Diocese de Santo André

Outubro Rosa 30 anos: prevenção e fé para vencer o câncer de mama

Três décadas de Outubro Rosa! Criado nos Estados Unidos pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, por meio da primeira Corrida Pela Cura, realizada em Nova York, em que centenas de laços cor-de-rosa foram distribuídos aos participantes, o movimento internacional de conscientização para o controle do câncer de mama se disseminou por vários países e está presente em todo o mundo. O Outubro Rosa tem o objetivo de compartilhar informações, promover a conscientização sobre a doença e proporcionar o acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento e contribuir para a redução da mortalidade.

Prevenir é o melhor remédio

Neste ano, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) lançou o movimento de conscientização “Quanto antes melhor”. O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres, no Brasil e no mundo, correspondendo a cerca de 25% dos casos novos de câncer, anualmente. Esse percentual é de 29% entre as brasileiras.

A médica ginecologista e obstetra, Marilene Melo de Oliveira Facul, alerta que todos os anos em nosso país, cerca de 65 mil mulheres recebem o diagnóstico de câncer de mama (segundo dados do INCA – Instituto Nacional de Câncer). “Infelizmente, algumas delas nos procuram numa fase muito tardia. Por isso que nosso índice de mortalidade é alto”, frisa.

No entanto, a boa notícia é que se o diagnóstico for realizado ainda no início, tem 93% de chances de cura (de acordo com a UFMA (Universidade Federal do Maranhão)). “Precisamos nos prevenir, fazendo a mamografia todos os anos, a partir dos 40 anos. Se ainda não fez, procure uma unidade de saúde, faça o exame, porque se tiver algo, você será curada. Sempre antecipar é o melhor remédio para prevenir e curar a doença”, destaca Dra. Marilene, que também integra a Comissão Diocesana em Defesa da Vida.

Perseverança em dose dupla, cura em dobro

A história de Ada Gomes Beraldo, 82 anos, certamente deve servir de inspiração para muitas mulheres que estão enfrentando a doença. Seu testemunho de superação começa em 2008, quando foi diagnosticada pela primeira vez com o câncer de mama. “Era muito agressivo e fui fazer uma cirurgia. Depois da cirurgia tive vários problemas, depois comecei a fazer quimioterapia. Foi difícil. Se não fosse pela força das orações e dos meus filhos que me deram muito apoio. Me apeguei muito a Deus nessa hora, fiz o tratamento e fui curada”, relembra a paroquiana da Paróquia Nossa Senhora da Prosperidade, em São Caetano.

Entretanto, dez anos depois, o câncer reapareceu na mama direita. “Fiquei muito triste e chocada”, confidencia. “Resolvi ir a igreja. Nesse dia, o padre estava dando confissão. Fui falar com ele e contei do meu caso, dos meus problemas e ele me deu muita força, com palavras que até hoje não esqueço”, recorda.

Dona Ada fez novamente o tratamento com quimioterapia e fisioterapia. E a cura novamente foi concedida a ela. “Me apeguei a Deus, a Mãe Santíssima e rezei ao Padre Pio de Pietrelcina, do qual sou devota.  Tenho muita fé e graças a Deus hoje estou curada”, atesta.

“Foi através da minha fé que eu fui curada”

Paroquiana da Igreja Matriz de Ribeirão Pires – Paróquia São José, Telma Rosa, 47 anos, revela o poder da fé para a conquista da cura. A descoberta do câncer ocorreu há sete anos. “Me bateu um desespero gigantesco, não sabia para onde correr”, conta a professora.

A partir daí, o diálogo com Deus entra em cena.  “Ele falava comigo que eu tivesse fé, porque minha fé ia me curar, e hoje venho aqui  dar o testemunho para falar que tenho certeza que abaixo de Deus, têm os médicos, mas que em primeiro lugar tudo que aconteceu durante o meu tratamento só consegui chegar ao final pela minha fé em Deus”, garante.

Telma deixa uma mensagem para aquelas que realizarão os exames, estão aguardando os exames ou enfrentam a doença. “Se cuidem, estamos no mês de conscientização e entreguem-se nas mãos de Deus, que serão curadas assim como eu”, complementa.

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