham uma escola de Educação Básica e uma Unidade de Assistência Social até 2013. Hoje, em Ribeirão Pires, se encontra a Casa de Formação das Irmãs. Em 1970, as Irmãs Filhas de São José, abriram outra Casa em Santo André que foi a sede da Província até 2018 e atualmente é a Casa das Irmãs Idosas.
A Comunidade “Casa São José” presente na Vila Alpina conta com 13 Irmãs que se dedicam à oração, ao acolhimento de grupos que utilizam o espaço da casa para oração e encontros, bem como ao acolhimento das Irmãs da Província. O Instituto das Filhas de São José é uma Congregação de Irmãs que tem por Carisma a missão educativa com evangélica preferência pelos pobres e a juventude feminina. E sua espiritualidade é fundamentada no mistério do Verbo Encarnado e no espírito da Família de Nazaré.
Construção do legado
Comunidade religiosa existente há 15 anos, a Missão Belém chegou ao Grande ABC na segunda metade dos anos 2000, sendo considerada uma das caçulas em nossa Diocese. O carisma do movimento religioso é ser família para quem não tem família. “Se alguém está em situação de rua é um dever nosso acolher essa pessoa, trazer para nossa casa, dar dignidade e apresentar Deus. Não fazemos trabalhos com remédios ou psicológico. Mas sim espiritual. A partir do momento que preencho o coração de Deus, a droga sai. É um método beneditino dos monges ‘Ora et labora’, ou seja, oração e trabalho”, conta Rodrigo de Oliveira, que atua na coordenação da Missão Belém na região.
No Grande ABC são atendidas cerca de 200 pessoas, sendo 120 em Rio Grande da Serra (70 no Sítio Aracele; 30 na Casa de Idosos e Enfermos; e 20 na Casa de Cursos para Formação Profissional) e 80 no Sítio Perpétuo Socorro, no Riacho Grande, em São Bernardo. São 38 missionários que atuam e colaboram com a obra em RGS.
