No Ano Vocacional Diocesano, seis seminaristas de Teologia da Diocese de Santo André cumpriram mais uma etapa na caminhada rumo ao sacerdócio, durante a missa em que receberam os ministérios de acólito, leitor e admissão às ordens sacras, realizada na manhã de sábado (05/12), na Paróquia Santa Maria Goretti (Região Santo André – Utinga).
Presidida pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, a celebração foi reservada em razão da pandemia da Covid-19, e contou apenas com as presenças dos seminaristas das três casas de formação e de presbíteros: o vigário geral Pe. Ademir Santos Oliveira; o vigário episcopal para a Pastoral, Pe. Joel Nery; o assessor da Pastoral Vocacional, Pe. Everton Gonçalves Costa; os reitores de Teologia, Pe. José Aparecido Cassiano; de Filosofia, Pe. Hamilton Gomes do Nascimento; do Propedêutico, Pe. Vagner Franzini (que encerrava o ciclo de cinco anos à frente do seminário e fazia a transição ao Pe. Cleidson Pedroso Souza, empossado no mesmo dia como novo reitor), o assessor da Pastoral da Criança, Pe. Rudnei Sertório, e o Pe. Camilo Gonçalves Lima, que auxiliou o bispo na missa. “Vocês, seminaristas, estão firmes nesta vocação. Vocação deve ter no horizonte o Reino de Deus. Se vocês sentem o chamado é para isso: serem missionários do Reino de Deus. E o ministério de vocês será desenvolvido dentro da Igreja. Mas o horizonte da própria Igreja é o Reino de Deus. Só por esse ideal vale a pena ser padre”, enfatiza Dom Pedro.
Leia aqui a homilia de Dom Pedro, na íntegra
Conheça cada seminarista:
Cauê Ribeiro Fogaça – Ministério de Acólito
O seminarista do 3º ano de Teologia tem 26 anos de idade. Sua paróquia de origem é a Nossa Senhora de Fátima (Região Santo André – Utinga). Realiza estágio pastoral na Paróquia São Judas Tadeu (Região Santo André – Centro). Ele recebeu o ministério de acólito, que torna o ministro responsável por algumas funções na liturgia. É uma das grandes etapas que antecede a ordenação presbiteral e tornar-se servidor do Povo de Deus, principalmente oferecendo no altar o sacrifício Eucarístico.
“O ministério do acólito tem um serviço muito próprio e próximo do altar, mas não o altar para ficar ali, e sim o altar como lugar onde a gente parte em missão diante de tantas realidades. Nossa Igreja de Santo André quer ser uma igreja acolhedora e missionária. Então, o altar é esse lugar que congrega essas duas realidades”, destaca. “Na mesma medida que precisamos acolher esses irmãos para que venham e se aproximem da mesa do Senhor, do mesmo modo precisamos ser enviados. Depois de alimentados por Deus, precisamos sair em missão. É uma confiança que a Igreja de Santo André deposita na minha vocação, a fim de que eu possa ajudar na evangelização”, complementa Cauê.
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Jorge Luís Gomes Bonfim – Ministério de Acólito
O seminarista do 3º ano de Teologia tem 25 anos de idade. Sua paróquia de origem é a Nossa Senhora das Vitórias (Região Mauá). Realiza estágio pastoral na Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (Região São Bernardo – Anchieta).
Ele recebeu o ministério de acólito, que torna o ministro responsável por algumas funções na liturgia. É uma das grandes etapas que antecede a ordenação presbiteral e tornar-se servidor do Povo de Deus, principalmente oferecendo no altar o sacrifício Eucarístico. “Falar de acolhida e missão em tempos de pandemia, onde não podemos ser Igreja em saída porque temos que estar dentro de casa, foi um momento de reinventar a nossa ação pastoral. Então, o sopro do Espírito Santo amparado pelo Centro de Pastoral, pela pessoa do nosso bispo (Dom Pedro), acolheu essas provocações, porque podemos sim, ser Igreja em saída, mesmo dentro da realidade domiciliar, que é a realidade mais segura para cada um de nós”, pondera. “Vocacionalmente falando acolhi todas as provocações que o tempo de pandemia me colocou. Consegui perceber esse caminho de interiorização e amadurecimento. O ministério do acolitato é uma expressão desse caminho de amadurecimento, de que pela bondade da igreja, me convida a avançar para águas mais profundas, mesmo diante das minhas fragilidades”, salienta.
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Douglas Colácio – Ministério de Leitor
O seminarista do 2º ano de Teologia tem 27 anos de idade. Sua paróquia de origem é a Santa Luzia (Região Ribeirão Pires – Rio Grande da Serra). Realiza estágio pastoral na Paróquia Sagrada Família (Região São Bernardo – Anchieta).
