Diocese de Santo André

O legado de Santa Margarida Alacoque na devoção ao Coração de Jesus

Recordando o legado da primeira propagadora da devoção ao Coração Amoroso e Misericordioso de Jesus, a Santa Missa de Encerramento do Centenário de Canonização de Santa Margarida Maria Alacoque aconteceu na noite de sexta-feira (16/10) e reuniu fiéis e membros da Rede Mundial de Oração do Papa, na Catedral Nossa Senhora do Carmo, no Centro da cidade de Santo André.

O diretor espiritual do Apostolado da Oração na Diocese de Santo André, Pe. Vinícius Ferreira Afonso, que presidiu a celebração concelebrada pelo pároco da catedral, Pe. Joel Nery, se referiu a Santa Margarida na data de sua festa litúrgica, como uma obra de Deus manifestada por toda sua vida, sendo escolhida para divulgar a mensagem do amor de Deus através do coração do próprio Cristo. “Celebramos os mistérios de nossa salvação atualizados nesta missa e, de maneira especial, incluamos a memória de Santa Margarida, mística vidente, que tem uma relevante contribuição para a Igreja, porque nos recorda a mensagem do amor de Deus”, sintetiza o administrador paroquial da Paróquia Jesus Bom Pastor, na Região Santo André – Centro.
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Tempo de graça e salvação
O sacerdote destaca quando se celebra um jubileu, atualiza-se esse tempo de graça e salvação aqui para nossa realidade nesse ano difícil de pandemia e grandes dificuldades que está sendo 2020. “É como que Deus nos enviando mais um sinal de que está conosco. A misericórdia de Deus ainda vale. A misericórdia de Deus não foi superada, não está ultrapassada. Então, em união com a Igreja, nós veneramos Santa Margarida, e agradecemos ao Senhor por esse tesouro que ela nos concedeu, que foram as revelações particulares do Sagrado Coração de Jesus, particularmente as suas promessas que nos recordam o quanto a humanidade pode-se distanciar de Deus através dos pecados, mas Ele sempre permanecerá fiel para receber a nossa gratidão, a nossa reparação e o nosso amor”, reflete Pe. Vinícius, durante a homilia. Santa Margarida Maria Alacoque foi beatificada em 18 de setembro de 1864 e canonizada no dia 13 de maio de 1920 pelo Papa Bento XV.
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Três aparições
Coordenadora diocesana do Apostolado da Oração, Maria José de Jesus enfatizou a importância de Santa Margarida Maria Alacoque se tornar uma grande inspiração para os membros da Rede Mundial de Oração do Papa. Ela escreveu um artigo baseado na autobiografia da própria monja da Ordem da Visitação, recordando as três grandes aparições de Jesus. Leia aqui.

“Santa Margarida teve uma vida dedicada a Deus, com um coração generoso e aberto para propagar essa devoção tão praticada até os tempos atuais”, frisa.
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Ganhar corações para Cristo
Membro do Apostolado da Oração da Igreja Matriz de Santo André, Flávio Martins ressalta que os devotos devem agradecer Santa Margarida por seu exemplo de amor ao Sagrado Coração de Jesus e ao próximo.

“Santa Margarida foi fundamental para intensificar a devoção ao Sagrado Coração de jesus, por meio da fé e ganhar mais corações para Cristo. Que possamos continuar essa devoção maravilhosa, rezando pela santa igreja”, comenta.

Também coordenadora diocesana do Apostolado da Oração, Gracia Fernandes não escondeu a felicidade de retornar as missas presenciais. “Ai que saudade!”, assim explanou antes de receber a Santa Eucaristia. “Estamos muito felizes, porque depois de tanto tempo nos unimos ao apostolado para assistir essa celebração maravilhosa recordando cem anos de canonização da querida Santa Margarida”, complementa.
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Vida de Santa Margarida
Na bonita região francesa de Borgonha, Margarida Maria nasceu em 22 de julho de 1647, na modesta família Alacoque. Teve infância e adolescência provadas, sofridas. Órfã de pai e educada pelas Irmãs Clarissas, muito nova pegou uma estranha doença que só a deixou depois de fazer um voto à Santíssima Virgem. Se tornou Monja Visitandina, ao entrar no mosteiro da Visitação de Paray-le-Monial em 25 de maio de 1671, e após seus votos nunca saiu do convento. Desde a infância, Santa Margarida foi favorecida por extraordinárias visões. Essas aparições eram constantes, não só de Jesus, mas também da Santíssima Trindade, de Nossa Senhora e do seu Anjo da guarda.

Faleceu com apenas 43 anos de idade, no dia 17 de outubro de 1690, em Paray-Le-Monial, na França. Santa Margarida Maria Alacoque teve a data de sua festa litúrgica antecipada por um dia para não coincidir com a de Santo Inácio de Antioquia.

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