Diocese de Santo André

Domingo de Ramos com a Juventude retrata alegria em estar de volta

Depois de dois anos em que nossas paróquias não puderam celebrar o Domingo de Ramos com todo povo de Deus, hoje (10/04) foi diferente, o sentimento de balançar os Ramos cantando “Hosana hei, hosana ha” trouxe lágrimas aos olhos, e o coração acelerado de tanta alegria.

Claro que não poderia faltar o tradicional Domingo de Ramos do Bispo com a Juventude, com todo cuidado pensou-se nesse ano em um outro formato, para matarmos a saudade de estarmos com os jovens.

Cada paróquia enviou dois representastes, o Setor Juventude Diocesano realizou cadastro prévio através de formulário online.

Foi uma tarde ensolarada e calorosa para quem esteve na Catedral Nossa Senhora do Carmo, e com toda certeza um retorno cheio de esperança, contando com a presença de nosso bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, Padre Alex Sérgio (Assessor do Setor Juventude), Padre Ryan Holke (Vigário Episcopal para Caridade Social), Padre Jailson da Paróquia Menino Jesus de Praga (Região Pastoral Diadema), Padre Camilo (Secretário Episcopal) diáconos e seminaristas das três casas de formação.

Flávia Rúbio, da Paróquia Santa Luzia e São Carlos Borromeu (região Pastoral Santo André Centro), estava grata pela chance de representar os jovens da comunidade: “Ter a oportunidade de participar do Domingo de Ramos da Juventude foi gratificante! Louvo a Deus por ter tido essa oportunidade e estar representando outros jovens que não estavam presentes. Que Deus em sua infinita bondade me conduza sempre em seus caminhos e que eu possa ser sinal do Seu amor misericordioso por onde eu passar”.

Muitos jovens lembraram da emoção dos anos antes da pandemia, de toda caminhada desde o Paço Municipal de Santo André até a Catedral Nossa Senhora do Carmo, Jaqueline Silva do Santuário Nossa Senhora Aparecida (Região Pastoral São Bernardo do Campo Rudge Ramos), nos fala sobre cada ano da vivência dessa data: “A cada ano vivenciamos o Domingo de Ramos, mas jamais será igual, a essência permanece sendo Cristo e assim permanecerá, porém viver este dia é sempre motivo para refletir sobre quem somos e qual lugar Cristo ocupa na nossa vida.  Hoje, ao entrarmos em procissão da praça até a igreja me perguntei: “Quem sou eu nesta procissão? O povo que gritou ‘crucifica-o’ ou alguém que chorou quando O viu pregado na cruz? A Santa Missa presidida por Dom Pedro com a presença de alguns padres, diáconos, seminaristas e dos jovens das diversas expressões da nossa Diocese deu ao meu coração um novo entusiasmo, é um recomeço, um momento desafiador, porém quem está à frente é Cristo, em meios às humilhações, cusparadas, traições e bofetadas Ele permaneceu firme, por amor, mesmo não sendo amado.  Cristo sabe de todas as coisas, não tivemos a procissão como nos anos anteriores à pandemia, mas é no simples que Jesus se mostra tão presente.”

O coordenador diocesano do Setor Juventude, Wellington Ferreira, que sempre esteve presente no Domingo de Ramos com a Juventude fala da esperança de retornar a procissão com toda juventude diocesana: “Participar do domingo de Ramos com o Bispo neste ano foi uma emoção particular, após longos dois anos sem uma celebração grandiosa como esta, traz uma alegria ao nosso coração, ver que o convite realizado aos jovens de nossa Diocese foi atendido e reencontrar amigos de outras paróquias que só vemos em eventos Diocesanos me deixou muito feliz. Este ano a participação foi limitada por conta dos protocolos sanitários, mas esperamos que o domingo de Ramos da Juventude de 2023 seja grandioso para podemos gritar com toda a juventude gritar nas ruas Hosana Hei, Hosana Ha!”

A procissão de entrada com a juventude foi marcada por um momento muito especial da celebração, pois assim como Jesus entrava em Jerusalém, nossos jovens retornavam para vivenciar esse momento tão importante em unidade com toda diocese.

Dom Pedro pediu aos jovens que pegassem seus ramos para ouvir a proclamação da Paixão de Nosso Senhor Jesus, pois os ramos têm um simbolismo: “Na época de Jesus ele simbolizava a saudação ao ungido de Deus, o Messias, o ramo da vitória, que entra triunfante na cidade conquistada. E no cristianismo esses ramos passaram a simbolizam a palma do martírio, aqueles que são os verdadeiros vencedores são os que seguem Jesus até o fim. Segurar os ramos hoje é um sinal de adesão a Cristo e de nossa profissão de fé.”

