Em Cristo somos todos irmãos (Mt 23,8) é o tema bíblico que inspirou a 5ª Festa das Nações que ocorreu no último final de semana do mês de maio, 28 e 29.
O objetivo da Festa foi o de promover o encontro entre as culturas, já que no cruzamento de tantos caminhos de migração, somos desafiados a viver o encontro com o culturalmente diferente, portanto, integrar os migrantes das diversas nações é dar-lhes a oportunidade de expressar sua riqueza e beleza estampada nas mais variadas formas: artesanato, dança, música, gastronomia etc.
O evento organizado pela Pastoral do Migrante da Diocese de Santo André, cuidadosamente englobou três dimensões: religiosa, cultural e gastronômica.
Na parte religiosa a Santa Missa foi presidida pelo Vigário Geral, Pe Joel Nery e concelebrada junto aos Padres Scalabrinianos, Pe Dominikus (Vigário na Paróquia N.S. da Boa Viagem em SBC), Padre Pedro (Pároco da Matriz São José em Ribeirão Pires) e Pe Pierre, que é o Assessor para Pastoral do Migrante em nossa Diocese. Também participou da celebração nosso Vigário Episcopal para pastoral, Padre Everton, que agradeceu o trabalho realizado pela Pastoral do Migrante e o quanto a Pastoral do Migrante é importante e fundamental na Vida de nossa Igreja. Lembrou ainda que a Festa das Nações marca todo trabalho que a pastoral realiza durante o ano, num momento celebrativo e de fraternidade. Apoiou e incentivou o trabalho que o Assessor Diocesano, Pe Pierre, realiza a frente da Pastoral do Migrante, fazendo votos que a Pastoral cresça por todas as regiões de nossa Diocese, afinal o mundo carece de amor e fraternidade e quando Cristo está no meio de nós, somos todos irmãos.
O ponto alto da festa, foi o desfile das bandeiras, no qual a emoção tomou conta dos presentes, quando num só coração todos cantaram o Hino Nacional Brasileiro.
Na parte cultural, muitas atrações se apresentaram durante os dois dias de festas, dentre elas, cantores chilenos, venezuelanos, dançarinas paraguaias e grandes interpretações da música popular brasileira, através da orquestra de violeiros de Mauá, Banda Lira, Grupo Futuração, Banda Santa Cecília, e o fechamento da noite pela Bateria do Projeto Jeda.
A gastronomia contou com mais de 20 barracas típicas de diversas nacionalidades. A grande novidade deste ano foi que além das barracas dos migrantes, também contamos com a participação das paróquias de nossa diocese que se uniram à Pastoral do Migrante “adotando um país” e trazendo a releitura de alguns pratos típicos.
A festa contou com a participação de um grande público que pode conhecer um pouco mais dos migrantes que estão radicados no ABC Paulista e estabelecer a cultura do encontro, diálogo e da paz, afinal em Cristo somos todos irmãos.
Agradecemos a todos que organizaram este evento, em especial aos migrantes e sobretudo aos agentes da Pastoral do Migrante das Paróquias Matriz de Santo André, Matriz de São José e Matriz N. S. da Boa Viagem, bem como as paróquias que participaram pela primeira vez: Sagrado Coração de Jesus (Pe Fernando), Paróquia N. S do Paraíso – Capela São Jorge (Padre Vanderlei Nunes), Paróquia Sagrada Família em SCS (Pe Paulo), Paróquia Sagrada Família de SBC (Pe Everton), Paróquia São José do Baeta junto com as Pequenas Irmãs de Santa Teresa do Menino Jesus (Pe Jean), Paróquia São Sebastião do Rio Grande da Serra (Pe Osvaldo), Paróquia N. S. Graças (Pe Rudnei).
Texto de: Vanessa Siribeli – Coordenadora Diocesana da Pastoral do Migrante
