Diocese de Santo André

Unidade marca o Ano da Vida Consagrada na Diocese

O dia 2 de fevereiro foi marcado pelo encerramento do Ano da Vida Consagrada e também pela contínua unidade entre os vários carismas de congregações, comunidades de vida e institutos seculares na Diocese de Santo André. A Santa Missa de encerramento foi presidida pelo Pe. Frei Gilson Miguel Nunes, OFMConv., diretor espiritual para vida consagrada – e outros sacerdotes concelebraram.

Segundo Pe. Frei Gilson, com o Ano da Vida Consagrada, foi possível mostrar a beleza da Igreja pelos religiosos e leigos consagrados, especialmente em eventos como o Sarau da Vida Consagrada, o 1º Simpósio Teologal sobre a Vida Consagrada e Vigília em Memória dos Mártires da Vida Consagrada, entre outros. “A vida consagrada se diz respeito a toda Igreja. É um dom para toda a Igreja. Pudemos experimentar este soprar do Espírito através de vários momentos que vivenciamos neste ano”, frisou o religioso.

Pe. Frei Gilson ainda ressaltou que o Ano da Vida Consagrada ajudou a diminuir as distâncias entre os consagrados. “Acredito que um fruto que podemos oferecer a Jesus e ao mesmo tempo saborearmos foi a tentativa de estarmos mais pertos uns dos outros. Nos colocamos juntos para ouvir o que Espírito nos dizia. E quanto crescemos, quanto aprendemos, quanto amor, quanto doação, quanta paixão pela missão. Um diálogo que cresceu a todos. Este fruto podemos presenciar. Fomos provocados a olhar para todas nossas comunidades”, explicou.

A unidade também foi ressaltada entre os religiosos. “Foi a primeira vez que tivemos experiência de comunhão e unidade mais forte. Os frutos que eu e minha comunidade religiosa percebemos durante o Ano foram na unidade e na ação. Foi muito bonito ver os diversos carismas de comunidades, leigas consagradas e religiosos trabalharem juntos. Penso que isso reavivou a chama do amor pela Igreja que tem no coração de cada um e também pelos leigos. Todos unidos pelo bem comum para que o Reino de Deus cresça cada vez mais”, destacou a Irmã Tatiana, da comunidade Discípulas da Mãe de Deus (Santo André).

O membro da Comunidade Shalom, Mercilio Morilha Júnior, destacou a importância do Ano da Vida Consagrada para toda a Diocese. “Foi uma grande alegria participar ativamente deste ano da vida consagrada, elaborar diversas atividades para fazer com que este ano ganhasse a beleza e dinamicidade própria que a vida consagrada tem”, disse.

O Pe. Ryan Matthew Holke, mipk, espera que continue nos próximos anos o que foi vivenciado. “Tivemos vários esforços conjuntos para nossas atividades durante o ano. Espero que a partir deste ano, o que vivemos não seja deixado no passado, mas que tenha continuidade. Começamos este novo momento da nossa história com muito sonho e muita esperança”, afirmou.

Ao fim da Santa Missa, o Pe. José Mahon, um dos concelebrantes, fez o envio de alguns religiosos que nos representam no III Congresso das Novas Gerações da Vida Religiosa Consagrada, em Brasília-DF, de 6 a 9 de fevereiro.

Mensagem

O bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, não pôde comparecer ao encerramento do Ano da Vida Consagrada porque estava em Brasília, em compromissos pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), mas deixou sua mensagem. Leia um pequeno trecho da mensagem do pastor da Igreja particular do Grande ABC:

    “Permitam-me dizer que a vida consagrada é sinal dos bens futuros na cidade humana, em êxodo pelas veredas da história. Somente vale a pena consagrar-se nesta perspectiva, pela entrega total da vida, para que todos tenham vida e a tenham plenamente um dia no céu. Sem o olhar para o transcendente, para além da história, a vida consagrada perde sua identidade, não mais poderá atuar na história com a força do Espírito, mas com as próprias forças. Por isso, é necessário perscrutar os horizontes da nossa vida e do nosso tempo com vigilante atenção. Na nossa vida pessoal, na vida privada, o Espírito nos impele a tornar um caminho mais Evangélico, conforme os votos emitidos. É necessário não se esquecer do “primado da vida espiritual” (cf. Vaticano II, PC n.6)

     (…) faço um apelo para que não tenham medo, não fiquem olhando para traz, mas voltem os olhares para o horizonte do Reino de Deus que nos chama para um novo amanhecer. Deus sempre proverá para aqueles que Ele ama: “aos seus amados Ele providencia o pão enquanto dormem (Sl 127,2). Em nome de Jesus Cristo, deixo a todos a minha bênção de pai e pastor que muito vos estima em Cristo Jesus”.

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