Diocese de Santo André

Pascom colhe frutos de iniciativas como legados pós-pandemia

As reportagens especiais sobre as iniciativas da Pastoral da Comunicação da Diocese de Santo André prosseguem nesta quarta-feira (13/05), como preparação para o 54º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que será celebrado no dia 24 de maio.

Nessa segunda parte, o leitor saberá como o aprendizado e experiência adquirida durante a quarentena contribuirá para uma igreja mais comunicativa, humana e próxima dos fiéis na transição pós-pandemia. Nos próximos dias também será divulgada a programação da Semana da Comunicação Diocesana, que será realizada pelas redes sociais.

Caminho sem volta

De acordo com a coordenadora diocesana da Pastoral da Comunicação, Fernanda Minichello, a elaboração da programação das lives da Diocese de Santo André foi um projeto assertivo neste período de isolamento social, que atendeu uma demanda de pessoas sedentas por ouvir o evangelho e interagir nas transmissões dos mais variados temas. “Tudo isso nos trouxe para um caminho sem volta. Muitos pedidos em nossas lives para que continuemos com as formações online, uma vez que as formações presenciais acontecem na Cúria, nas paróquias ou regionais. Entendemos as dificuldades das pessoas de estarem nesses locais muitas vezes com dificuldades de transporte, de não ter com quem deixar os filhos pequenos”, salienta.

“Diante disso, essas transmissões online possibilitam que as pessoas assistam de suas casas, com a família, exercendo outra atividade, simultaneamente, que não possam sair para outros lugares”, frisa. Segundo o assessor diocesano dos departamentos de Comunicação e do Jurídico e Imobiliário, Pe. Marcos Vinícius Wanderlei da Silva, esses meses de aprendizado e troca de experiências alimentaram a espiritualidade e aproximaram ainda mais os fiéis, por meio das mídias sociais.   “Creio que também há proximidade maior entre os agentes, apesar de ser virtual. Mas a forma como tudo acabou se entrelaçando, neste sentido comunicacional vejo a graça de Deus. Após voltarmos (aos encontros presenciais), a vida não será mais a mesma. A forma de comunicar não dá para voltar atrás, retroceder”, avalia. O administrador paroquial da Paróquia São Geraldo Magella (Região Santo André – Leste) diz que o caminho é avançar cada vez mais para águas profundas na evangelização, pelos meios de comunicação social.
“As pessoas querem que esses projetos continuem pós-pandemia, para que nós possamos ir a todo mundo e anunciar o evangelho e a Boa Nova do Reino de Deus”, destaca.

Solidariedade e companheirismo

Para o assessor seminarista da Pascom Diocesana, Gustavo Laureano, este tempo de isolamento também serviu para estreitar laços. “Nós estamos nos preocupando mais uns com os outros, sendo solidários e caridosos. Quando pudermos estarmos juntos, reunidos em comunidade, esse espírito deve se manter, não apenas virtualmente, mas presencialmente, valorizando a presença dos irmãos. Além disso, sabemos que as dificuldades nos acompanham ao longo da vida; com a comunidade, nos apoiamos mutuamente, superando os empecilhos”, sintetiza. Nesta análise, mesmo numa situação extrema como essa, a evangelização pode acontecer, mostrando que devemos ter criatividade para pensar novos jeitos, novos modelos de pastoral que cheguem a todos e que auxiliem no encontro pessoal com Cristo.

“Saímos fortalecidos e rendendo graças a Deus, Aquele que tira coisas boas até mesmo das adversidades, pela oportunidade de crescer na fé e na vivência comunitária, mesmo neste tempo”, comenta. Nessa mesma linha de pensamento, a coordenadora da Pascom na Região Santo André – Utinga, Palloma Santos, acredita que este momento trará muitos frutos e novas perspectivas da missão evangelizadora em nossa diocese, na prática do 8º Plano Diocesano de Pastoral.
“Nós enquanto Igreja estamos passando por esse processo de muitos desafios. Ser presença em meio ao distanciamento social, com esperança e fé. Reforçando o acolhimento entre as pessoas, assim como nos recorda o 8º Plano de Pastoral, e nos conscientizarmos que somos partes da Igreja, onde quer que estejamos”, aponta.

Presença e participação

O isolamento social promoveu um distanciamento físico entre as pessoas. As igrejas sem celebrações com a presença de fiéis precisaram se adaptar aos novos tempos, utilizando a tecnologia para aproximar padres dos paroquianos. É o que afirma a agente da Pascom, Ana Cláudia, da Paróquia São Judas Tadeu (Ribeirão Pires).
“Acredito que essa quarentena deixará marcas muito profundas. Não somente os fiéis sentem faltam da igreja, hoje, como a igreja sente falta dos fiéis. Então, essas transmissões das missas e das orações visam mais participação e presença na vida da comunidade neste momento em que estamos distantes, mas próximos na evangelização”, analisa. Para o coordenador regional da Pascom Diadema, Paulo França, o Paulinho, esse período despertou o interesse de muitas pessoas que não tinham familiaridade com a internet e projeta a continuidade desse trabalho que adquiriu visibilidade durante a pandemia.

“Muita gente demonstrou disposição em colaborar conosco, na evangelização online e percebemos a vontade dessas pessoas em continuar após a pandemia. Chegamos num ponto que essas iniciativas incentivaram aqueles que tinham receio de participar das redes sociais. De registrar fotos, gravar vídeos. Algo desafiador, mas que destaca a grande importância dos meios de comunicação na evangelização em nossas paróquias”, afirma.
Da Paróquia São Benedito (Região São Bernardo – Anchieta), a agente da Pascom, Tirzah Vitorino, entende que o desafio superado pela ausência de eventos presenciais suscitará mais empatia e unidade entre os paroquianos.

“Sentimos a necessidade de evangelizarmos pelas redes sociais, mesmo diante das dificuldades. Temos muita esperança que dê tudo certo e continue após a pandemia”, constata.

Mensagem de otimismo

O coordenador do Departamento de Comunicação da Diocese de Santo André, Pe. Tiago Silva, enumera três pontos do aprendizado e experiência para o período pós pandemia:

“Primeiramente, a mensagem do evangelho deve chegar as pessoas, independentemente do que aconteça; segundo, não nos esquecermos jamais dos doentes, idosos e daqueles que de alguma forma estão isolados. E terceiro, nós temos a capacidade de sempre se reinventar. O evangelho diz: “Eis que faço novas todas as coisas” (Apocalipse 21,5). E neste tempo de Páscoa, testemunhamos o evangelho sendo anunciado. O mesmo evangelho, mas de formas novas, de formas inteligentes e renovadas”, ressalta Pe. Tiago, que também é assessor da Comissão Episcopal para a Comunicação da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia (Região Centro – Santo André).

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