A pandemia da Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus, tem alterado a rotina e o cronograma de muitas pastorais e movimentos na Diocese de Santo André. Sem a possibilidade de atividades presenciais e atendendo orientações para evitar aglomerações, o momento é de adaptação como preparação para o “novo normal”, como tem sido tratada a projeção para a reabertura gradual dos trabalhos, assim que o ambiente estiver minimamente seguro para a retomada.
Enquanto isso, a dica é ficar em casa e acompanhar as lives diárias da programação diocesana. Uma delas acontecerá no próximo sábado (23/05), às 14h, no Programa Momento Pastoral que receberá o assessor diocesano da Pastoral do Menor, Pe. Leandro Alves Figueredo. A transmissão poderá ser acompanhada pelas mídias sociais da Diocese (Facebook e YouTube).
Antes, Pe. Leandro, que também é pároco da Paróquia Santa Rita de Cássia, em Diadema, participou de uma conversa com a reportagem Diocese de Santo André sobre as adaptações e iniciativas durante o período de quarentena. Confira!
Padre Leandro, satisfação ter um bate-papo com o senhor e atualizarmos as informações em relação ao trabalho de adaptação da Pastoral do Menor durante esse período de isolamento social.
Nossos trabalhos da Pastoral do Menor e adaptações durante os tempos de pandemia têm acontecido com a maioria dos segmentos da sociedade, através de telefonemas e grupos de WhatsApp. Enviamos as atividades, dependendo da idade um pouco maior de adolescência, já chegando a fase adulta, utilizamos muitas vezes o recurso da videoconferência.
Claro que isso depende do cadastro e da possibilidade de contato com as famílias. Em não ocorrendo mais o contato presencial, atualmente realizamos nosso trabalho apenas por esses meios de comunicação.
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Conte-nos mais sobre o conteúdo desse trabalho e os objetivos neste momento de quarentena.
Continuamos o trabalho administrativo e com os educadores, por esses meios, também. Formando e acolhendo jovens, trabalhando temáticas. Assim também na Fundação Casa, por exemplo. Pediram que enviássemos vídeos de filmes e no final de cada exibição, surgiam as perguntas para nós respondermos pela internet.
Então, esse é o trabalho socioeducativo que a pastoral realiza com esses jovens e com essas famílias. De acolhida, de sempre estar acompanhando-os, independente das circunstâncias sociais, históricas e necessárias. Até com a entrega de alimentos, a assistência também mudou. Ao invés de estar servindo-os, o que é mais comum antes da Covid-19, então esses alimentos são enviados agora para essas famílias. A adaptação ocorreu dessa forma, também.
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Quais os desafios e iniciativas importantes nestes tempos de pandemia?
O desafio da Pastoral do Menor é como poder se relacionar com a educação, com as escolas, no convívio com as famílias. De se reinventar, através desses meios na internet. Nas redes sociais acompanharmos nossas famílias e orientá-las. É uma necessidade muito grande que temos de identificar aquilo que é mais urgente, orientar como a família deve manter os cuidados e a vigilância nestes tempos de pandemia. O tema maior é a Covid-19, a preocupação com o contágio. Esse primeiro desafio de fazer com que todo mundo se precavesse, que se cuidasse e assim, para depois retomarmos as nossas atividades aos poucos. Se adaptarmos como toda a sociedade e não perder a nossa proposta de orientação e acolhida socioeducativa.
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Muito obrigado pela entrevista, padre Leandro. Aproveite e deixe uma mensagem a todos os diocesanos?
A mensagem que deixo para todos os diocesanos é de grande esperança, fé e amor. De se reinventar. E diante das situações de reinvenção, nós vamos ter um tempo de adaptação, observaremos os recursos que nós temos, analisaremos os dados. Neste momento, por telefone, mensagem, e-mail, o contato mais simples que seja, uma vez por semana. É muito importante que não percamos a nossa atividade pastoral. Acompanhando as missas pelo Facebook, rezando em casa. Então, veja é dessa forma atualmente, pois não estamos com todos os elementos necessários, mas precisamos manter o nosso propósito de vida. Não abandonar e jogar tudo para o alto. Isso não resolve nada. Só bagunça a nossa vida e até enfraquece a nossa história, a nossa vida fé.Muito pelo contrário. Precisamos estar confiantes e queremos continuar testemunhando. A Campanha da Fraternidade deste ano nos ajuda a pensar muito sobre isso “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). É isso que precisamos continuarmos a fazer por todos aqueles que esperam a nossa ajuda. Deu abençoe e um grande abraço. Conte conosco!
Ajude a divulgar os trabalhos pastorais, por meio do site e os contatos nas mídias sociais:
– https://www.facebook.com/pastoraldomenordiocesesa/