Diocese de Santo André

Finados: Arcebispo explica que cristianismo nos dá a resposta para a sede de infinito

Com a proximidade do Dia de Finados – 2 de novembro –, o Arcebispo de Passo Fundo, Dom Rodolfo Weber, recordou que “a sede de infinito pode afastar a reflexão sobre o tema do morrer”. Por outro lado, explicou que “o cristianismo vem em socorro desta angústia humana, ao apresentar o maior presente que Deus nos dá: a vida eterna”.

Em seu recente artigo intitulado ‘Jesus chorou… Vede como ele o amava’, o Prelado abordou a questão da morte e como os homens lidam com essa realidade.  Segundo ele, “ter consciência da finitude e conviver com a morte suscita interrogações e a busca de sentido para o viver e o morrer”.

Ao admitir que muitos carregam em si marcas do sofrimento da morte e alguns têm dificuldades para se restabelecer, Dom Weber lembrou que também “Jesus Cristo, verdadeiro Deus e homem, quando se encontra em situações de morte envolve-se profundamente”. Ele citou, por exemplo, a morte de Lázaro, o enterro da viúva de Naim e até mesmo quando Cristo estava às vésperas de sua paixão e morte na cruz, quando rezou: “Sinto uma tristeza mortal! (…) Afasta de mim este cálice”.

O Arcebispo sublinha que “o credo cristão culmina na proclamação da ressurreição dos mortos e na vida eterna”. Nesse sentido, cita os ensinamentos do próprio Jesus: “’Teu irmão ressuscitará. (…) Eu sou a ressurreição. Quem crê em mim, ainda que tenha morrido, viverá. E todo aquele que vive e crê em mim, não morrerá jamais. Crês nisto?’ (Jo 11, 23-26)”.

Entretanto, ressalta que não se trata apenas de crer, uma vez que “através dos rituais, a crença torna-se visível”. Por isso, explica que “a Igreja motiva a visita aos cemitérios no Dia de Finados, como também em outras oportunidades, e a participação nas celebrações litúrgicas fúnebres”.

Tal motivação por parte da Igreja se deve às seguintes razões: “a) o credo cristão professa a comunhão dos santos, isto é, os batizados estão unidos em Cristo, sejam vivos ou falecidos; b) a solidariedade para com os familiares dos falecidos; c) oração pelos falecidos, suplicando a misericórdia divina”.

Lembrando que rezar pelos mortos é uma obra de misericórdia, Dom Weber explicou que “visitar e cuidar dos cemitérios é uma atitude de respeito com as pessoas que colaboraram na construção da história familiar, da cidade, que transmitiram ciência, tecnologia, valores e a fé”.

“É uma oportunidade para meditar sobre o mistério da vida, da morte e da eternidade. Estes mortos, aos olhos humanos, provocam a consciência dos vivos para o legado que deixarão”, afirma.

Outra atitude significativa, de acordo com o Arcebispo, é levar flores, que “manifestam o reconhecimento e a gratidão”.

Dom Weber assinala ainda a prática de acender velas, as quais, “na fé cristã católica, são símbolo do Cristo Ressuscitado e da fé na vida eterna”. “O fogo da vela é luz, é calor, é sacrifício, é purificação. A cera, que vai se consumindo lentamente, é imagem da vida que foi se sacrificando (no sentido de tomar sacro, sagrado) até a chama se apagar por ter-se cumprido a missão na terra”, acrescenta.

Por fim, Dom Rodolfo Weber considera que “levar a sério a limitação humana, que tem na morte física o limite insuperável, é o melhor convite para valorização, o cuidado e a promoção da vida”. Conforme pontua, “é um grito para viver bem e se ocupar daquilo que tem valor de eternidade”.

Fonte: ACI Digital

Compartilhe:

nomeacoes

Nomeações e provisões – 14/05/2025

Carta Pastoral

Leão XIV: um Papa que nasce da escuta e da esperança

A vida e história de Papa Leão XIV: Robertum Franciscum Prevost

CARPINTEIRO DE NAZARÉ

Padre Marcos Vinicius, em entrevista ao Diário do Grande ABC, fala sobre o legado de Papa Francisco e o processo de sucessão papal

Jovens lotam santuário em missa dedicada ao Beato Carlo Acutis

Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Fátima celebra 50 anos de história no Ferrazópolis

RH da Diocese promove ação de conscientização ambiental com colaboradores da Cúria