Na manhã de quinta-feira (26/08), padres e diáconos da Diocese de Santo André participaram de formação sobre as funções do coordenador diocesano de Pastoral, realizada na terceira Reunião Geral do Clero no ano de 2021, na Paróquia São Judas Tadeu, no Bairro Campestre, em Santo André. O encontro contou também com as presenças do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, do vigário geral Pe. Ademir Santos de Oliveira, do vigário episcopal para a Pastoral, Pe. Joel Nery, e do vigário para a Caridade Social, Pe. Ryan Mathew Holke.
A palestra formativa deu início ao processo de reflexão diocesana em vista da indicação do novo coordenador diocesano de Pastoral, através de etapas de escuta nas regiões pastorais durante os meses de setembro e outubro. No dia 18 de novembro, na última Reunião Geral do Clero de 2021, serão indicados três nomes de padres ao bispo para a escolha do sucessor de Pe. Joel Nery (que já cumpriu dois mandatos) na Coordenação Diocesana de Pastoral. Mais detalhes das orientações sobre o processo de escutas, indicação e nomeação do novo coordenador diocesano de Pastoral, em breve no site www.diocesesa.org.br .
O convidado para a apresentação do conteúdo ao Clero da Diocese de Santo André foi o coordenador geral do secretariado de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, Pe. Tarcísio Marques Mesquita, que promoveu uma formação sobre quem é o coordenador diocesano de Pastoral e quais as funções atribuídas à Coordenação Diocesana de Pastoral na Igreja de hoje.
Articulador na estrutura diocesana
Antes da exposição do tema da palestra, Pe. Tarcísio disse que estudou o estatuto da coordenação sobre a eleição e encargos da função. Segundo o artigo 3º “O coordenador diocesano de Pastoral é nomeado pelo bispo diocesano, após consulta realizada na Reunião Geral do Clero, e no Conselho Diocesano de Pastoral”. O parágrafo 1º diz: “Os clérigos provisionados na Diocese e os leigos e consagrados membros do Conselho Diocesano de Pastoral indicam três nomes em ordem de preferência. Dentre os mais votados, o bispo diocesano nomeia o coordenador diocesano de Pastoral.
“Achei melhor fazer uma reflexão vivencial, de quem é o coordenador como pessoa, a sua responsabilidade de animador, de organizador”, ressalta.
Segundo ele, essencialmente a função de coordenador de Pastoral é do bispo. O coordenador é um articulador que trabalha junto do bispo e de toda a estrutura básica de governo da diocese. “Exatamente para dar o tom de que o melhor se discute, o melhor se planeja, o melhor se coloca em vista da ação pastoral, para que se realize por meio de um bom planejamento, que é função do coordenador. Organizar a estrutura, o encaminhamento do planejamento, as decisões e as deliberações”, explica.
Serviço de humanização e dinamização
De acordo com Pe. Tarcísio, o coordenador diocesano de Pastoral deve ser uma pessoa que tenha o conhecimento vivencial e prático da vida pastoral da diocese, com suas diferentes pastorais e realidades.
“Saber os nomes das pessoas, não apenas teoricamente, mas saber procurando estar presente e se deslocando para acompanhar as atividades, os eventos. Enfim, um serviço de humanização e dinamização”, constata.
Por fim, o palestrante resume que o coordenador diocesano de Pastoral é um animador e organizador. “Não é tanto o deliberador. Ele é aquele que dá todo o lance daquilo que deve ser feito. O trabalho de gestão das ideias, das proposições e dos projetos da diocese”, complementa.
Pe. Tarcísio Marques Mesquita tem 62 anos e vai completar 36 anos de sacerdócio em novembro de 2021. Além de coordenador geral do secretariado de Pastoral da Arquidiocese de São Paulo, também é pároco da Paróquia Nossa Senhora do Bom Parto, no Tatuapé, Região Episcopal Belém, na Arquidiocese de São Paulo.
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