Diocese de Santo André

Altar da catedral diocesana é dedicada a Deus

Na manhã do sábado, 22 de março de 2025, a Catedral Nossa Senhora do Carmo, em Santo André, aconteceu a solene missa de dedicação do novo Altar, presidida por Dom Pedro Carlos Cipollini, bispo diocesano. A celebração também contou com a bênção da nova pia batismal e da Mesa da Palavra (ambão), elementos centrais no presbitério da igreja-mãe da Diocese de Santo André.

A missa seguiu os ritos próprios da dedicação do altar, iniciando com a bênção da pia batismal, cujas águas representam o nascimento da vida nova em Cristo. Em seguida, foi realizada a aspersão da comunidade e do altar, como sinal de purificação e recordação do batismo.

Antes da a liturgia da Palavra, foi realizada a bênção da nova Mesa da Palavra, de onde a Sagrada Escritura será proclamada, fortalecendo a fé do povo de Deus.

Na homilia, Dom Pedro destacou que a dedicação do altar é repleta de significado espiritual, especialmente neste Ano Santo da Esperança. Ressaltou que o altar é símbolo do próprio Cristo: “Ele é o local de encontro com o Pai; ao mesmo tempo que é altar, é sacrifício e sacerdote. Em Jesus temos um altar do qual jorra a vida para a Igreja, sua esposa”, afirmou. E ainda reforçou que, diante do altar, somos chamados à reconciliação e ao perdão, como nos ensina o Evangelho: “Temos que ter no coração ao menos o desejo de perdoar e de reconciliar-se; desta forma, nossa oferenda está em sintonia com Jesus, que morreu perdoando seus assassinos”. (leia a homilia completa, clicando aqui).

Em clima de reverência, os presentes acompanharam cada etapa da dedicação do novo altar, que foi iniciada com a deposição das relíquias de santos sob a pedra: Santo André Apóstolo e Mártir, São Camilo de Lellis, Santa Gemma Galgani e o Beato Donizetti Tavares de Lima. Este gesto lembra que a Igreja se edifica sobre o testemunho dos mártires e santos, cuja fé sustenta a caminhada do povo de Deus.

Na sequência, Dom Pedro proferiu a prece solene de dedicação, consagrando o altar como lugar sagrado. A pedra foi então ungida com o Óleo do Santo Crisma, tornando-se sinal visível de Cristo, o Ungido do Pai. Em seguida, o altar recebeu o incenso, cujas espirais perfumadas subiram ao céu como símbolo das orações e oferendas do povo fiel. Por fim, o altar foi revestido com as toalhas litúrgicas e iluminado, revelando sua beleza e lembrando que Cristo é a luz do mundo, que resplandece em sua Igreja.

Dom Pedro explicou que a reforma do presbitério foi necessária para adequar o espaço litúrgico às orientações do Concílio Vaticano II, segundo a constituição Sacrosanctum Concilium. Agora, a Pia Batismal e a Mesa da Palavra ocupam os lados do presbitério, e o altar está ao centro, conforme propõe a liturgia renovada. Ao fundo, permanece a cátedra episcopal, fixa, como sinal da missão do bispo como pastor da diocese.

O altar anteriormente utilizado na Catedral, de grandes dimensões, foi doado à Paróquia São Camilo de Lellis, no bairro Camilópolis, onde se adequou perfeitamente ao espaço da igreja matriz. Dom Pedro fez questão de agradecer de modo especial à comunidade de São Camilo e ao Padre Marcos Vinícius, que acolheram com alegria esse altar histórico.

Ao final da celebração, o bispo também agradeceu todas as paróquias que colaboraram com a reforma do presbitério, permitindo que esse momento se tornasse realidade. Estendeu ainda sua gratidão ao Padre Joel Nery, pároco da Catedral e vigário geral, por sua dedicação e cuidado ao longo de todo o processo.

“Que este altar que hoje dedicamos seja para nós símbolo de Cristo, que tanto ama a Igreja e por ela se entrega continuamente, para que ela seja sempre mais parecida com Ele. Que daqui jorrem, para toda a nossa Diocese, toda bênção e graça de Deus”, concluiu Dom Pedro.

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