Diocese de Santo André

Ordenado diácono, Oberdan assume missão a serviço do povo de Deus

“Quero estar no meio do povo, quero viver no serviço e aí nós encontramos a verdadeira alegria”. As palavras do recém-ordenado diácono Oberdan Santana revelam o espírito de servir a Deus e ao próximo, num dos momentos mais importantes de sua vida rumo ao sacerdócio, durante a celebração realizada na noite de sexta-feira (31/05), na Paróquia São Pedro Apóstolo, na Vila Guarani, em Mauá.

Na Festa da Visitação de Nossa Senhora com a presença de cerca de 500 pessoas, a missa foi presidida pelo bispo da Diocese de Santo André, Dom Pedro Carlos Cipollini, e concelebrada pelos padres religiosos de Sion, além de sacerdotes e seminaristas diocesanos que auxiliaram na ordenação diaconal.

Da Congregação dos Religiosos de Nossa Senhora de Sion e adotando o lema “Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc 1, 36), Oberdan expressava contentamento diante da nova missão assumida por ele, ao citar trecho da homilia do bispo diocesano para exemplificar os desafios da atuação na igreja e na sociedade. “Dom Pedro disse bem na celebração, o sentido de todo ministério é o serviço na comunidade, ao povo de Deus. E o meu objetivo, a partir de agora, é utilizar toda formação que recebi a serviço do povo. Não quero viver no egoísmo, isolado, como impera hoje em nossa sociedade, e sim no meio do povo”, ressalta.

Oberdan Santana da Silva nasceu em Alto Alegre, município do interior de São Paulo da Macrorregião Araçatuba, distante aproximadamente 500 km da capital paulista. Completará 28 anos no próximo dia 14 de julho. Estudou filosofia, teologia e pedagogia. Atualmente é diretor do Colégio Sion.
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Apoio da família

Os pais de Oberdan não esconderam a felicidade e emoção em ver o filho realizar um sonho, que teve início desde a infância, quando frequentava a igreja e atuava como coroinha.  “Quando o Oberdan terminou o ensino médio disse para mim: ‘Pai, acho que minha vocação é religiosa’. Nunca fui contra. Sempre apoiei, rezo e peço a Deus que ilumine o caminho dele”, revela o policial militar aposentado Fernando Bezerra da Silva, 53 anos.
“Estou emocionada. Tenho meu filho como um amigo. É um menino que me dá muita felicidade, muito religioso. Sempre que passo por momentos difíceis converso com ele. Estou muito feliz. Momento muito lindo”, conta Luíza Reis. 48 anos.

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Conselhos para a missão

“A liturgia prescreve ao bispo que use a dalmática quando vai ordenar alguém. A dalmática é a veste própria do diácono, para que ninguém se esqueça que o serviço é o tipo, a forma de todo ministério nos três graus:diaconato, presbiterado e episcopado. Sem a perspectiva de colocar a vida a serviço, todos os ministros ordenados são candidatos ao fracasso e a tristeza”, alerta.
A reflexão de Dom Pedro ao novo diácono reforça a ideia transmitida a toda a humanidade por Jesus Cristo, que escolheu vir para servir e não para ser servido, compartilhando sua vida aos mais pobres, pregando o perdão e a misericórdia no mundo.
“Como diz o Papa Francisco, ir as periferias existenciais, onde as pessoas tem sede de vida, da presença amorosa, de um ministro que pode estar junto sinalizando Aquele que está no meio de nós. Jesus, Aquele que nos ama. Que o Senhor faça feliz, no seu ministério, Oberdan. Com essa vontade de servir ao modo de Jesus, com Jesus e in persona christi (ou seja, na pessoa de Jesus), emprestando todo seu ser para Cristo”, orienta.
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Rito da ordenação

Antes do início da homilia, Dom Pedro chama o candidato ao diácono que será ordenado para subir ao altar. Após a reflexão, o bispo faz um breve interrogatório. Em seguida, Oberdan prostra-se ao chão acompanha o canto da ladainha entoado pela assembleia. Concluída a ladainha, Dom Pedro faz a imposição das mãos sobre o eleito, uma oração e o ordenado recebe a dalmática para a paramentação. O bispo entrega o evangeliário a Oberdan. A missa prossegue com o recém-ordenado diácono participando da comunhão com Dom Pedro e os demais padres no altar.

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