Em sua homilia Dom Pedro saúda a todos presentes, relembra que somos uma semente e que se Deus quiser ano que vem reuniremos muitos jovens de boa vontade, que querem celebrar o início da Semana Santa, no qual todos seguem Jesus na sua paixão, na morte e ressurreição. Falou para os novos jovens sobre ser feliz, que o mundo nos impõe o dever absoluto de sermos felizes, ao modo deles, mas a verdadeira felicidade Jesus nos mostra qual é, amar e servir, como Ele fez até o fim, dando a vida, que dessa forma o ser humano realiza-se totalmente.

Padre Alex Sergio ao final da celebração agradeceu ao nosso bipo e o encontro da juventude com nossa diocese, e pediu uma salva de palmas de para toda juventude. Tantos jovens vivenciaram o passado desse momento, mas alguns presentes eram a primeira vez que estavam com nosso Dom Pedro Carlos Cipollini, que convidou dois jovens para dar testemunho, Vitor de 17 anos (Paróquia Santa Luzia, Ribeirão Pires), ressaltou que ser jovem na igreja no mundo de hoje é estranho, pois quem não participa questiona a participação, mas o jovem diz que serve com amor e alegria, pois se sente abraçado por todos de sua idade que também serve a Deus. Elisa de 21 anos, da Paróquia Nossa Senhora das Vitórias em Mauá, emocionada disse que o retorno após a pandemia é um desafio imenso, pois muitos esqueceram da caminhada com Jesus.

Estavam presentes também os futuros diáconos transitórios, seminaristas Cauê e Jorge, que foram convidados por Dom Pedro a dar uma palavra de ânimo aos jovens sobre a vocação.

“É sempre um grande desafio viver a vocação dentro da comunidade, sobretudo quando os valores se cruzam com a realidade mundana, mas entregar a própria vida se ofertar com a nossas misérias e limitações, tem muitas recompensas. A vocês jovens, vocacionados e vocacionadas, muita perseverança, vale a pena colocar fé na sua vida, vale a pena testemunhar Jesus na comunidade e ambientes sociais. Rezem por mim e pelo Cauê para que sejamos bons servos do Senhor nessa igreja diocesana”, ressalta o seminarista Jorge.

Já o seminarista Cauê relembra: “Hoje iniciamos a semana santa, e todas as leituras relembram a entrega de Jesus, esse é o ponto fundamental, pois quando nos apaixonamos pelo amor que move a vida, esse amor por Jesus nos faz querer servir a Deus através do seu povo, também convido a todos vocês, não tenham medo de ofertar a própria vida, pois quando ofertamos a vida, ganhamos a Páscoa de Jesus”, ao final ele refaz o convite para ordenação de diaconato transitório. (clique aqui para saber mais)

Dom Pedro convidou Padre Ryan Holke para falar sobre o vicariato, trazendo uma mensagem sobre a generosidade dos diocesanos em tempos de pandemia, pois ao longo desse tempo, o Vicariato nasceu e cresceu, percebendo o amor divino de Deus no coração de todos, e nasceu atitude de partilha e oração, sendo inspirados por Jesus. O vicariato continua atendendo a necessidade de todos, e lança duas perguntas: “O que Deus quer de mim para com o próximo? Qual a missão que Deus me confiou?”.

Padre Alex Sergio muito feliz com a celebração, disse essa nova experiência: “Ao ver os nossos jovens mais uma vez em torno do bispo, foi uma sensação de alegria e de esperança. Após dois anos sem esse encontro, hoje nós conseguimos encontrar em um formato diferente, ver os novos jovens, enchemos o coração de esperanças em relação aos nossos jovens, nossa diocese que acolhe e cuida da sua juventude, ao lado do seu pastor os abraça com alegria. Foi muito ver os jovens das diversas cidades e seguimentos pastorais, meu coração se encheu de alegria e esperança.”

Em entrevista ao Diário do Grande ABC, no final da celebração, Dom Pedro ressaltou sobre a importância da Semana Santa, para nós católicos: “Seguimos Jesus no seu testemunho de amor a humanidade, ele padeceu, morreu e ressuscitou, não é uma semana de feriado e sim uma semana santa. Participamos juntos das celebrações, e é uma oportunidade de darmos uma mensagem ao mundo, Jesus é um Deus que nos ensina o caminho da verdadeira felicidade, que é o amor, serviço e fraternidade, pois quem ama serve para criar um mundo mais justo.”

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