Diocese de Santo André

CDPA inicia preparação do processo de escuta para Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe

 

Em reunião extraordinária realizada na noite de sexta-feira (04/06), no formato online, o CDPA (Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado) da Diocese de Santo André iniciou a mobilização para participação dos diocesanos no processo de escuta da Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, que será realizada de 21 a 28 de novembro de 2021, de forma presencial no Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, e de modo remoto em outras localidades da América Latina e do Caribe.

Live sobre a Assembleia
Nesta segunda-feira (07/06), às 20h, o Vicariato Episcopal para a Caridade Social promove uma Live para apresentar os objetivos, tirar dúvidas e orientar a participação de todos e todas na Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe. A transmissão ao vivo acontecerá pelas mídias diocesanas: Facebook e YouTube e contará com as presenças do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini; do vigário episcopal para a Pastoral, Pe. Joel Nery; e do vigário para a Caridade Social, Pe. Ryan Holke.

Processo de escuta
O processo de escuta foi prorrogado até o dia 31 de agosto e será desenvolvido através de atividades comunitárias (pastorais, movimentos, grupos, associações) e contribuições individuais (leigos, sacerdotes, religiosos). Podem participar todas as mulheres e homens que compõem a Igreja na América Latina e no Caribe que queiram contribuir com sua palavra e testemunho através de três modalidades, todas disponíveis nos links: https://asambleaeclesial.lat/escucha/   e https://assembleiaeclesial.com.br . Conheça as três modalidades:

1. As comunidades ou grupos que se organizam para responder às perguntas propostas no questionário para participação grupal.
2. Uma pessoa também pode carregar sua contribuição no módulo de participação pessoal. Nestas duas formas de participação existe a possibilidade de avançar pouco a pouco com sua contribuição (ou seja, entrar várias vezes até completar sua contribuição), de modo que se têm a opção de registrar parcialmente suas contribuições, e quando tiverem terminado de enviá-las, de acordo com as funções da plataforma.
3. Uma terceira forma de participação é a organização e participação em fóruns temáticos (podem ser síncronos ou assíncronos, ou seja, em tempo real virtualmente ou durante um período específico de tempo através de uma plataforma digital), nos quais se promove uma reflexão mais profunda sobre temáticas de especial preocupação e importância para nossa jornada como igreja latino-americana e caribenha. Se o tema que se deseja refletir não está na lista oferecida pela própria Assembleia, é possível contatar a escucha@asambleaeclesial.lat para propô-lo e organizá-lo em conjunto.

Sinodalidade como jeito de ser Igreja
Participaram do encontro pelo aplicativo de reunião Google Meet, o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini; o vigário episcopal para a Pastoral, Pe. Joel Nery; o vigário episcopal para a Caridade Social, Pe. Ryan Mathew Holke; o vigário geral Pe. Ademir Santos de Oliveira; e mais de 70 pessoas, entre representantes dos Conselhos Regionais de Pastoral (CRP), coordenadores leigos, religiosos e padres assessores representantes de pastorais, movimentos e grupos da Diocese de Santo André.
Após a oração inicial, Dom Pedro agradeceu o empenho de todos nestes tempos de pandemia e fez uma breve reflexão aos participantes sobre a grande marca da Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe: a sinodalidade como jeito de ser da Igreja. “A questão da sinodalidade vai nos ocupar daqui para frente, porque a proposta do Papa Francisco para que a Igreja seja mais sinodal foi formulada de uma forma bem contundente e o próprio papa planejou o próximo Sínodo dos Bispos em três anos. Uma primeira etapa nas dioceses, uma segunda etapa nos continentes e uma terceira, em Roma”, enfatiza.
“Sínodo é um processo no qual caminhamos juntos. São João Crisóstomo diz que o nome da Igreja é sínodo, no sentido de que não existe Igreja, se existe separação, divisão. E neste sentido, a eclesiologia que embasa a sinodalidade é a do Concílio Vaticano II, que define a Igreja como mistério, traduzido sacramento de comunhão. Então, o mistério de comunhão que brota da trindade”, explica.

Dom Pedro salienta que os conselhos e organismos diocesanos já integram esse sentido de sinodalidade, porém, o Papa Francisco menciona que é preciso dar um grande passo, porque essa sinodalidade não atinge todos os setores da Igreja.

“O mundo em que vivemos e somos chamados a amar e servir, mesmo nas suas contradições, exige da Igreja, o reforço das sinergias em todas as áreas da sua missão. O caminho da sinodalidade é o caminho que Deus espera da Igreja no terceiro milênio. Aquilo que o Senhor nos pede, de certo modo está já contido na palavra sínodo, caminhar juntos, leigos, pastores, bispos de Roma. É um conceito básico para exprimir em palavras, mas não é assim fácil pôr em prática”, disse o Santo Padre, em outubro de 2015, por ocasião dos 50 anos do primeiro Sínodo dos Bispos. Encontro, diálogo e escuta são essenciais para se colocar em prática a sinodalidade na mobilização para contribuição à assembleia eclesial, que será realizada em novembro deste ano.

Experiência diocesana

O bispo diocesano considera que, a partir da experiência do primeiro Sínodo Diocesano (2016-2017) originando a Constituição Sinodal (2018), cujo documento consta o 8º Plano Diocesano de Pastoral (2018-2023), uma vez que as prioridades eleitas “Acolhida” e “Missão”, com o principal objetivo de “ser uma Igreja que fortaleça a cultura e a espiritualidade do acolhimento em permanente ação missionária”, a Diocese de Santo André tem subsídios excelentes para a elaboração de propostas no processo de escuta que vai até o dia 31 de agosto.

Clique aqui e saiba as iniciativas de cada itinerário do 8º Plano Diocesano de Pastoral como inspiração para as sugestões a serem enviadas à assembleia eclesial.

Somos todos discípulos missionários em saída

Em sintonia com o lema da Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe, o vigário episcopal para a Pastoral, Pe. Joel Nery, apresentou um roteiro com as orientações com cada passo para a participação das pastorais, movimentos e grupos, bem como a mobilização de todos os fiéis leigos para refletir sobre a realidade da Igreja e propor caminhos no processo de escuta.

Acesse os dois documentos fundamentais para orientar os passos neste processo de escuta: o “Documento para o Caminho em direção à Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe”, que trata do conteúdo, e o “Guia Metodológico do Processo de Escuta do Povo de Deus”, que trata da forma.

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