Na sexta-feira, 3 de fevereiro, no período da tarde, o Tribunal Eclesiástico retornou com as atividades do ano de 2023, com a presença dos membros e do bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini.
Padre Dr. Jean Rafael, vigário judicial, iniciou a tarde dando as boas-vindas aos presentes e entregou aos membros o discurso do Papa Francisco na inauguração do Ano Judiciário da Rota Romana (clique aqui e leia na íntegra), passando a palavra ao moderador do tribunal, Dom Pedro, que iniciou a oração de abertura do Ano Judiciário.
O bispo diocesano ressaltou a importância dos trabalhos do tribunal, e sobre a atuação da Comissão para a Tutela dos Menores e Pessoas Vulneráveis, constituída em dezembro de 2019, e vem atuando em espírito de obediência e em Comunhão com a Cátedra de São Pedro e com todo o Colégio Episcopal, as determinações do Romano Pontífice, conforme prescrição da Carta Apostólica em forma de Motu Proprio do Sumo Pontífice Francisco, Vos Estis Lux Mundi.
“Uma saudação a todos os presentes, e quero agradecer ao trabalho realizado no tribunal, e ao convite de estar com vocês na abertura do Ano Judiciário. Me recordo quando instalamos o tribunal, e já temos caminhado bastante, e somos gratos a Deus por isso. Nós cremos em Deus, cremos na Palavra de Deus e em Sua Santidade comunicada a nós, e no chamado à comunhão dentro desse âmbito se justifica a Igreja como comunidade e a lei da Igreja, que tem como objetivo favorecer a comunhão e também garantir a justiça fraterna dentro da comunidade e da comunhão, os direitos de cada um deve ser levado em conta e respeitado. Toda a justiça eclesial tem esse horizonte da salvação, e está ligada à saúde, não é só um conceito vago, é no sentido de estar bem, de estar bem com Deus, consigo mesmo, com os outros, com a comunidade, com os irmãos e com toda a criação.”
Padre Jean destacou a carta do sumo pontífice:
“Papa Francisco todo início de ano na divulgação do novo ano Judiciário do Tribunal da Rota Romana, ele apresenta para nós que ele vem trabalhando muito essa mesma dinâmica dessa volta de uma igreja doméstica. E é justamente para a compreensão e entendimento diante da responsabilidade naquilo que afeta a família. Se observarmos hoje muitas de nossas igrejas são poucos casamentos, pouca procura para a preparação do matrimônio. E a forma de participar da ação do tribunal quando falamos da vertente matrimônio, nós atuamos com os problemas e essa é uma forma que o Papa Francisco coloca que é uma missão que nós recebemos de Nosso Senhor Jesus Cristo, justamente para proclamar também uma evangelização nesse gesto de que é uma grande misericórdia diante da miséria grande que a sociedade promove em relação à família.”