Diocese de Santo André

Musicoterapia: os benefícios para uma boa saúde do corpo e da alma

O Dia Nacional do Musicoterapeuta é celebrado neste 15 de setembro. A data recorda a importância deste profissional da área da saúde, que se utiliza dos sons e suas propriedades, bem como da música com objetivos terapêuticos na promoção da vida e do desenvolvimento humano por meio da prevenção, reabilitação ou tratamento.
Segundo o Código Nacional de Ética, Orientação e Disciplina do Musicoterapeuta, pesquisado na União Brasileira das Associações de Musicoterapia, “o musicoterapeuta baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos, aprovada em 10 de dezembro de 1948 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, nos princípios de autonomia, justiça, não-maleficência e beneficência da bioética.”

No dia deste profissional tão importante, principalmente nestes tempos de distanciamento e isolamento social, vamos recordar a entrevista concedida pela musicoterapeuta Sarah Carolinne da Silva para a reportagem da Diocese de Santo André,no dia 22 de abril de 2020. Acompanhe:

A música como terapia
Diríamos que é impossível viver sem música. Seja pelo rádio, pela televisão, celular, computador. Nas missas, nos filmes, nas novelas, nas séries, nos shows. Os sons e as vozes acalmam a alma e confortam os corações. Recorda-nos de momentos inesquecíveis. Traz felicidade e saudades. Eleva a nossa autoestima. Aproxima os povos. Luta pela paz. Prega a igualdade, sem divisões.

No contexto dos tempos atuais, a musicoterapeuta Sarah Carolinne da Silva, avalia como a música pode influenciar positivamente na vida das pessoas e colaborar, sobretudo, para a saúde física, mental, social e espiritual. “Foi na Segunda Guerra Mundial, quando médicos contrataram músicos para tocarem aos pacientes que chegavam mutilados das batalhas. E eles perceberam nesses pacientes que recebiam os músicos se recuperavam muito mais rápido comparado aos outros pacientes. Isso gerou um questionamento. Será que a música está ajudando no processo de reabilitação? Será que algo acontece no corpo deles quando escutam músicas? E foi a partir daí que nasceu a musicoterapia”, relembra.

A profissional explica que a influência da música em nosso corpo libera hormônios importantes que geram o bem-estar e fortalecem a nossa imunidade, o nosso organismo, contribuindo para o enfrentamento de doenças físicas e psíquicas. “Muitas vezes estão comparando a pandemia do coronavírus como uma guerra. Uma guerra contra o vírus, onde temos que ficar isolados, longe das pessoas que amamos. Existe o medo, uma ansiedade, a insegurança e acabamos ficando numa situação parecida com aquela dos soldados pacientes, devido à fragilidade. Mas talvez a música hoje seja para você esse remédio como foi para eles. Esse encorajamento. Então, ouça músicas que te fazem feliz, que recordem dos bons momentos”, avalia.

Instrumento de evangelização
Sarah explica que na aula de história de musicoterapia, as pessoas aprendem que o primeiro dado histórico sobre a música sendo utilizada de forma terapêutica é bíblica. “É o momento que Davi vai tocar harpa para espantar os demônios do Rei Saul, acalmando-o. Naquele momento ele está fazendo uma utilização musicoterapêutica da música. Teve um cuidado de observar como o Rei Saul estava. Daquilo que precisava naquele momento. Então, o tocar não foi inadequado para o contexto, e sim uma música que somente ajudou o Rei Saul a se acalmar”, cita a especialista, ao sempre recomendar a passagem nos ministérios de música.
Como orientação, Sarah afirma que é fundamental utilizar um repertório musical, de acordo com o ambiente e proposta de cada atividade.

“Seja na Santa Missa, na Adoração, no Santo Terço, no Louvor. Se for algo mais agitado, influenciar isso na melodia e na harmonia. Mas se quiser ajudá-la a ter um momento de interiorização, de reflexão, isso também deve ser refletido em sua harmonia e melodia. Entender que a música causa algo dentro de você. E se a música tem o poder da cura, de potencializar esse processo de recuperação, também tem o poder de potencializar esse processo de encontro com Deus”, analisa.

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