Diocese de Santo André

Professores: fazer da vocação, um sinal de esperança para a humanidade

Uma das profissões mais relevantes e importantes para toda a humanidade, o professor, teve justa e merecida homenagem durante a Santa Missa celebrada pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini na manhã de domingo (11/10), na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro de Santo André.

Profissionais da área da educação e fiéis participaram da celebração ocupando todos os lugares disponibilizados pela igreja (até 30% da capacidade do local), respeitando as regras de distanciamento social de 2 metros e cuidados de higiene, como o uso de máscara e álcool gel.

Sementes de esperança

Dom Pedro parabenizou os educadores pelo empenho em dedicar suas vidas a ensinar e partilhar conhecimento. Ele recordou que a educação é fundamental no processo de crescimento de qualquer pessoa e a Igreja sempre deu uma atenção especial ao processo educacional.

“Aqui em nossa diocese temos a Pastoral da Educação que semeia as sementes do reino num processo educacional cheio de desafios, mas também de esperança. Que vocês, profissionais da educação, continuem fazendo com que as pessoas tenham discernimento, capacidade de viver e viver bem”, enfatiza o bispo.

 

Vidas santificadas

A professora de matemática da rede pública estadual, Ednalva Ferreira, 50 anos, representou os professores na homenagem, ao receber das mãos de Dom Pedro, um arranjo de flores como agradecimento pelo trabalho desenvolvido por esses profissionais.

“É uma alegria estar aqui e receber essa homenagem para todos os professores. Nós que estamos passando por esse momento diferente, com aulas remotas, com muitos desafios de aprendizagem, desafios da tecnologia, da profissão e da proximidade com os alunos”, avalia.

Nalva, como é conhecida, participa das atividades na Paróquia São Pedro Apóstolo, em Mauá. Com 24 anos de profissão, ela cita um pensamento do pároco Manoel Ferreira de Miranda Neto, que sempre diz: “Quem exerce a sua profissão, o seu chamado com amor é convidado a santificar a sua vida e daqueles que estão ao seu redor”, revela.

 

Vocação em primeiro lugar

Coordenador da Pastoral Presbiteral, Pe. Romeu Leite Izidório também é professor na área de Teologia, com ênfase em Teologia Bíblica. Antes do encerramento da missa, ele fez uma breve reflexão aos profissionais da educação, ao se inspirar na parábola do semeador (Mc 4,1-20), no que depende do coração e das atitudes para produzir bons frutos:

“Acreditemos na força da Palavra de Deus que se faz presente em nossa profissão, que somos mesmo vocacionados. Não nos deixemos abater quando fazemos aquilo que está no coração. Não nos deixemos abater quando colocamos a vocação em primeiro lugar, mesmo sabendo que a nossa profissão não é valorizada”, conclama.

“Nos coloquemos diante da palavra do Apóstolo Paulo: ‘tudo posso naquele me fortalece’. Deixemos que esse fortalecimento transforme a nossa profissão de tal modo que juntar vocação e profissão em algo não apenas para o nosso bem, mas para o bem de toda a humanidade.

Mais valorização aos professores

Na mesma celebração, o coordenador diocesano da Pastoral da Educação, Renan Evangelista Silva, recebeu os ministérios de leitor e acólito na última etapa antes da ordenação ao diaconato permanente. De acordo com o professor, a Igreja como mãe mestra e pastora, sempre se comprometeu na educação de valores e no humanismo integral que a doutrina social da Igreja pede. Renan acrescenta a importância dos educadores durante a pandemia, na adaptação das aulas presenciais para o conteúdo online, e no legado presente na vida de vários profissionais.

“Temos que valorizar muito os educadores. Se existem os trabalhadores na linha de frente, os médicos, os pesquisadores, é porque eles tiveram professores que se dedicaram ao ensino e precisam ser mais valorizados pelos governos”, complementa.

Aceitar o convite de Deus

Em sua reflexão durante a homilia da Santa Missa matutina celebrada no 28º Domingo do Tempo Comum, Dom Pedro diz que o Evangelho (Mt 22,1-14) nos convida a viver a experiência do Reino de Deus, através do símbolo do banquete, para descrever um mundo de felicidade e de amor para todos os povos.

Jesus ensina que é preciso agarrar o convite de Deus e reafirmar o ‘sim’ ao projeto do Pai, dito no dia do Batismo e confirmado no sacramento da Crisma e na presença constante na comunidade.

“Não é uma opção qualquer. É fundamental. Devemos reforçar esse compromisso e sempre renovar essa aliança com Cristo Ressuscitado para introduzir em nossa vida, aquilo que Jesus ensinou, praticou e quer que continuemos praticando. O banquete é a imagem bíblica do Reino de Deus que começa aqui e vai por toda a eternidade”, salienta.

Também participaram da celebração, o vigário episcopal para a Pastoral e pároco da catedral, Pe. Joel Nery; o coordenador da Pastoral Presbiteral, Pe. Romeu Leite Izidório; o secretário episcopal Pe. Camilo Gonçalves Lima; além dos diáconos Celso Sais, Wagner Innarelli, Edmir dos Reis e Marcelo Cavinato.

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