Diocese de Santo André

Dimensão Caritativa do Dízimo

Nas últimas semanas, nos propomos a refletir sobre as dimensões do dízimo, a partir do Documento 106 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, CNBB, que são as dimensões religiosa, eclesial, caritativa e missionária. Para este mês, abordaremos a quarta e última dimensão do dízimo trazida pelo documento: a dimensão caritativa.

Não podemos esquecer que um aspecto importante da espiritualidade do dízimo é a nossa relação com Deus Pai. Devolvemos a Ele, em gratidão, parte do que recebemos dele mesmo como bem para nossas vidas. Portanto, ser dizimista é ser grato. Essa gratidão se expande e alcança gestos concretos de solidariedade e amor ao irmão.

Dízimo é dom de si em vista do próximo

As necessidades dos nossos irmãos e irmãs não podem passar por nós despercebidas. Muito pelo contrário, devemos sempre estar atentos aos sofrimentos e às dificuldades do próximo. A base da espiritualidade cristã é o amor incondicional e universal.
Basta lembrarmos da parábola do Bom Samaritano para compreendermos o papel do dizimista mediante o irmão pobre e sofredor. O samaritano anônimo do evangelho de são Lucas (Cf. Lc 10, 25ss) passa por um caminho qualquer e se depara com um desconhecido, espancado a tal modo que – diz o evangelho – ficou quase morto. Contudo, ele se aproxima, trata suas feridas e, levando-o para uma pensão, recomenda o seu cuidado. Vemos, portanto, que a relação do dízimo e a partilha com os mais pobres transborda na distribuição dos bens e no dom de si mesmo em favor do próximo.

A pergunta do doutor da lei a Jesus que originou a parábola – “Quem é o meu próximo?” – é respondida pelo Mestre evocando o uso da misericórdia. Ser dizimista é ser misericordioso com o próximo.

Caridade e dízimo

O dízimo fornece o suporte financeiro necessário para a organização institucional da caridade na Igreja. Na sua carta Deus caritas est, o papa emérito Bento XVI afirmou que a caridade com os pobres “é uma dimensão constitutiva da missão da Igreja e expressão irrenunciável da sua própria essência”. Portanto, celebrar a partilha no dízimo é partir da nossa fé e alcançar a necessidade de inúmeros irmãos.

Agir com misericórdia com os mais pobres, isso é ser dizimista!

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