Diocese de Santo André

Dom Pedro participou da 99ª Reunião do Conselho Permanente da CNBB

Bispo diocesano, que foi reeleito presidente para a Comissão para a Doutrina da Fé, integrou primeiro encontro sob a nova presidência entre os dias 25 e 27 de junho, em Brasília

O bispo da Diocese de Santo André e presidente reeleito da Comissão Episcopal Pastoral para a Doutrina da Fé, Dom Pedro Carlos Cipollini, participou da 99ª Reunião do Conselho Permanente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que aconteceu entre os dias 25 e 27/06, em Brasília (DF). Esse foi o primeiro encontro sob o mandato da nova presidência eleita na 57ª Assembleia Geral da CNBB realizada em Aparecida (SP), em maio deste ano.

O arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG) e presidente da entidade, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, fez um balanço dos debates e encaminhamentos do encontro.

A reunião, da qual participam a presidência da CNBB, bispos que presidem as comissões episcopais pastorais, os bispos que presidem os 18 regionais da CNBB e representantes de organismos eclesiais da Igreja no Brasil, contou com um quadro renovado de participantes após o processo de assembleias e eleições nacional e em quase todos os regionais.

Dom Walmor ressaltou o caminho bonito vivenciado na reunião que, segundo ele, contou com a fecundidade da comunhão entre os bispos e com o trabalho de muitos assessores e colaboradores tendo em vista a realização da grande missão da Igreja: “anunciar o Evangelho de Jesus Cristo e ajudar o mundo a abrir-se ao amor de Deus”.

O Conselho Permanente, segundo o Estatuto e Regimento da CNBB, é responsável pela orientação e acompanhamento da entidade e dos organismos a ela vinculados. O órgão, constituído pela presidência, presidentes das comissões episcopais e membros eleitos dos 18 conselhos episcopais regionais, também tem caráter eletivo e deliberativo. Sua próxima reunião está marcada para 26 a 28 de novembro deste ano.

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Comissão Episcopal Pastoral

Os membros do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) decidiram, na reunião realizada entre os dias 25 e 27 de junho, na sede da entidade, em Brasília (DF), os bispos que irão compor as doze Comissões Episcopais Pastorais no quadriênio que segue até 2023. Também foram definidos os nomes sugeridos pelos presidentes e aprovados pelo conjunto do conselho.

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Na Doutrina da Fé, a composição é a seguinte:
Presidente: Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo de Santo André (SP)
1. Dom Leomar Antônio Brustolin, bispo auxiliar de Porto Alegre (RS)
2. Dom Pedro Cunha Cruz, bispo de Campanha (MG)
3. Dom Luiz Antônio Ricci, bispo auxiliar de Niterói (RJ)
4. Dom Carlos Alberto Breis Pereira, bispo de Juazeiro (BA)

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Sínodo Pan-Amazônia

O monsenhor Raimundo Possidônio, da arquidiocese de Belém (PA), apresentou ao Conselho Permanente o Instrumento de Trabalho (Instrumentum laboris) para o Sínodo dos Bispos da região Paz-Amazônica, a ser realizado em outubro deste ano no Vaticano. O monsenhor é um dos brasileiros especialistas que participou da elaboração do Instrumento de Trabalho preparatório. Ele é um estudioso da história da Amazônia e colabora na REPAM.

Ele destacou que o documento é fruto de um processo de escuta que teve início com a visita do Papa Francisco a Puerto Maldonado (Peru) em janeiro de 2018, prosseguiu com a consulta ao Povo de Deus em toda a Região Amazônica por todo o ano e se concluiu com a II Reunião do Conselho Pré-Sinodal, em maio passado.

O Instrumento de Trabalho deste Sínodo para a Região Pan-Amazônica foi publicado em três idiomas: espanhol, italiano e português. O texto é composto por 147 pontos divididos em 21 capítulos separados por três partes. A primeira parte se titulada “a voz da Amazônia” e tem a finalidade de apresentar a realidade do território e de seus povos.

Na segunda parte deste texto vaticano, intitulada “Ecologia integral: o clamor da terra e dos pobres”, adverte-se sobre a “destruição extrativista” e abordam questões relevantes como “os povos indígenas em isolamento voluntário (PIAV)” e outros fenômenos de interesse mundial, como “a migração”, “a urbanização”, “a família e a comunidade”, “a saúde”, “a educação integral” e “a corrupção”.

Na terceira parte do Instrumentum laboris, reflete-se sobre os desafios e esperanças da região e incentiva a Igreja a ter um papel “profético na Amazônia”, apresentando “a problemática eclesiológica e pastoral” da região.

Bispo da Diocese de Santo André entre 1975 e 1996, cardeal Dom Cláudio Hummes é o relator-geral do Sínodo dos Bispos para a Pan-Amazônia.

 

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