Nos dias 8 e 9 de março, as igrejas de todo o mundo vivenciaram as 24 horas para o Senhor, atendendo ao apelo do Papa Francisco, sendo uma oportunidade única de comunhão profunda, tanto com Deus quanto com toda a sua Igreja, e as dez regiões pastorais da Diocese de Santo André se mobilizaram em oração e unidade, atendendo as confissões e adorando ao Senhor.
Este ano o evento abordou o tema “Caminhar numa vida nova” (Rm 6,4), focando na renovação e na redenção proporcionadas pela misericórdia divina. O propósito é demonstrar como o perdão pode ser um agente transformador na vida das pessoas, promovendo uma sensação de renovação.
A missa de abertura diocesana foi realizada na Paróquia Santo André, matriz da cidade de Santo André, no dia 8 de março, e foi presidida por Dom Pedro Carlos Cipollini, contando com a presença do pároco, Padre Tiago Síbula, do vigário, Padre José Raphael Júnior, e do diácono transitório, Willian Maia.
Em sua homilia, Dom Pedro abordou a importância da conversão e do amor cristão, destacando a celebração da Quaresma na diocese com a temática da Campanha da Fraternidade e a iniciativa “24 horas para o Senhor”, inspirada pelo Papa Francisco:
“A Palavra de Deus aqui proclamada nesse momento, é um grande apelo à nossa conversão. Estamos vivenciando na nossa diocese a Quaresma com este tema tão bonito da Campanha da Fraternidade… Mas hoje também vivenciamos as 24 horas para o Senhor, um desejo do Papa Francisco, para nos mostrar a grande misericórdia de Deus”.
Ele falou sobre a realização de mutirões de confissão nas paróquias, visando intensificar o momento de misericórdia e a adoração ao Santíssimo, e durante sua fala, refletiu sobre o conceito de amor na visão cristã, citando a encíclica “Deus caritas est” de Papa Bento XVI. Ele explorou as diferentes palavras que expressam amor, destacando a importância do amor ágape, ou seja, o amor desinteressado que busca o bem do outro: “O amor é que nos salva. O amor é o maior dos mandamentos… O Papa Bento XVI fala sobre o amor de uma forma muito bonita e clara, elucidativa”, afirmou, discorrendo sobre as nuances do amor Eros, Philia, Cáritas e Ágape.
A homilia concluiu com um apelo à prática do amor verdadeiro e à imitação de Cristo, que se sacrifica pelo bem dos outros. Dom Pedro ressaltou a importância da missa e dos sacramentos como meios de fortalecer a capacidade de amar segundo o exemplo divino:
“O amor nos torna semelhantes a nosso Pai do céu, por isso é o maior mandamento, mas também o mais difícil de se praticar. E é por isso que nós devemos vir à Missa, receber os sacramentos, nos confessar, receber a Santa Eucaristia para adquirir a capacidade de amar como Deus ama, porque Deus é amor e quem ama pertence a Deus. Peçamos então ao Senhor este dom. O amor jamais passará, é a síntese de todos os dons de Deus. Que o Senhor, através da Eucaristia, aumente em nós o amor e converta o nosso coração para vivermos essa palavra que ouvimos e que acabamos de meditar.”
Ao final da missa, os fiéis se mantiveram em silêncio e oração, retornando a adoração ao Santíssimo Sacramento, conduzida pelo diácono Willian.
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