Alinhado com a realidade que o povo de Deus vivencia com a etapa de diálogo e escuta do Sínodo dos Bispos nas Igrejas locais, o tema “Por uma Igreja sinodal – Sinodalidade: Tarefa de todos” norteou a 2ª Assembleia Ampliada das Equipes Pastorais do Sub-Regional São Paulo, que aconteceu na manhã de sábado (12/02), no auditório da Cúria Diocesana de Santo Amaro, na zona sul da capital paulista. A palestra foi apresentada pelo bispo da Diocese de Santo André e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Dom Pedro Carlos Cipollini.
O encontro, que ocorre anualmente e retornou ao formato presencial em 2022 (uma vez que no ano passado a reunião teve que ser feita de forma online, em razão da pandemia da Covid-19), contou com as presenças de bispos, padres coordenadores diocesanos de pastorais e leigos coordenadores do Sub-Regional São Paulo (criado em 2019), composto pelas dioceses de Santo André, Campo Limpo, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Osasco, Santos, Santo Amaro, São Miguel Paulista e pela Arquidiocese de São Paulo, composta por seis regiões episcopais: Sé, Belém, Ipiranga, Santana, Lapa e Brasilândia, dentro da Província Eclesiástica São Paulo que integra o Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).
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A abertura
Na abertura da assembleia, o anfitrião bispo da Diocese de Santo Amaro, Dom José Negri, deu as boa-vindas aos participantes e iniciou a reunião com a oração da Hora Média; logo depois, o presidente do Sub-Regional São Paulo e bispo da Diocese de Osasco, Dom João Bosco Barbosa de Sousa, acolheu a todos e agradeceu a presença dos representantes diocesanos; em seguida, apresentou o formador do dia, o bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini.
“A Igreja vive um momento novo, esperançoso, precisa ter a escuta uns dos outros, como diz o Papa Francisco. Vamos repensar Aparecida, uma releitura depois de 15 anos, pois a semente foi cultivada. Dom Pedro vem insuflar a alegria, a tão sonhada unidade, o caminhar juntos”, disse Dom João Bosco.
A palestra
O momento formativo foi inspirado por palestras anteriores e pelo livro lançado por Dom Pedro, em outubro do ano passado, com o título: “Sinodalidade: Tarefa de Todos”. O bispo da Diocese de Santo André iniciou agradecendo o convite e refletiu o título de serviço nesta ocasião: “Deus pede que a igreja trilhe o caminho da sinodalidade”, reforça.
“Já temos muitas estruturas e organismos que favorecem a sinodalidade na Igreja, não estamos começando do zero, mas temos muito ainda para fazer”, avisa. Dom Pedro prossegue: “O amor de Deus chama tudo a comunhão, tudo converge em comunhão”, reflete o palestrante.
Por falar em comunhão, o chamado do Papa Francisco para que todo o povo de Deus participe do processo de escuta e diálogo do Sínodo dos Bispos é algo muito evidente nas palavras de Dom Pedro. “O sínodo é um discernimento comunitário. Mostrar a alegria de Jesus, pois é o evangelho que dá sentido à vida. Mostrar a alegria de Jesus, do encontro com Cristo, pois os fiéis também são ungidos para a missão”, explica.
Encerrando a reflexão sobre o tema, o bispo disse que “o trabalho missionário é para voltar ao estado de graça, pois a graça vem antes da lei. Buscar o sagrado, rezar antes de agir”, encoraja. Após a palestra, uma pausa para o café e o retorno dos participantes da assembleia com perguntas sobre o tema para Dom Pedro.
A presença da Diocese
A Diocese de Santo André esteve representada pelo bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini; pelo vigário episcopal para a Coordenação de Pastoral, Pe. Gonise Portugal da Rocha; pela secretária do Centro de Pastoral, Mércia Aparecida Ferreira; pela coordenadora da Pascom, Fernanda Minichello; pela coordenadora da Pastoral da Acolhida, Rizomar Lopes de Matos Silva; pelo coordenador do COMIDI, Marcos Júlio Aguiar; pela coordenador da Pastoral do Migrante, Elisete Helena Teodoro; pela representante da Região Santo André – Leste, Cacilda Natalícia da Silva Paulino; pela representante da Região São Bernardo – Centro, Thais Cristina Araujo Rodrigues Pereira; pelo representante da Região Diadema, Deivid Ferreira Couto; e pelo seminarista de Teologia, Diego das Dores Gonzaga.