Diocese de Santo André

São João Batista: Aquele que anuncia solenemente a chegada do Messias

O santo que é uma ponte entre o Antigo e o Novo Testamento

O mês de junho é fortemente marcado pelas festas chamadas de festas juninas. Estas festas decorrem das comemorações de Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo.

Não pretendo indicar qual seria o santo mais importante, porém, gostaria de ressaltar alguns aspectos, no mínimo, curiosos no que diz respeito a São João.

Em primeiro lugar: São João pertence ao Antigo ou ao Novo Testamento, biblicamente falando? É a vinda de Jesus quem determina o Antigo e o Novo Testamento. Assim, pontuar São João Batista torna-se uma tarefa, no mínimo, controversa; Ele é anunciado antes da vinda de Jesus, aparece na época de Jesus e é martirizado antes de Jesus assumir publicamente a sua missão. Podemos, por assim dizer, que São João Batista é uma ponte de ligação entre os dois testamentos.

São João Batista é o único, excetuando Jesus e Nossa Senhora, que celebramos o seu nascimento e o seu martírio; nascimento no dia 24 de junho, baseado no texto de São Lucas (1,36), e no dia 29 de agosto o seu martírio, conforme a tradição. Isto denota, não somente a devoção a São João Batista, como também, a sua importância para a Igreja. São João Batista é chamado o precursor de Jesus que já O reconhece ainda no ventre de Isabel (cf. Lc 1,44). Ele é quem anunciará de forma solene a chegada do Messias, o Cristo Jesus (cf. Jo 1,35-39 e paralelos).

Assim, as comemorações religiosas de São João são justificadas e devem ser incentivadas.

Ao lado destas festas religiosas, e não desligadas delas, temos as comemorações de São João, realizadas, sobretudo, no nordeste do Brasil. Trata-se de uma tradição composta por várias culturas. Os portugueses trouxeram esta comemoração que foi bem aceita, tanto pela cultura indígena, quanto, pelos africanos existentes no Brasil. Assim, esta festa é sempre acompanhada da fogueira, canjica, pipoca e tantas outras guloseimas da época. Não falta a quadrilha, influenciada pelos franceses que aqui se estabeleceram por um tempo. Também os fogos demarcam a influência chinesa, os descobridores da pólvora.

No restante do país, temos as tradicionais quermesses que não deixam de registrar as comemorações juninas, ou, como alguns preferem chamar, festas joaninas. Portanto, vamos preservar a religiosidade popular, que tem bases bíblicas, celebrando São João e os demais santos do mês de junho. Temos somente a ganhar religiosa e culturalmente falando.

Pe. José Pedro Teixeira de Jesus 

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