A Diocese de Santo André encerra nesta quinta-feira (26/11) a série especial sobre o padroeiro diocesano, ao recordar o seu espírito acolhedor e missionário, e uma história de devoção ao protetor dos caluniados e dos processados injustamente.
Para falar desse legado e correlacionar com a identidade da história diocesana, o bispo Dom Pedro Carlos Cipollini cita as prioridades do primeiro Sínodo Diocesano (2016-2017), Acolhida e Missão, em sintonia com os episódios da vida do apóstolo André.
“Nosso sínodo colocou como meta justamente ser uma igreja de acolhida, como André acolheu aqueles que queriam ver Jesus. Queremos ser uma igreja que acolhe todos que querem ver Jesus. Uma igreja capaz de mostrar Jesus. André acolhe os estrangeiros que querem conhecer Jesus. Mas também é o homem da missão, ao percorrer Ásia Menor e Grécia, lugares desconhecidos para um judeu”, evidencia.
Vale lembrar que a Solenidade de Santo André Apóstolo acontece no dia 30 de novembro, às 19h30, na Igreja Matriz do município andreense. A celebração será presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini com transmissão pelas mídias diocesanas Facebook e YouTube.
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História de devoção
Hoje vamos recordar a história da paroquiana da Igreja Matriz de Santo André. Maria de Fátima Rodrigues é empresária no ramo de transporte escolar, tem 51 anos, e é casada com Arlindo Ananias há 29 anos. Mineira da cidade de Pedra Azul (nordeste de Minas Gerais, distante 720 km de Belo Horizonte), ela faz aniversário no dia 30 de novembro, mesma data celebrada para Santo André, um dos primeiros apóstolos escolhidos por Jesus Cristo.
Aos 9 anos de idade se mudou com sua família para o Grande ABC, primeiramente São Bernardo e depois o município andreense, em busca de vencer na vida. Dali em diante, todos os fatos da futura devoção começaram a se encaixar perfeitamente como uma missão para Maria de Fátima.
Apenas aos 20 de idade, quando entrou naquela “igreja cor de rosa”, a jovem relembrou de um momento que acontecera em sua infância e a surpreendera por ainda estar guardado em sua memória, como relata abaixo:
“Fazia alguns exames no Hospital Dr. Christóvão da Gama (na Vila Assunção). Certo dia resolvi visitar essa igreja (Matriz) e avistei a imagem de Santo André. Fiquei surpresa e disse: ‘Nossa, o santo que vi no meu sonho quando criança, em Pedra Azul, apareceu de repente para mim, muitos anos depois. Era um sinal. Ele (Santo André) que me trouxe para essa cidade”, conta.
Desde então, Maria de Fátima constituiu família na cidade. Conheceu o marido Ananias, tiveram dois filhos e frequentam a Matriz há mais de duas décadas. “Sou muito devota de Santo André. Sou muito grata ao que tenho na minha vida. Sou muito fiel a Deus por tudo que consegui na vida, trabalho, casa, carro e saúde, principalmente”, confessa.
Em meio aos tantos devotos e tantas devotas de Santo André Apóstolo, essa poderia ser mais uma história tratada com uma simples coincidência. Mas que, diante desse relato, se torna um testemunho de que os santos são reais intercessores junto a Jesus Cristo em nossas vidas.
Leia o primeiro capítulo da série do padroeiro Santo André
Leia o segundo capítulo da série do padroeiro Santo André