De forma especial, este mês falaremos um pouco sobre as Leigas Consagradas.
Antes de tudo, lhe pergunto, você já ouviu falar sobre as Leigas Consagradas da nossa Diocese? São mulheres que dedicam suas vidas a Deus e à nossa Igreja Particular de Santo André. A consagração vivida por uma leiga tem o princípio fundamental, pobreza, castidade e obediência. Elas permanecem atuando nas paróquias e comunidades, procuram sempre ajudar para a santificação do mundo dentro de cada realidade que vivem.
Todas elas são um grande exemplo de que, mesmo em meio a tribulações da vida, Deus nos chama e nos mantém firmes quando fazemos Sua vontade. Nossa primeira leiga consagrada é Wilma Carvalho, que consagrou-se pelas mãos de Dom Cláudio Hummes, em 28 de Novembro de 1993.
Solange dos Santos foi consagrada por Dom Pedro em 30 de novembro de 2017. Acompanhe mais da sua história!
Frequenta a Paróquia Nossa Senhora das Dores desde os 12 anos, é uma grande querida da comunidade inteira. Foi convidada algumas vezes a consagrar-se a Deus com as leigas, porém teve medo. Em 2016, um novo convite foi feito, e com a inquietação vocacional que sentia, conversou com a irmã Wilma e disse seu sim a Deus, consagrando-se em 2017. Afirma com muita alegria que “A vida consagrada é uma experiência de amor. Estar à disposição do Senhor e viver para o povo. Ser aquela mãezona que as comunidades precisam. Nós vivemos a castidade, eu sou solteira, nunca tive filhos. Mas tenho uma família, com muitos filhos espirituais que Deus me deu. É uma maternidade muito fecunda. É o alcance do amor de Deus, que é infinito, por que é Ele que usa da gente pra se fazer presente no meio do povo, e nem temos consciência disso às vezes.
É maravilhoso estar a serviço e dedicar-se às coisas de Deus. O chamado à vida consagrada é uma experiência de amor, de podermos viver de perto o amor de Deus e ser Luz nesse mundo tão tenebroso.”
Você já pensou em consagrar-se a Deus na sua vida cotidiana? Ser sinal do céu e canal da graça do Criador na sua comunidade, no seu trabalho, nas suas amizades? Que tal fazer esta experiência?
*Artigo publicado no folheto ABC Litúrgico
* Artigo por Camila Vitor
