Diocese de Santo André

Dom Pedro visita paróquia Santo Antônio, em São Caetano

Em dezembro de 2020, completou 46 anos de existência a Paróquia Santo Antônio de São Caetano do Sul, localizada em um agradável território contíguo ao Bosque do Povo, no Bairro Jardim São Caetano. Rodeada por uma bela área verde, a Paróquia, a caminho de seu jubileu de ouro, vem passando por uma ampla e necessária reforma em sua estrutura, fachada e interior.

Tudo se iniciou no ano de 1965, quando se obtém da Prefeitura Municipal a doação de um terreno que seria destinado à construção de uma nova igreja, para onde seria transferida a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, localizada em lugar próximo, na Vila (hoje Bairro) São José. As obras se iniciaram graças ao empenho de uma comissão eleita na ocasião, sob a direção do Pe. Carlos Fabrini, vigário da mesma Paróquia. Essa comissão foi dissolvida em 1972 e as obras ficaram desde então paralisadas, com o templo inconcluso e abandonado.

Em 1974, sentindo a necessidade de uma igreja no local, cujas imediações vinham sendo rapidamente povoadas, um grupo de piedosas e diligentes senhoras que por ali moravam, e por isto chamadas de “pioneiras”, dirigiu-se ao Bispo da Diocese de Santo André, Dom Jorge Marcos de Oliveira, para pedir que a igreja fosse entregue aos fiéis e passasse a ser atendida por um sacerdote, a fim de que houvesse ao menos uma Missa aos domingos. Dom Jorge, naquela ocasião, pronunciou algumas palavras que nunca se apagariam da memória daquelas mulheres e de suas famílias: “Minhas filhas, vocês foram enviadas por Deus. Eu estava mesmo estudando de formar uma nova paróquia e, aproveitando as suas presenças, vamos criar, aproveitando o local”.

Com igual júbilo essas mulheres receberam do Bispo a sugestão de que a nova Paróquia tivesse Santo Antônio de Pádua como seu padroeiro. Isso se deu a 26 de novembro de 1974. Por decreto da Cúria Diocesana de 20 de dezembro desse mesmo ano foi oficialmente criada a Paróquia Santo Antônio, no Bairro Jardim São Caetano, então desmembrado do território pertencente à Paróquia Sagrado Coração de Jesus. A primeira Missa foi ali celebrada, com todas as solenidades de criação da Paróquia, em 22 de dezembro e foi presidida por Dom Jorge, com o comparecimento de um grande número de pessoas. É preciso dizer que durante cerca de um ano a Paróquia foi assistida pelo Pe. Devanir da Silva, CSS, pároco da Matriz Sagrada Família, auxiliado por outros padres estigmatinos, até que tivesse seu primeiro vigário, Pe. Heitor Giannella, nomeado a 30 de outubro de 1975.

A conclusão do templo material foi apenas o primeiro desafio a ser enfrentado. Ao longo desses mais de 40 anos, muitos foram os obstáculos superados para que a Paróquia pudesse se estruturar em suas dimensões de ordem espiritual, sob a liderança de bons sacerdotes que zelosamente, e por mais ou menos tempo, dedicaram-se a apascentar suas ovelhas neste território sagrado, seguindo sempre os passos de Jesus Cristo, o Bom Pastor que dá a vida por suas ovelhas (Jo 10,1-21). E pela intercessão de Santo Antônio, esse “santinho caprichado”, Doutor da Igreja, homem de santa oração, amigo da pobreza, modelo de obediência, humildade e íntimo amigo do Menino Deus, cuja festa é celebrada pelos católicos do mundo inteiro no dia 13 de junho.

O dia 13 de cada mês é sempre dedicado à celebração da memória do santo padroeiro na Paróquia do Jardim São Caetano, com Missa e distribuição dos pães de Santo Antônio. O dia 13 de fevereiro deste ano foi vivido de forma especial pela comunidade, graças à realização de uma ação inédita: além de ser distribuído na Missa, o pão abençoado foi levado até as residências dos paroquianos cujos endereços estão cadastrados na Paróquia. Membros da Pastoral do Dízimo, jovens e muitos outros voluntários tornaram essa ação possível e atestaram, ademais, que a união, a acolhida e o “arregaçar as mangas” são traços marcantes dessa comunidade em sua caminhada de fé.

Nesse mesmo dia 13, a comunidade teve a alegria de receber nosso Bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, que esteve em visita às instalações da Paróquia e aproveitou para conhecer suas atuais condições e conversar com alguns fiéis.

* Contribuiu para esta matéria Rodrigo Marzano Munari

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