Diocese de Santo André

“Fé é essencial para superar Covid-19”, diz enfermeira na linha de frente

A Diocese de Santo André prossegue nesta quinta-feira (02/07) com a série especial “Curados para Amar”, que reúne depoimentos de pessoas que superaram as adversidades e venceram a batalha contra a Covid-19. Nesta edição conheceremos a história da enfermeira que atua no Hospital Estadual Mário Covas – Santo André – , Angélica Fernanda Candido Silva, 41 anos, que participa das missas na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, na Região Santo André – Leste.

A profissional da linha de frente nos conta sobre o momento em que soube do teste positivo para o novo coronavírus, o processo de recuperação e o trabalho durante a pandemia.

“A mensagem que deixo é nunca perder a fé. Ela é essencial para a recuperação. Tenham cautela. Ainda não temos uma cura, nem vacina. O autocuidado é fundamental”, aponta.

 

Os sintomas

Fernanda teve ciência do diagnóstico no dia 23 de abril, por meio de e-mail. Dois dias antes desconfiara da doença, após apresentar dores de cabeça e no corpo, principalmente nas articulações. Além das dificuldades na visão, mesmo num ambiente claro.

“Fui ao médico, fiz a coleta, pediram para eu manter isolamento social e não precisei ficar internada. No hospital, liguei para meu esposo e pedi para que fosse à casa da minha mãe com os dois filhos (6 e 8 anos). Quando retornei, já não estavam mais em casa. Pude aguardar em casa o diagnóstico sair, no prazo de dois dias, e desde então fiquei sozinha em casa”, recorda.

 

O resultado

Quando soube do teste positivo para Covid-19, Fernanda ficou apreensiva. A profissional da saúde revela o momento em que soube do diagnóstico. “Quando apareceu os primeiros casos de pacientes e colegas no hospital que se afastaram por causa da doença, a sensação foi de medo. Porque é uma doença nova que os cientistas estão procurando uma vacina e uma cura. Quando recebi o teste positivo, a primeira coisa foi rezar muito para eu não contaminar ninguém e voltar recuperada”, conta.

Fernanda relembra que os médicos e enfermeiros acompanhavam os noticiários pela televisão e saberiam mais cedo ou mais tarde, que a pandemia chegaria ao Brasil. “Trabalhar na linha de frente é uma sensação constante de medo, ficamos impotentes desse vírus, mas temos que ser fortes e firmes na fé”, pondera.

 

Desafios na rotina

Fernanda afirma que a rotina de muitos profissionais da saúde mudou com a chegada da pandemia. Segundo ela, algumas pessoas costumam fazer pré-julgamentos a quem está na linha de frente. “Não andamos na rua com o uniforme de trabalho.  Alguns acham que transmitimos a doença e agem com desrespeito”,  revela a enfermeira, ao dizer que já soube de casos de agressões verbais e físicas.

“Temos a orientação de se trocar antes de sair de casa ou do trabalho, principalmente quem utiliza condução como ônibus”, avisa.

 

Sem perder a fé

Como mensagem de esperança, Fernanda pede que as pessoas confiem no trabalho da ciência e dos profissionais da saúde, mas principalmente que a fé esteja aliada à medicina.

“Quando me contaminei pude aprofundar ainda mais a minha fé em Nossa Senhora Aparecida. Sempre rezei pelos familiares, colegas de hospital, amigos e pedindo a Deus para que abençoasse essa linha de frente no combate ao coronavírus”, comenta.

Enquanto a vacina não chega, Fernanda reforça todos os cuidados necessários para evitar ainda mais a propagação desse vírus diante da flexibilização no estado paulista.

“O autocuidado é fundamental. Fazer a higiene das mãos com água e sabão, andar com álcool gel, usar máscara e evitar aglomerações. Vamos ter fé e paciência que este momento difícil passará”, finaliza.

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