Diocese de Santo André

Deficiência visual: principal desafio é o acesso às políticas públicas

Setor Inclusão da Diocese de Santo André inicia 2019 com oficinas de novas tecnologias e projetos de formação para cegos e pessoas com baixa visão; reuniões acontecem nos próximos sábado e domingo (02 e 03/02) 

 

De acordo com o Censo Demográfico de 2010 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil registra 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual. Destes, cerca de 6 milhões com baixa visão e 582 mil com cegueira. Já a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que 1,2 milhão de cegos existem no país

Diante desses dados, o Brasil ainda necessita de políticas públicas eficientes e a implementação de direitos que garantam a acessibilidade e a inclusão de milhares de pessoas com algum tipo de deficiência.

A professora de educação especial, infantil e fundamental, Rosilene Pova, 44 anos, acredita que iniciativas dos governos e organizações ainda são restritas a determinados tipos de deficiência.  “Muitas políticas públicas ainda não chegam ao deficiente visual”, frisa.

Segundo a educadora, que tem cegueira congênita, um dos principais desafios é quebrar o paradigma presente na sociedade.

“Quando se fala em acessibilidade, as maiores barreiras são as atitudes. Parte da população acredita que resolvemos tudo sozinhos e outra acha que somos incapazes”, comenta.

No Setor Inclusão da Diocese de Santo André, Rosilene iniciou no ano passado, um trabalho de mobilização para que deficientes visuais participem de ações em prol da evangelização e da acessibilidade no Grande ABC.

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Novas tecnologias

O grupo estudará a possibilidade de realizar encontros itinerantes de formação nas regiões pastorais. Na quinta-feira (24/01) e no sábado (26/01) foram realizadas oficinas de novas tecnologias para deficientes visuais.

“Apresentamos a deficiência visual, suas peculiaridades e as tecnologias que auxiliam o deficiente no meio social e escolar. Algumas das ferramentas que contribuem para os avanços nesta questão são os acessos aos softwares de computador e aos celulares, que são os leitores de voz, as tecnologias da máquina braile para escrita e os ampliadores de tela para baixa visão”, explica.

“Tenho curiosidade de participar de encontros como esse para aprender mais”, relata a jovem Giovana Aquino, que integra a comunidade da Capela Maria Imaculada, no Parque Novo Oratório, em Santo André.

A professora Mariana Bonotto, que auxilia na coordenação do Setor Inclusão, também acompanhou o bate-papo.

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Próximas agendas

Nos dias 2 e 3 de fevereiro (sábado e domingo), das 9h às 10h30, acontecem respectivamente, a Reunião do Setor Inclusão, com todos os voluntários, e o Encontro Pastoral com Deficientes Visuais, no 3º andar do prédio da Cúria Diocesana, na Praça do Carmo, 36, no centro andreense.

Os encontros são gratuitos e abertos para toda a sociedade.

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Mais informações no telefone: 4469-2077 ou pelo e-mail: centropastoral@diocesesa.org.br

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