Os assessores das Comissões Episcopais Pastorais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se reuniram na manhã desta terça-feira, 19 de outubro, virtualmente, para mais uma reunião ordinária. O encontro contou ainda com a presença das secretárias e secretários executivos dos 19 Regionais da CNBB.
Tratou-se, segundo o secretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Marcus Barbosa Guimarães, de um encontro com caráter mais de estudo do Grupo de Assessores com o foco na reflexão sobre a XVI Assembleia Geral do Sínodo dos Bispos e no Documento Preparatório e do Vade mecum para o Sínodo 2023, cujo tema: “Por uma Igreja Sinodal: comunhão, participação e missão”.
O grupo mesmo se desafiou a estudar os documentos a partir de algumas perguntas orientadoras ao invés de convidar um especialista no assunto. Os participantes foram motivados a refletir sobre a seguintes perguntas: Segundo sua compreensão, quais seriam as três principais ideias constantes do Documento Preparatório? Por que você destaca esses aspectos? O que há neles de tão importante? Quais os aspectos de conteúdo que merecem nossa atenção para que a reflexão avance? Quais são os pontos controversos, não unívocos, pouco claros, sobre os quais precisamos dedicar mais atenção? Que indicações podemos recolher para a nossa missão como Equipe de Animação Nacional?
Sintonia com a caminhada a Igreja
De acordo com o padre Marcus conhecer bem o conteúdo e a proposta do Sínodo 2023 é fundamental para a missão dos assessores e assessoras das comissões episcopais de pastoral da CNBB. “Hoje procuramos nos debruçar, com profundidade, no Documento Preparatório e no Vade mecum Ecumênico do Sínodo 2023 para estarmos numa maior sintonia com a caminhada da Igreja e oferecermos nossos frutos de comunhão, participação e missão para uma Igreja Sinodal”, disse.
Segundo o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenados e a Vida Consagrada da CNBB, padre Juarez Albino Destro, reuniões formativas e de partilha de estudos são fundamentais para que os diversos serviços dos assessores, de diferentes comissões e organismos, sejam realizados “em conjunto”, interligados, garantindo maior eficiência na evangelização como um todo. “Estas reuniões fortalecem a missão e, ao mesmo tempo, os próprios assessores, cientes de que formamos um time”, avaliou.
A assessora da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e Cooperação Intereclesial da CNBB, irmã Sandra Regina Amada destacou o caráter especial desta reunião com a inclusão dos secretários-executivos dos 19 regionais da CNBB e de alguns coordenadores de pastorais de dioceses para o estudo do processo sinodal. “É sempre bom ouvir e partilhar das contribuições sobre a reflexão do processo sinodal nas várias regiões da Igreja do Brasil dentro do processo sinodal que a Igreja universal já iniciou”, avaliou.
A religiosa avalia que os documentos preparatórios reforçam o Sínodo como um processo participativo, um caminho sinodal que é parte constitutiva da identidade da Igreja. “O Sínodo é um grande evento eclesial missionário na história da Igreja aberto à condução pela ação do Espírito Santo que aponta para uma necessidade vital de abertura e escuta”, disse.
Para a irmã Sandra, as palavras que resumem este evento sinodal a partir da missão são proximidade, sensibilidade e conversão. “O caminho Sinodal para ser relevante exige inclusão de todas as instâncias da vida eclesial e da sociedade em geral. Então o estilo sinodal deve ser compreendido e assumido por toda a Igreja em saída para que realmente seja relevante no hoje da nossa humanidade”, aponta.
Fonte: CNBB