Este ano, em 7 de junho, a Igreja em todo o mundo celebrou o Dia Mundial de Oração pela Santificação do Clero. Esta data, estabelecida por São João Paulo II em 1995, visa encorajar os sacerdotes a ponderar sobre a importância e a dignidade de sua vocação. Além disso, oferece aos fiéis a oportunidade de rezar pelos sacerdotes, que estão constantemente em missão, anunciando o Evangelho de Jesus Cristo. No mesmo dia, também celebramos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus.
O bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, acolheu os padres e diáconos para uma manhã de espiritualidade organizada pela Pastoral Presbiteral, na Paróquia São José, na Forania Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. A manhã começou com a oração da Hora Média, seguida pelas boas-vindas aos presentes do Padre José Cassiano, coordenador da Pastoral Presbiteral, que convidou o Padre Rafael Capelato para falar sobre a “Dimensão Humana do Presbítero”.
O Padre Rafael salientou a importância de uma espiritualidade presbiteral inspirada no Sagrado Coração de Jesus, mencionando elementos históricos dessa devoção e ressaltando como ela promove uma visão positiva do ser humano, centrada na misericórdia e na graça redentora de Cristo. Ele concluiu realçando a necessidade de os presbíteros viverem uma espiritualidade que una profundamente a humanidade e a divindade, através do encontro pessoal com Cristo.
Na presença de Jesus Sacramentado, o clero refletiu sobre as palavras do Papa Francisco, que enfatizou a importância de confiar em Jesus como Senhor da História e buscar discernir a vontade de Deus. O Papa lembrou que todas as vocações, inclusive a sacerdotal, realizam o batismo e que a santidade é a primeira vocação. Ele ressaltou que ser santo significa conformar-se a Jesus e viver com Seus sentimentos, cultivando proximidade com Deus, a fonte de força para o ministério sacerdotal.
Meditando o Evangelho proclamado, Dom Pedro realçou o amor sacrificial de Deus:
“O Evangelho que ouvimos narra na sua dramaticidade como Deus, tendo nos amado, amou-nos até o fim: entregando seu Filho que morreu por nós. Não há maior amor que dar a vida. Na cruz, tudo é obra do amor. Fomos redimidos por este amor que nos resgatou pelo batismo (água) e nos alimenta pela Eucaristia (sangue).” (leia a reflexão completa, clicando aqui)
O bispo sublinhou que Jesus convida o clero à amizade com Deus e com os irmãos no presbitério, começando pela proximidade e escuta. Ele lembrou que, mesmo diante do medo e do desânimo causados pela cruz, a fé no amor de Jesus nos conduz à certeza de sua ressurreição e presença entre nós.
Padre Cassiano expressou sua gratidão aos presentes, agradecendo especialmente ao Padre Hamilton pela acolhida, pela preparação dos espaços e à equipe envolvida na organização da manhã. Ao final, Dom Pedro reforçou a importância da celebração do jubileu de 70 anos da diocese, que ocorrerá no dia 21 de julho, às 15h, no Ginásio Poliesportivo em São Bernardo do Campo.