Ele recebeu o ministério de leitor oficial das Sagradas Escrituras na liturgia, recebendo assim a função de anunciar e ensinar as Escrituras, pela pregação, vida e oração. Douglas destaca como foi a experiência de preparação para mais um passo rumo ao sacerdócio num ano de adaptações e superação de desafios. “Nós estamos numa realidade totalmente atípica, com a pandemia, só que foi oportuno para que pudéssemos repensar as nossas vocações, buscar uma interioridade, uma maior intimidade com Deus”, reflete. “E de modo especial recebo o ministério do leitorado, ou seja, Deus pede que a gente tenha maior profundidade com a palavra Dele, um contato mais íntimo com a vida de oração, com a palavra de escuta, de proclamação, para que a gente possa fortalecer a nossa vocação, a nossa intimidade com o Senhor”, conclui.
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Gustavo Laureano Pinto – Admissão às Ordens Sacras
O seminarista do 1º ano de Teologia tem 24 anos de idade. Sua paróquia de origem é a Santa Luzia Virgem e Mártir (Região São Bernardo – Anchieta). Realiza estágio pastoral na Paróquia São Geraldo Magella (Região Santo André – Leste). Ele foi admitido como candidato às Ordens Sacras, onde o seminarista é oficialmente aceito pela Igreja como candidato para o ministério presbiteral. É um rito prescrito pela igreja como mais um passo na caminhada vocacional, que é um período de discernimento, de encontro e de experiência com Jesus Cristo.
“Receber a admissão às Ordens Sacras é manifestar publicamente o desejo de querer continuar na formação presbiteral seguindo todo o processo de preparação para receber o ministério da Igreja. É uma alegria para nós, porque assim a comunidade da diocese também nos ajuda com as orações, com a formação neste processo”, analisa. “Mesmo neste ano atípico da pandemia, nós estamos ainda neste processo de formação. Continuamos acolhendo as orientações do nosso bispo (Dom Pedro), dos nossos reitores, sempre em comunhão com a Igreja de Santo André, seguindo os itinerários do 8º Plano de Pastoral e recebendo as admissões assumimos também para nós, mais fortemente a acolhida e a missão, as duas prioridades do nosso Sínodo Diocesano”, sintetiza.
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William Maia – Admissão às Ordens Sacras
O seminarista do 1º ano de Teologia tem 22 anos de idade. Sua paróquia de origem é a Nossa Senhora de Guadalupe (Região Santo André – Leste). Realiza estágio pastoral na Paróquia Santa Luzia (Região Ribeirão Pires – Rio Grande da Serra). Ele foi admitido como candidato às Ordens Sacras, onde o seminarista é oficialmente aceito pela Igreja como candidato para o ministério presbiteral. É um rito prescrito pela igreja como mais um passo na caminhada vocacional, que é um período de discernimento, de encontro e de experiência com Jesus Cristo. “Esse é um momento de reafirmar aquele chamado que a gente sentiu de Jesus, o Bom Pastor, lá no começo da nossa vocação e esse chamado é reafirmar essa opção que fizemos de dizer sim a Ele”
“Estamos num ano especial, o Ano Vocacional Diocesano, e nós queremos corresponder esse chamado de Jesus Cristo para nós. Sermos também sinais Dele no mundo, em nossa diocese, de forma particular, não importando em que contexto estivermos, seja na pandemia, mas que sejamos sinais de Jesus Cristo, que é misericordioso, é próximo, é presente e todo aberto a Deus Pai”, medita.
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Diego das Dores Gonzaga– Admissão às Ordens Sacras
O seminarista do 1º ano de Teologia tem 27 anos de idade. Sua paróquia de origem é a São João Batista (Região Mauá). Realiza estágio pastoral na Paróquia São Sebastião (Região Ribeirão Pires – Rio Grande da Serra).
Ele foi admitido como candidato às Ordens Sacras, onde o seminarista é oficialmente aceito pela Igreja como candidato para o ministério presbiteral. É um rito prescrito pela igreja como mais um passo na caminhada vocacional, que é um período de discernimento, de encontro e de experiência com Jesus Cristo. “Nesse ano a preparação foi um pouco diferente. Passamos um tempo com as famílias, devido a pandemia, e no segundo semestre retornamos ao seminário para nos preparar melhor para essa admissão. Um ano atípico. Então, a Diocese de Santo André teve uma boa experiência de missão que foi evangelizar através das redes sociais, fazer-se presente na casa do povo de Deus”, indica. “Desta forma hoje mostramos que a Igreja se faz presente na sociedade. Não paramos as nossas atividades em meio a todo o caos que estamos vivendo, mas se fazemos presente com o rosto misericordioso de Cristo”, finaliza.