Desde a sua chegada na Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, através das visitas pastorais missionárias, caminhou por cada canto das setes cidades do Grande ABC, pôde ver diferentes realidades, observar as desigualdades sociais e a necessidade de lutar para mudar essa situação.
A partir desse olhar sobre o povo diocesano, brotou o desejo de fazer com que a Igreja exercesse seu protagonismo a partir das demandas e prioridades elencadas pelo povo de Deus. Em busca de realizar esse sonho, deu-se início ao processo do Sínodo Diocesano, que aconteceu entre os anos de 2016 e 2017, com o lema “O sonho missionário de chegar a todos”.
Foi um período de muito diálogo com todo o povo de Deus durante todo o processo do Sínodo Diocesano, através de assembleias, reuniões e encontros.
O caminhar missionário de toda diocese ia se redesenhando e as realidades de cada canto da diocese ajudavam a traçar o futuro de nossa Diocese, que foram expressos na Constituição Sinodal, que foi entregue a todos os diocesanos em 6 de abril de 2018, em um grande encontro no auditório do Cenforpe (Centro de Formação de Professores), em São Bernardo do Campo.
A Constituição Sinodal com prioridades eleitas para o quinquênio de 2018-2022, é uma realidade fundamental que prega uma Igreja em saída e protagonista na sociedade, por meio dos principais pilares do 8º Plano Diocesano de Pastoral: “Acolhida e Missão”.
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8° Plano Diocesano de Pastoral e a pandemia da Covid-19
Em março de 2020, vivíamos uma nova realidade, trancados em nossos lares, onde o único meio de estar próximo eram os celulares. Muitas ações propostas pelos oito itinerários do 8º Plano Diocesano de Pastoral, tiveram que ser adaptadas a essa nova realidade, mas não deixou de prosseguir com sua proposta de “ser uma Igreja que fortaleça a cultura e a espiritualidade do acolhimento em permanente ação missionária. ”
Vários encontros foram adaptados para as transmissões online e reuniões virtuais nas paróquias. A evangelização atingiu novos parâmetros, inúmeras pessoas, que até então não tinham contato com ferramentas tecnológicas, buscaram o conhecimento para se aprimorar e promover ações por meio das mídias sociais.
Muitas iniciativas aconteceram e deram uma “nova cara” no processo de evangelização, e mesmo distantes fisicamente, o caminhar sinodal manteve-se firme em cada um de nós.
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E agora, continuamos a viver a Acolhida e Missão?
A resposta é sim! E a Diocese de Santo André, através de seu bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini e o Centro Pastoral, iniciou uma nova etapa para o 8° Plano, pois, na reunião do CDP (Conselho Diocesano de Pastoral), que aconteceu no dia 6 de agosto, foram definidas ações para o processo de avaliação e ênfase das atividades previstas nos itinerários do 8° Plano Diocesano de Pastoral, que está contido na Constituição Sinodal, e tem o foco na “Acolhida e Missão”.
Muitas atividades previstas nos itinerários já foram realizadas, nesses 5 anos de vigência 2018-2022, mas muitas atividades podem ser retomadas e realizadas, por isso definiu-se pela prorrogação do 8° Plano, por mais dois anos.
Para definir quais ênfases serão dadas para ação pastoral nesse tempo de prorrogação, foi desenvolvido um Instrumento de Trabalho para reflexão e avaliação, pelos CRPs (Conselhos Regionais de Pastorais), discernindo sobre as ações que merecem ênfase no próximo biênio.
Todas as nossas regiões pastorais passarão por essa etapa, e entregarão um relatório com as ênfases apontadas pela região até 15 de outubro, que auxiliará na elaboração do texto final, a ser definido na Assembleia dos CRPs, que acontecerá em 26 de novembro, definindo as ênfases pastorais para o próximo biênio 2023-2024.
