Diocese de Santo André

Assunção de Maria: a esperança para retomar a estrada que conduz a Jesus

“Ao longo da nossa caminhada espiritual, muitas vezes penosa e cheia de dificuldades, neste tempo que vivemos de incerteza, de desânimo, de cansaço e para muitos falta de esperança, encontramos em Nossa Senhora elevada ao céu, nova esperança e novo vigor para retomar a estrada que conduz ao Seu Filho Jesus, sobretudo na oração do rosário, que é um resumo de todo o evangelho.”

Na Solenidade da Assunção de Nossa Senhora no 20º Domingo do Tempo Comum (16/08), o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini afirmou que a figura de Maria é uma grande inspiração para superação das adversidades nestes tempos de pandemia.

“A Igreja gosta de rezar em comunhão com a Virgem Maria para exaltar com ela, as grandes coisas que Deus realizou nela e para confiar-lhe súplicas e louvores pedindo que ela interceda por nós como na belíssima oração da Ave Maria”, ressalta.

Como acontece nas manhãs de domingo, a Santa Missa foi concelebrada pelos padres Joel Nery (pároco da Catedral), Flávio José dos Santos (vigário da Catedral) e Camilo Gonçalves de Lima (secretário episcopal), na Catedral Nossa Senhora do Carmo.

De acordo com Dom Pedro, “quando rezamos a Maria, aderimos com ela ao plano do Pai, que envia Seu Filho para salvar todos os homens. Ela (Maria) já está lá, onde deveremos chegar, e ela nos espera fazendo de tudo para ajudar-nos nesta travessia rumo a nossa meta, que é a plenitude de vida no amor de Deus”, reflete.

A Assunção de Nossa Senhora é a terceira e última solenidade de Maria neste ano litúrgico, que acontece no Tempo Comum. Anteriormente são celebradas as festividades da Imaculada Conceição no Tempo do Advento, em dezembro, e Maria Santíssima, Mãe de Deus, na Oitava de Natal, que expressam a importância de Maria para a Igreja, por meio dos quatro dogmas de fé mariana que estão no coração de cada cristão (a Maternidade Divina; a Virgindade Perpétua de Maria; a Imaculada Conceição de Maria; e a Assunção de Maria).

Evangelho

Na reflexão do Evangelho de Lucas (1,39-56), Maria visita Isabel, na casa de Zacarias. Ao ouvir a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”, disse Isabel.

Como cantado ou recitado no Magnificat (Canto de Maria): “O Senhor fez em mim maravilhas! Santo é o seu nome! A minha alma engrandece ao Senhor. E exulta meu espírito em Deus, meu Salvador”, os versículos bíblicos: “Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias” traduzem a mensagem do direito à vida e da dignidade de cada ser humano.

“Por isso a fome, a miséria, a violência, os assassinatos, aborto, estupros, falta de cultura, educação, moradia, impostas à maioria do nosso povo constitui um atentado à dignidade do ser humano. O corpo humano é sagrado porque é templo de Deus e deve ser respeitado”, salienta Dom Pedro.

Confira aqui a homilia completa

Remissão dos pecados

“Ó Maria concebida sem pecado original, rogai por nós que recorremos a vós!”

De acordo com o bispo, Maria morreu sem deixar atrás de si vestígios de mal. “Todos nós, ao morrermos, por mais que nossos pecados sejam perdoados, as consequências deles ficam por aqui, os efeitos ficam pairando. Quantos males fazemos e não sabemos as consequências? Maria não deixou nada para trás. Ela foi preservada do pecado. A sua entrada no céu é diferente da nossa. É mais completa”, constata.

Dom Pedro prosseguiu a explicação: “Maria já está na plenitude total da glória de Deus. O juízo de Deus sobre Maria terminou na hora de sua morte, numa sentença de plenitude. Nós ressuscitaremos na morte, mas a nossa ressurreição ainda não estará completa. Somente no final dos tempos tudo será redimido até as consequências dos pecados que ficaram por aqui”, complementa.

Ao final da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora, Dom Pedro rezou, como de costume, a Oração do Ano Vocacional Diocesano e uma Ave Maria pelas vocações religiosas, sacerdotais, seminaristas e vocacionados.

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