Diocese de Santo André

Santo André Apóstolo: a história do pescador de homens

A Solenidade de Santo André Apóstolo acontece no dia 30 de novembro. E neste mês que celebramos o padroeiro diocesano, a Diocese de Santo André apresenta uma série com três capítulos que recorda a história daquele escolhido por Jesus Cristo para ser “o pescador de homens”.
Durante três semanas conheceremos a relação do santo com a Diocese de Santo André; porque a sede do governo da Igreja Católica no ABC fica na cidade andreense; a construção do edifício-sede da Cúria Diocesana e a homenagem ao Santo André Apóstolo; bem como a devoção e o olhar dos fiéis sobre o padroeiro da diocese. Para iniciar essa viagem pela história desse discípulo de Jesus, vamos relembrar neste Primeiro Capítulo quem era André e o seu legado para a Igreja. Filho de um pescador da Galiléia de nome Jonas e irmão de Simão Pedro, André nasceu em Betsaida da Galiléia (Jo 1-44). Era o mais velho de uma família de cinco filhos: ele, Pedro e três irmãs.
André vivia em Cafarnaum e era seguidor de São João Batista, antes de ser apresentado a Jesus. Reconheceu Jesus imediatamente como sendo o Messias e foi o seu primeiro Apóstolo.

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Um homem da Igreja
Foi André que apresentou Jesus a seu irmão Pedro. Com Pedro, Tiago e João formava o núcleo dos Apóstolos de Jesus. É mencionado no Novo Testamento como estando presente nos mais importantes eventos da vida e missão de Jesus. Após a ressurreição de Cristo e Sua Ascensão, André recebeu o Dom de Pentecostes com os outros Apóstolos.

“Santo André, um homem da Igreja. Isso é bonito de considerar numa época em que nós somos tentados a sermos cristãos sem igreja, sem comunidade. Porque o individualismo é tão grande. Mas Deus tratou de chamar e salvar em comunidade. Ele chama você, como chamou os apóstolos. Mas depois você tem que segui-lo, fazendo parte de uma comunidade”, disse o bispo diocesano Dom Pedro Carlos Cipollini, durante homilia da Solenidade de Santo André Apóstolo, em 2018.
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O primeiro escolhido
O grande serviço de André foi o de aconselhar Pedro, Tiago e João a respeito da escolha dos primeiros missionários que foram expedidos para proclamar o Evangelho do Reino, e também o de aconselhar a esses primeiros líderes sobre a organização dos assuntos administrativos. Sabemos que Jesus buscava os mais humildes para serem discípulos e seus seguidores. O primeiro a ser chamado foi André. André era discípulo de João Batista…E se tornou discípulo incondicional de Jesus. André é alguém que dedica tempo a procurar Jesus. Tirou aquele dia todo para ficar com Jesus. E nós, quanto tempo reservamos para estarmos Jesus?

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Fidelidade a Cristo
Em sua caminhada como apóstolo e defensor do Reino de Deus, André escapou várias vezes da prisão e de julgamentos. Algumas dessas fugas contou com a ajuda de anjos. Enfrentou demônios, salvou um barco naufragado cheio de gente, sofreu perseguições e foi atacado por multidões enfurecidas.

Foi crucificado numa cruz em forma de X, como é representado em sua imagem. André foi amarrado, não pregado, de modo que seu sofrimento foi mais prolongado. Ainda na cruz ele continuou a pregar por dois dias.  Seu martírio ocorreu no reinado do Imperador Nero em 30 de novembro de 60 d.C.
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Missionário e acolhedor

Para falar desse legado e correlacionar com a identidade da história diocesana, Dom Pedro cita as prioridades do primeiro Sínodo Diocesano (2016-2017), Acolhida e Missão, em sintonia com os episódios da vida de André. “Nosso sínodo colocou como meta justamente ser uma igreja de acolhida, como André acolheu aqueles que queriam ver Jesus. Queremos ser uma igreja que acolhe todos que querem ver Jesus. Uma igreja capaz de mostrar Jesus. André acolhe os estrangeiros que querem conhecer Jesus. Mas também é o homem da missão, ao percorrer Ásia Menor e Grécia, lugares desconhecidos para um judeu”, evidencia. André é uma inspiração para o despertar das vocações sacerdotais e religiosas em nossa diocese durante o Ano Vocacional, uma vez que acolheu ao chamado para seguir Cristo. “Sigam-me e eu fareis de vocês pescadores de homens” (Mt 4,18).
Santo André é Patrono da Escócia, Rússia, Grécia, Burgundy, Espanha, Sicília, Baixa Áustria, Nápoles, Ravenna, Brescia, Amalfi, Manila, Bruges, Bordeaux e Patras.

 

*Com informações da Diocese de Santo André e do Blog O Apóstolo

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