Diocese de Santo André

Matriz de Boa Viagem celebra Padroeiro dos Trabalhadores

No dia em que celebramos a Festa de São José Operário, 1º de maio, a Pastoral Operária da Diocese de Santo André celebrou a Santa Missa na manhã de segunda-feira, na Basílica Menor de Nossa Senhora de Boa Viagem, em São Bernardo do campo.

São quatro décadas em que os trabalhadores e trabalhadoras se reúnem para celebrar seu padroeiro e o Dia dos Trabalhadores, instituído em 1886, decorrente de uma greve operária que aconteceu em Chicago, nos Estados Unidos, que teve como causa melhores condições de trabalho.

Antecedendo a celebração, no lado de fora, na praça da matriz, foram refletidas pautas sobre as dificuldades dos trabalhadores, sobre a fome, racismo, desemprego e a violência nas escolas. Como também é tradição, a economia solidária se fez presente através das barracas, que vendiam produtos em prol das famílias.

A celebração Eucarística foi presidida pelo vigário geral, Padre Joel Nery, enviado pelo bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, que não pode estar presente devido a ordenação episcopal do Monsenhor Marcelo Antônio, que foi nomeado Bispo Auxiliar da Diocese de Santo Amaro, pelo Papa Francisco.

Estiveram presentes na celebração o assessor diocesano da pastoral, Padre Luiz Tofanelli; o pároco da matriz de Boa Viagem, Padre Alejandro Cifuentes, CS; diáconos e demais presbíteros.

O vigário geral mencionou a ligação de São José Operário com o Dia do Trabalho:

“Papa Pio XII em 1955, diante de mais de 200 mil pessoas na Praça de São Pedro, cristianizou a festa civil, para dignificar os frutos do esforço humano através do trabalho, escolheu São José Operário como patrono dos trabalhadores. O carpinteiro, reconhecido por ser pai, assim acolhendo na família de Nazaré, o Filho de Deus encarnado. Queremos reafirmar em forma solene a dignidade do trabalho, a fim de que inspire na vida social as leis da equitativa repartição de direitos e deveres. E assim, dando sentido cristão a esta festa ou a esse dia que já era então desde 1889, vivido como Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras.”

Voltando-se para a liturgia do dia, Padre Joel falou sobre o Livro do Gênesis:

“Hoje na Palavra Proclamada, Deus criou esse mundo e o viu como bom. E na conclusão da criação, que escutamos hoje do Livro do Gênesis, Deus viu que tudo o que criou era muito bom  ao fazer a pessoa humana à sua imagem e semelhança, e colocá-lo como responsável para cuidar, para continuar a sua obra, pela nossa obra, pelo nosso trabalho. Deus que cria tudo e na teologia do Seu Amor, saiu de si e fez tudo o que fez. Para nós que cremos, Deus é a fonte e a origem de tudo e por sua obra de amor. “

Padre Luiz falou sobre a importância de celebrar o dia 1 de maio:

“Ao celebrar o primeiro de maio fazemos a memória histórica da luta dos trabalhadores pela melhora das condições de trabalho. Que está à frente é a Pastoral Operária, composta por trabalhadores(as) do meio urbano. Não ficamos no passado e reatualizamos direitos conquistados que foram ameaçados. Neste contexto de todos terem “Teto, Terra e Trabalho”, a Igreja assume sua posição profética de ser voz daqueles que não tem voz e vez nesta sociedade. Repudiamos todas as formas de atentado contra a vida, pois desejamos que todos tenham vida em abundância. Através da conscientização popular vamos atuando por um futuro melhor de modo a formarmos uma sociedade justa e solidária.”

No final da celebração, a Pastoral Operária leu uma mensagem a todos os presentes, frisando a importância do trabalho digno a todos, e que a força vem de Deus, e da resiliência que o povo tem diante das atribulações de uma economia desigual e exploradora.

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