Diocese de Santo André

Catedral diocesana celebra 66 anos de dedicação a Deus

A missa solene em ação de graças pelos 66 anos de dedicação da Catedral Nossa Senhora do Carmo, aconteceu na noite do dia 22 de agosto. A celebração foi presidida pelo bispo diocesano, Dom Pedro Carlos Cipollini, e concelebrada pelo pároco e vigário geral, Padre Joel Nery, pelo vigário da catedral, Padre William Maia, e pelo secretário episcopal, Padre Camilo Gonçalves de Lima.

Em sua homilia, Dom Pedro abordou profundamente o significado espiritual dessa data, refletindo sobre o simbolismo das velas acesas durante a celebração: 

“As velas acesas simbolizam a nossa alegria, nossa fé que recebemos dos 12 apóstolos. Sobre eles foi fundada a Igreja, e a celebração nos remete a esse Evangelho tão bonito, misterioso, mas tão apropriado para o que estamos celebrando nesta Santa Eucaristia.”

O bispo continuou, explicando que a catedral, casa mãe da diocese,  não é apenas um marco arquitetônico, mas o coração espiritual da Diocese de Santo André. Ele observou que essa igreja, construída em pedra, simboliza algo muito maior — a igreja formada por “pedras vivas”, que são os próprios fiéis. Ao falar sobre Jesus Cristo como o verdadeiro templo e santuário de Deus, ele reforçou que a celebração da dedicação é, na verdade, uma celebração da Igreja viva, composta por pessoas onde a presença de Deus se manifesta, tanto no coração de cada um quanto na comunidade reunida: 

“Jesus Cristo é o verdadeiro templo, o santuário de Deus. Por isso, celebrar a dedicação de um santuário é celebrar a Igreja de pedras vivas que somos nós, Corpo de Cristo. A Igreja de pessoas é também local de manifestação de Deus, local onde Deus está presente no coração de cada um e na comunidade onde dois ou mais estão reunidos.”

Concluindo sua homilia, Dom Pedro ressaltou a singularidade da catedral como o centro da vida diocesana. Ele afirmou que a catedral é a igreja principal da diocese, destacando que nenhuma basílica, santuário, igreja ou templo tem maior importância do que a catedral, e simboliza, sintetiza e sinaliza toda a Igreja Particular que constitui a Diocese de Santo André. Ele também enfatizou que a celebração da dedicação da catedral representa um momento para reafirmar a unidade da diocese e reconhecer a importância desse espaço sagrado como lugar de encontro, oração e fortalecimento espiritual para todos os fiéis.

A história da Catedral remonta a 18 de julho de 1954, quando o Papa Pio XII assinou a Bula “Archidiocesis Sancti Pauli”, separando o território do ABC da Arquidiocese de São Paulo e criando a Diocese de Santo André, confiada a Dom Jorge Marcos de Oliveira. A antiga Paróquia Nossa Senhora do Carmo foi elevada à condição de catedral diocesana devido à sua localização central, de fácil acesso aos habitantes dos cinco municípios, ao seu estilo arquitetônico neogótico, e por possuir a estrutura necessária para acolher a sede do bispado. A casa paroquial foi convertida em residência episcopal, e o piso superior do salão paroquial passou a abrigar a sede da Cúria Diocesana.

Quatro anos depois, em 22 de agosto de 1958, após a conclusão das pinturas da nave central e das capelas laterais pelos irmãos Enrico e Fernando Bastiglia, ocorreu a celebração da Dedicação da Igreja e Consagração do altar-mor, presidida por Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro. No altar-mor da Catedral, estão depositadas relíquias de São Sebastião e de Santa Maria Goretti.

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