Diocese de Santo André

Crônicas da Vida Consagrada

A Catedral Nossa Senhora do Carmo, foi sede no último sábado 02/02 da missa em Ação de Graças ao 23º Dia Mundial da Vida Consagrada. A celebração foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini.
E para coroar esse dia especial, ouvimos relatos daquelas pessoas que abriram mão de outras prioridades do cotidiano para mergulharem fundo no modo de vida a serviço de Deus e do próximo.
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Despertar na infância

Irmã do Instituto das Filhas de São José, Selma Müller completa 46 anos da profissão religiosa, realizada em 1973. Ela conta que o interesse pela vida consagrada surgiu desde pequenina. “Eu morava em Salto, estudei no Colégio das Filhas de São José. Com seis anos de idade olhava para aquelas mulheres e dizia: quero ser igual elas”, confessa.
Ir. Selma entrou para a vida religiosa aos 22 anos, passando por grupos de Jovens e Legião de Maria até chegar a Santo André. “Lecionei, me dediquei à Catequese e fortalecemos o carisma cuidando dos idosos”, acrescenta, ao revelar que a Casa São José, na Vila Alpina, em Santo André, completará 50 anos da sua fundação em 2020.

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Coração franciscano

A história do frei Márcio Patrício Monteiro, 30 anos, revela que nem sempre a primeira experiência será a única na vida religiosa de uma pessoa. Depois de permanecer durante sete anos nos estudos para o sacerdócio, na Diocese de Marília, aos 26 anos ele descobriu a estrada que o levaria para a Ordem dos Frades Menores Capuchinhos, conhecida também como Ordem de São Francisco.
“Foi providência divina. A fraternidade tocou meu coração e fez despertar o chamado inicial. Quando Jesus fixa os olhos em ti, não dá para desviar para a direita ou para a esquerda. É corresponder o olhar”, salienta. Ele chegou a residir em Teresópolis, no Rio de Janeiro, e professou os votos em novembro do ano passado, sendo transferido para a Paróquia Santo Antônio, Vila Alpina, em Santo André. “Meu coração é grato a Deus pela oportunidade de seguir a Igreja, através dos passos de são Francisco de Assis”, agradece.

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Presentes sagrados

Um quadro e um livro. Esses foram os objetos que levaram a dona de casa Regina dos Santos Pereira, 67 anos, paroquiana da Nossa Senhora das Graças, em Santo André, a enveredar como membro do Apostolado da Oração.
“Quando casei, ganhei um quadro do Sagrado Coração de Jesus de um tio que estudou para ser padre. Foi um presente de casamento. Depois ganhei um livro do apostolado e isso fez com que eu participasse ativamente do movimento até hoje”, recorda ela que tem uma família de devotos ao Sagrado Coração de Jesus.
“Minha avó, minha mãe e meu pai sempre participavam. É uma força muito grande no coração”, frisa Regina, que fez aniversário na primeira sexta-feira do mês, data em que a Igreja celebra a devoção ao coração de Cristo.

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Fé mineira

Nascida em Três Pontas, sul de Minas Gerais, a assistente social Helena Dias Vilela, 36 anos, admite que a família exerceu forte influência sobre a entrada para a vida consagrada. “Meus pais sempre foram de muita fé. Então, cresci neste ambiente religioso e católico”, relembra a religiosa do Instituto das Pequenas Irmãs de Santa Teresa do Menino Jesus, no Jardim Zaíra, em Mauá. “Sempre fui catequista. Essa atividade de estar próxima do altar, de servir a liturgia que despertou a vocação”, emenda.

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