Diocese de Santo André

Agentes da “Defesa da Vida” têm palestra motivadora

A Comissão Diocesana em Defesa da Vida, da Diocese de Santo André realizou mais uma palestra motivadora para seus agentes. Desta vez com o Padre Guilherme Sanches que falou sobre “Os Desafios Pastorais Atuais e a Defesa da Vida Plena”. O encontro foi na noite de segunda-feira, (18/09), no auditório da Mitra Diocesana, na Praça do Carmo, 36, no Centro de Santo André.

Padre Guilherme, que é Secretário Episcopal, escolheu abordar a realidade atual onde a Igreja, e os cristãos estão inseridos. Explicitou a forma do mundo secular vivenciar sentimentos e situações, onde a forma rápida com que tudo se transforma acaba afetando o ser humano. “Hoje nada mais dura muito. Até as amizades são efêmeras, tudo se dilui muito velozmente diante de nós”.

O palestrante ainda citou a força da comunicação, para o bem e para o mal, a sua influencia e a forma de manipulação. E de como o tempo tem nos afetado imensamente. “A gente não quer esperar muito nem o almoço ficar pronto, quanto mais por uma vida boa depois que morrermos”.

As perguntas que mais fazemos são: Qual o caminho que estamos tomando? Ele será pior o atual? O que será que vem depois? E o padre respondeu: “O passado não era melhor! Não adianta voltar lá. Ou continuar nele”.

Sobre os desafios específicos, abordou desta forma: “A comunicação é dificultada entre pai e filho. O dialogo entre gerações não é fácil. E isto se reflete também na Igreja, que é a voz moral da sociedade, mas que passa a não ser seguida.

Temos também a violência que é exercida nas famílias. “O violento é violento em qualquer ambiente. Até mesmo dentro da igreja, não importando o grau que ocupa dentro da comunidade religiosa”.

A incidência do trabalho sobre a família também foi comentada. “Antigamente as pessoas trabalhavam para sustentar a sua família. Hoje, com a possibilidade de escolhas sobre o que e como trabalhar, levam as pessoas a um prazer nesta missão. E como pode dar prazer, acaba sendo mais valorizada do que a própria família”.

Outro tema trabalhado foi a dependência aos vícios, de qualquer vicio. “A gente é levado a pensar nos vícios como drogas, bebidas, mas o fato é que estamos nos tornando uma sociedade viciada, em, por exemplo, em redes sociais, em games. E isto tem tomado um grande tempo na vida das pessoas. E como resultado ouvimos cada vez mais frases como: Eu não tenho tempo, e Eu não posso me comprometer”.

Levando sua palestra para a parte final, Padre Guilherme recordou São Francisco: “Senhor renove a tua Igreja, a partir de mim”. E a fala de Papa Francisco ao encerrar o Sínodo da Família: “Deus não tem medo das coisas novas, por isso Ele sempre está nos surpreendendo. Abrindo nossos corações e nos guiando de maneiras inesperadas”.

E disse: “Nenhuma situação é maior do que uma pessoa. Temos olhado o fato e esquecido de ver o ser humano. É preciso encontrar o que é bom e certo no outro grupo, na outra pessoa. Olhar através da lente que é a fonte do Evangelho. Praticar o cultivo da aceitação do outro, valorizar o tempo para a escuta. Trabalharmos para que Pastoral seja intensa e vigorosa, vivenciar o cultivo da medicina da misericórdia, manifestarmos a alegria. Enfim, ser igreja como igreja na igreja. Se não fizermos o gesto, o Espírito Santo vai procurar quem o faça. Até mesmo alguém de outra denominação religiosa, como as pessoas da Universal que visitam  e convivem com os detentos, com um dinamismos e uma força que se torna um exemplo para nós”, concluiu.

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