Nosso Brasil tem uma grande intercessora e mãe.
Invocada como Nossa Senhora Aparecida, em seu Santuário Nacional e em toda parte de nossa Pátria.
Sua pequena imagem é sinal de esperança (Ap 12,1). Em nossa Diocese, temos sete paróquias com o título de Nossa Senhora Aparecida.
A Mãe de Jesus foi discípula fiel de seu filho e suas últimas palavras nos relatos bíblicos indicam sua posição em relação a Jesus: “Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2,5). Maria se faz missionária da Palavra viva que é Jesus. E é isto que ela tem sido no Brasil ao longo dos anos. Milhares na nossa história encontraram Jesus nos braços de Maria, como os magos do Oriente, conforme relatos evangélicos.
Esta pequena imagem de Nossa Senhora da Conceição, que o povo apelidou de Aparecida e cuja devoção começou em 1717 no vale do Paraíba, no Estado de São Paulo, tem um significado especial para a maioria da população pobre, excluída e escrava,
daquela época, e de hoje.
A Imaculada Conceição era padroeira do Reino de Portugal e do Império Brasileiro, e continua sendo do Brasil de hoje, que a honra com este feriado. Nosso povo cristão deve reunir-se ao redor desta mãe para se confraternizar. Maria é ponto de união entre o céu e a terra, pois foi nesta mulher que a Palavra se fez carne, deve ser também ponto de união entre os seguidores de Jesus.
Parabéns às comunidades que a invocam como intercessora e às milhares de pessoas que levam seu nome: Aparecidas e Aparecidos. Maria é toda de Deus e toda do Povo. Invoquemos Nossa Senhora Aparecida para que proteja nossa Pátria, para que seja mais justa e amorosa.
Pela sua intercessão vos abençoo de coração!
Dom Pedro Carlos Cipollini
Bispo de Santo André
*Artigo publicado no ABC Litúrgico