Diocese de Santo André

Filhos autistas: a acolhida que aproxima do amor e dos ensinamentos de Deus

Encerrando o mês de abril dedicado à conscientização do Autismo, o Abril Azul, que tem como objetivo chamar a atenção da sociedade para a questão do TEA (Transtorno do Espectro Autista), a Diocese de Santo André traz mais dois testemunhos de pais que relatam a ajuda da Igreja na superação dos desafios no aprendizado e na evangelização dos filhos autistas.

Neste sentido, os itinerários de acolhimento, oração e espiritualidade do 8º Plano Diocesano de Pastoral (2018-2023) são ferramentas necessárias para serem implementadas na Catequese Inclusiva.
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As crianças autistas precisam conhecer o amor de Deus
A história do garoto Antônio Carlos Garofalo Tonezer, 10 anos, é contada por seu pai, o analista de logística, José Antônio Tonezer, 48 anos, ambos da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, no Jardim Sônia Maria, em Mauá. O diagnóstico do transtorno do espectro autista aconteceu quando seu filho tinha apenas dois anos.
“Desde então seguimos com terapias multidisciplinares e medicações. Ele tem autismo de grau moderado o que possibilita muitas coisas”, recorda.

Neste momento de reclusão, as crises nervosas e os movimentos repetitivos do Antônio “filho” aumentaram muito. “Não pensamos que a igreja aceitaria nosso filho para Catequese”, exclama. “Foi e é muito importante. Porque essas crianças necessitam conhecer a Deus. Saber do Seu amor por nós e o que Ele espera que façamos”, atesta o Antônio “pai”.

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Apesar dos avanços, a conscientização ainda é necessária
Para ele, a catequese ajuda a acalmar o coração e ensina o que é certo e o que é errado, ao revelar que sempre foi muito bem recebido pelo pároco Pe. André Rodrigues da Silva, pelos catequistas e paroquianos da igreja. “Meu filho ficou muito emocionado em receber a comunhão e nós também”, confidencia.

Entretanto, na opinião do analista de logística, ainda é necessário que haja um trabalho de esclarecimento e conscientização sobre pessoas com deficiência para que sejam incluídos e acolhidos, pois infelizmente a rejeição e o preconceito ainda existem na sociedade.

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A frase
“Vamos divulgar a catequese para os autistas, para quem tem síndrome de down e para tantas outras pessoas. Aproximá-los do amor e dos ensinamentos de Deus é, além de tudo, uma forma de tratamento dessas almas tão maravilhosas” Os desafios das adaptações ao universo online

Mãe de Marcos Paulo Moreira da Silva, 12 anos, a dona de casa Márcia de Campos Moreira da Silva, 46 anos, percebeu mudanças no comportamento do filho durante as aulas de catequese, principalmente em relação às videochamadas. “Ele não queria fazer. Estava acostumado com as aulas presenciais”, frisa. Marcos Paulo contaria com a ajuda de um integrante da família para se adaptar à “catequese tecnológica”. “O pai dele disse: “se você gosta de utilizar o celular para jogos, vai gostar de participar das aulas, também”. Deu certo”, vibra Márcia.

Segundo a paroquiana da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, no Jardim Zaíra, em Mauá, a adaptação trouxe um ponto positivo. “O Marcos começou a entregar as tarefas que a catequista pedia em primeira mão. A catequista Fran (Francisca) sempre ajudou-o na catequese presencial”
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A frase

“Pode parecer algo simples para muitos, mas na catequese o Marcos aprendeu a fazer o sinal da cruz, a rezar bem o Pai Nosso e a Ave Maria, fundamental para a evangelização”

Leia mais:
Os desafios da Catequese Inclusiva em tempos de pandemia
Mães de autistas: um aprendizado de amor e de empatia com o próximo

 
 

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