Diocese de Santo André

Graça recebida, graça distribuída

Conheça um pouco mais sobre o Grupo Esperança Viva (GEV)

Fazer o bem ao próximo por amor a Deus, que me tirou do fundo do poço. Pode-se dizer que este é o lema de Eduardo Miranda Corrêa, que já passou por tratamento devido à dependência química e atualmente coordena o Grupo Esperança Viva (GEV), em Mauá. O grupo é de autoajuda e trabalha com pessoas envolvidas direta ou indiretamente com o alcoolismo, drogas e até depressão.
Presente no Brasil e em mais dez países, o GEV está ligado à Fazenda da Esperança, em Guaratinguetá-SP. A Fazenda é uma comunidade terapêutica que atua na recuperação de dependentes químicos, com trabalho baseado na convivência em família, processo pedagógico e espiritualidade. Já o GEV apóia as pessoas que terminaram o tratamento na Fazenda e os familiares dos dependentes durante e depois do tratamento.
Foi na Fazenda da Esperança que Eduardo passou aproximadamente um ano entre 2010 e 2011 para se recuperar do vício do alcoolismo e das drogas, depois de quase “15 anos que ficou no fundo do poço”. A mudança de vida começou com o auxílio de seu tio, o Pe. Adenízio Leonardo Miranda, pároco da Santa Rita de Cássia, em Santo André, que escreveu a carta para a Fazenda e depois levou Eduardo até lá.
Com receio, Eduardo pensou que não cumpriria o tratamento, mas o acolhimento o fez mudar de opinião. Após o período na Fazenda, o resultado foi sua recuperação, como também a vontade de ajudar quem passa pelo mesmo problema. “Não há alegria maior que dar a vida ao amigo”, justificou. “Depois que saí da Fazenda, comecei a me desprender de tudo e mudei de meu estilo de vida”, disse.
Antes residente em São Carlos-SP, foi morar em Mauá, onde tem muitos parentes, e iniciou romarias à Fazenda. Contudo, em 2013, Deus o colocou para iniciar o GEV na Paróquia São Pedro Apóstolo em Mauá. Graças ao grupo, mais de 30 pessoas já foram encaminhadas à Fazenda da Esperança. “Além deles, atualmente há dois missionários, que saíram daqui e atuam na Fazenda”, contou.
O trabalho também trouxe voluntários que se envolveram com o GEV e aprenderam a amar o grupo. Um destes é Sandro Gomes Moura, de Ribeirão Pires. “Tive um sobrinho com problemas de drogas. Minha esposa e eu conseguimos encaminhá-lo para a Fazenda, graças ao GEV de Mauá. Começamos a participar das reuniões durante o tratamento e gostei do trabalho. Meu sobrinho já saiu e está bem, graças a Deus, enquanto minha esposa e eu nos tornamos voluntários”, contou Sandro.
Segundo Eduardo, são estes testemunhos que ajudam a continuar o projeto. “Esta é nossa retribuição quando vemos famílias felizes. Não entendia quem era o meu próximo e a Fazenda me mostrou como vivenciar este amor com o outro”, disse Eduardo.
Para conhecer melhor o trabalho do GEV, basta ir à reunião, que acontece todas as terças-feiras, a partir das 19h15, na Paróquia São Pedro Apóstolo (Rua São Pedro, 80, Vila Guarani – Mauá). O grupo é aberto a todos.

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